Questões de Concurso
Sobre crase em português
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I - O juízo acerca da especialidade do labor depende necessariamente da análise fático-probatória, em concreto, de diversos fatores, tais como o reconhecimento de atividades e agentes nocivos às trabalhadoras.
II - Essa dicotomia é de significado simples, se definido por si só, dada a força com que cada termo encerra, embora, à vezes, se entrelacem, visto se confundirem ou serem sinônimos uns dos outros.
III - O prazo decadencial não flui em se tratando de ato omissivo, isto é, quando a autoridade coatora, devidamente provocada, não responde à solicitação do requerente, renovando-se a omissão enquanto não houver resposta à pretensão deduzida.
IV - A reincidência, apesar de tratar-se de critério subjetivo, remete a critério objetivo e deve ser excepcionada da regra para análise do princípio da insignificância, já que não está sujeita a interpretações diversas.
Brasileiros já podem solicitar autorização de viagem para o Reino Unido
Por Julia Buckley
(Disponível em: www.cnnbrasil.com.br/viagemegastronomia/viagem/brasileiros-ja-podem-solicitar-autorizacaode-viagem-para-reino-unido-veja-como/ – texto adaptado especialmente para esta prova)
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Mundo preto e branco
Era um mundo preto e branco. Todo o planeta consistia apenas em branco, preto, cinza e suas respectivas tonalidades.
As pessoas caminhavam sob um céu ônix durante o dia e sob um manto carvão a noite. A humanidade consistia em 5 raças: branco, preto, cinza, granizo e chumbo.
Mas, em uma estranha manhã, o céu amanheceu azul. As flores carvão tornaram-se vermelhas, amarelas, verdes cintilantes. Em todo o planeta, mares cinzas ganharam tonalidades de verde e azul. E as planícies desbotadas reverberavam cores múltiplas.
Naquele dia, as pessoas entraram em pânico. Anunciaram o fim do mundo. Prantearam, fizeram cortes em si mesmas, imploraram misericórdia.
No entanto, sem qualquer explicação, o fenômeno durou apenas um dia. Na manhã seguinte, quando o céu voltou a ser cinza ônix, as pessoas agradeceram por terem sobrevivido àquele dia apocalíptico.
Juliano Martins
(https://tudoportugues.com/cronicas-curtas-para-sala-de-aula/)
Qual das alternativas a seguir apresenta a explicação correta para o uso do sinal indicativo de crase na construção "às drogas atuais", presente no trecho analisado?


(O melhor de Hagar, o Horrível – v. 7. Dik Browne. Porto Alegre, RS: L&PM, 2016. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas dos quadrinhos.
Fomos convidados ______________ ____ 20 horas na porta do restaurante, _________choveu muito e não conseguimos chegar a tempo.
Imersão e inovação: o futuro pede uma educação além do acadêmico
Extraído de: https://www.metropoles.com/conteudo-especial/imersao-e-inovacao-o-futuro-pede-uma-educacao-alem-do-academico
“___ vezes, vou ___ feiras agropecuárias e, se compro algo, costumo pagar ___ vista.”
Assinale a alternativa que emprega adequadamente a crase em todas as lacunas:
Internet: <gov.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.
Mantendo-se a correção gramatical e o sentido do trecho “combate à dengue”, o termo “à” poderia ser substituído por da.
Leia o texto e responda a questão.
'O maior pesadelo é a desinformação', diz André Correa do Lago, presidente da COP 30 Embaixador afirmou que divulgar fake News sobre mudança do clima é crime. Côrrea do Lago participou de evento em São Paulo nesta sexta-feira (28).
André Correa do Lago, presidente da COP 30
Foto: Matheus Campos/Amcham
A menos de oito meses da COP 30, o presidente da conferência, André Côrrea do Lago, destacou que, entre os desafios dos próximos meses, "o maior pesadelo é a desinformação".
Ao lado do ministro em exercício de Mudança do Clima e Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, e do governador do Pará, Helder Barbalho, Côrrea do Lago participou do COP30 Business Fórum, evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), realizado nesta sextafeira (28) em São Paulo.
O diplomata afirmou que, até novembro, quando a conferência será realizada em Belém, no Pará, o objetivo é levar informação clara para todos os públicos. Ele reconheceu a própria responsabilidade: "Nós temos um pouco de culpa, nós, que cuidamos desse assunto, às vezes queremos guardar o tema para nós, e acabamos explicando as coisas de maneira muito complicada".
"Uma das coisas que temos que fazer nos próximos meses é explicar de maneira muito clara, mostrando que as negociações sobre o clima mudaram completamente a economia mundial".
Além de transmitir dados precisos, o diplomata abordou o desafio de enfrentar as mentiras sobre a crise climática, destacando o papel de liderança do Brasil nesse esforço.
"A COP 30 será uma ocasião muito importante porque o ano passado foi tão triste, em tantos países do mundo, tudo que aconteceu, e no fundo é um crime divulgar desinformação e fake news sobre mudança do clima", disse André Côrrea ao g1.
Paula Paiva Paulo, g1 — São Paulo, 28/03/2025
Leia o texto a seguir:
O céu ameaça a terra
Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentamse à noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a Terra.
Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.
Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...
Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, "mawir" na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.
O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada f lechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/3165/o-ceu-ameaca-a-terra. Acesso em 27/12/2024. Texto adaptado