Questões de Concurso Sobre transformações societárias, mundo do trabalho e estado capitalista em serviço social

As transformações em curso não envolvem a totalidade social, mas estratos sociais. 

A crise econômica que atualmente a sociedade capitalista vive é circunstancial. 

A globalização econômica está vinculada à financeirização do capitalismo.

As profundas transformações societárias emergentes desde o século XIX redesenharam amplamente o perfil do capitalismo contemporâneo. 

O projeto neoliberal viu‑se resumido no tríplice mote da estatização (da produção, das relações de trabalho), da regulamentação (das relações comerciais e dos circuitos financeiros) e do alargamento (do patrimônio estatal). 

No Brasil, é a partir dos anos 1940, momento em que a conjuntura nacional apresentava uma ampliação do mercado de trabalho devido à reestruturação produtiva, que se identifica uma presença maciça de assistentes sociais atuando em empresas.

Uma das demandas atuais e emergentes da atuação do assistente social no âmbito empresarial é realizar práticas educativas, com o objetivo de favorecer mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos do trabalhador, visando promover uma maior adequação ao processo produtivo. 

Apesar de o assistente social, na sua atuação em empresas, não interferir na reprodução social, esse profissional atua na contradição entre capital e trabalho, com o foco voltado a atender as demandas dos empregadores. 

O serviço social no campo empresarial é considerado como um espaço permeado por tensões e dissensos, no qual é inviável a articulação de estratégias que se vinculem ao projeto ético-profissional.

Algumas das frentes de trabalho para o assistente social nas empresas são: a gestão de recursos humanos; o desenvolvimento de equipes; a ação comunitária; a certificação social; e a educação ambiental. 

Fruto da disposição de jovens da ação católica, o curso de Serviço Social foi iniciado para a formação de profissionais do sexo feminino pela referência teórica franco-belga seguida da vertente norte-americana na perspectiva da ação social.

As pioneiras da Escola de Serviço Social no processo de urbanização e industrialização que avançara nos anos 1930 dirigiam sua ação às famílias operárias.

Até esse período, década de 1930, a “questão social” era tratada como “caso de polícia” pelos sucessivos governos, à base de forte repressão aos operários organizados e em luta.

Os socialistas, comunistas e anarquistas, se tornaram referência de um sindicalismo classista, autônomo, de organização desde os locais de trabalhos, de ênfase na ação direta, mobilizações massivas e greves regidas pelo princípio da democracia operária.

Para que o crescimento econômico capitalista se expandisse pautado na gestão taylorista da força de trabalho, em meados das décadas de 1930 e 1940, era necessário que o Estado neodesenvolvimentista implementasse programas sociais que atendessem às reivindicações dos trabalhadores e ao mesmo tempo liberasse a força de trabalho economicamente ativa dos gastos com serviços sociais, como educação e saúde, para que pudessem consumir.

criação do Estado de bem-estar social. 

nacionalização da produção de mercadorias.

valorização do trabalho humano.

hegemonia do capital financeiro. 

globalização através da regulação dos mercados. 

Por um distanciamento ainda maior entre os trabalhadores com emprego estável, dotados de força de trabalho altamente qualificada e com acesso a diretos trabalhistas e sociais, da larga parcela da população com trabalhos precários e temporários.

Pelo aumento da contratação direta de profissionais, valorização econômica e novos instrumentos tecnológicos de trabalho.  

Pelo crescimento do mercado de trabalho em detrimento do aumento do uso de tecnologias e melhores condições de trabalho.

Pelo aumento do trabalho informal na prestação de serviços, com direitos sociais e trabalhistas preservados através de ações do Estado.