Uma paciente de 34 anos queixa-se de fraqueza,
mal-estar, sensação de distensão abdominal e fezes
amolecidas ocasionalmente. Ela vem notando perda
ponderal progessiva, tendo reduzido seu peso em cerca
de 10 kg no último ano, mesmo não fazendo nenhuma
forma de dieta. Entre seus antecedentes mórbidos, relata transtorno de ansiedade-depressão, colecistectomia
laparoscópica e duas cirurgias ortopédicas para correção
de fraturas ocasionadas por traumas de baixo impacto.
Faz uso contínuo de escitalopram 20 mg ao dia. Sua mãe
faleceu aos 65 anos e era portadora de hipotireoidismo
e osteoporose severa. Seu pai faleceu aos 42 anos por
um infarto agudo do miocárdio. A paciente não fuma,
não ingere bebidas alcoólicas e faz uso esporádico de
maconha. Ao exame físico você observa uma paciente
com IMC 16 kg/m2
, descorada +/4, acianótica e anictérica.
O exame do aparelho cardiovascular revela um sopro
sistólico panfocal, enquanto a ausculta respiratória é
normal. O abdome é levemente distendido às custas de
gases, não sendo palpável nenhuma visceromegalia.
Observa-se ainda edema periférico discreto, queilite
angular e unhas esbranquiçadas e quebradiças.
Em relação ao caso acima, é correto afirmar: