Jardim (1992, p. 251) comenta a hipótese de que estaríamos vivendo uma segunda revolução industrial, “que se
convencionou chamar de era da informação, ideia consolidada dos últimos 30 anos a partir da constatação e das
consequências sociais do fato de que jamais se produziu, se armazenou e se disseminou tanta informação como nas
sociedades atuais”. A informação nesta sociedade torna-se elemento chave, e deve ser percebida como instrumento de
construção de memórias nacionais, coletivas, individuais ou institucionais, que pode influenciar na tomada de decisões
estratégicas, seja no âmbito público ou privado. No que se refere à arquivologia, um tipo de informação é objeto de seus
estudos e práticas laborais, a informação arquivística. Esta informação tem em seu cerne a característica de ser orgânica e
registrada. A natureza orgânica da informação arquivística relaciona-se ao fato de que ela é: