Questões de Concurso Sobre jornalismo para comunicação social
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Os conceitos de segmentação e interatividade podem ser entendidos no contexto contemporâneo das teorias de comunicação como variações do modelo estímulo-resposta iniciado pela pesquisa “administrativa americana”, na década de 20 do século passado, visto que, tanto naquela época como hoje, o que impera são os critérios mercadológicos e as estratégias para se atingir o público-alvo, independentemente de quaisquer interferências do contexto sociocultural.
A teoria hipodérmica é considerada ainda hoje como aquela que forneceu os principais paradigmas científicos para o estudo das ciências da comunicação. Entre tais paradigmas podem ser destacados: o modelo de Lasswell, que deu origem à análise de conteúdo e ao modelo do lead jornalístico, o paradigma funcionalista das relações públicas, o paradigma da dissonância cognitiva na publicidade e a espiral do silêncio.
A teoria crítica foi desenvolvida pela chamada Escola de Frankfurt e tinha como objetivo legitimar a atuação da indústria cultural nos países europeus, de acordo com os padrões desenvolvidos na sociedade de massas norte americana no contexto entreguerras (entre a 1.a e a 2.a Guerras Mundiais).
No Brasil, a teoria crítica proposta pela Escola de Frankfurt pode ser considerada uma das teorias sociais que exerceu maior influência teórica na comunidade acadêmica brasileira da área de comunicação social, a partir de estudos iniciados por pesquisadores das ciências sociais do eixo Rio – São Paulo – Brasília. Entre os cientistas sociais de maior relevância nesse processo, podem-se destacar: Gabriel Cohn (Comunicação e Indústria Cultural), Sérgio Miceli (A Noite da Madrinha), Renato Ortiz (A Moderna Tradição Brasileira) e Bárbara Freitag (A Teoria Crítica Ontem e Hoje). Na área de comunicação, entre as obras mais relevantes que expressam tal influência, podem ser mencionadas: O Capital da Notícia, de Ciro Marcondes Filho; Notícia: um Produto à Venda, de Cremilda Medina, e Televisão e Capitalismo, de Sérgio Caparelli.
CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo: Ática, 2007. p.17.
A partir do texto acima, pode-se afirmar que o discurso publicitário cumpre a sua finalidade nos três planos seguintes: