Questões de Concurso Sobre sociologia para professor - sociologia
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Ainda existe uma resistência muito grande no sistema de justiça em incorporar o paradigma da Lei Maria da Penha. Persiste uma construção da imagem das vítimas. O comportamento delas é submetido a um escrutínio moral no tribunal do júri. Por outro lado, há uma tendência à desumanização do autor dos crimes — que pode ter tido “um lapso”, “uma forte emoção”, ou pode ter bebido ou usado drogas, ou ser efetivamente um pervertido sexual, alguém que tem um comportamento monstruoso. Nunca o criminoso é o homem racional para quem a lei é dirigida. E isso oculta o conteúdo político da discussão sobre a desigualdade de gênero na sociedade. O discurso que é feito é sempre o de que aquele caso é pontual, uma tragédia individual, e não um episódio que é recorrente na sociedade.
Fernanda Matsuda. A violência doméstica fatal: o problema
do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014.
Internet:
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte a respeito de gênero e violência.
Embora possa tratar das questões de gênero sob a perspectiva
das ciências sociais, o professor deve ter ciência de que essas
questões são do âmbito da opinião e do comportamento
individual, devendo, por isso, considerar como
sociologicamente válido o que pensa cada aluno.
Ainda existe uma resistência muito grande no sistema de justiça em incorporar o paradigma da Lei Maria da Penha. Persiste uma construção da imagem das vítimas. O comportamento delas é submetido a um escrutínio moral no tribunal do júri. Por outro lado, há uma tendência à desumanização do autor dos crimes — que pode ter tido “um lapso”, “uma forte emoção”, ou pode ter bebido ou usado drogas, ou ser efetivamente um pervertido sexual, alguém que tem um comportamento monstruoso. Nunca o criminoso é o homem racional para quem a lei é dirigida. E isso oculta o conteúdo político da discussão sobre a desigualdade de gênero na sociedade. O discurso que é feito é sempre o de que aquele caso é pontual, uma tragédia individual, e não um episódio que é recorrente na sociedade.
Fernanda Matsuda. A violência doméstica fatal: o problema
do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014.
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Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte a respeito de gênero e violência.
Constitui objetivo do estudo das questões de gênero nas aulas
de sociologia evidenciar aos alunos as desigualdades sociais
que se disfarçam em diferenças biológicas.
Ainda existe uma resistência muito grande no sistema de justiça em incorporar o paradigma da Lei Maria da Penha. Persiste uma construção da imagem das vítimas. O comportamento delas é submetido a um escrutínio moral no tribunal do júri. Por outro lado, há uma tendência à desumanização do autor dos crimes — que pode ter tido “um lapso”, “uma forte emoção”, ou pode ter bebido ou usado drogas, ou ser efetivamente um pervertido sexual, alguém que tem um comportamento monstruoso. Nunca o criminoso é o homem racional para quem a lei é dirigida. E isso oculta o conteúdo político da discussão sobre a desigualdade de gênero na sociedade. O discurso que é feito é sempre o de que aquele caso é pontual, uma tragédia individual, e não um episódio que é recorrente na sociedade.
Fernanda Matsuda. A violência doméstica fatal: o problema
do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014.
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Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte a respeito de gênero e violência.
Gilberto Freyre caracterizou a família brasileira como
patriarcal: os senhores de engenho tudo podiam para satisfazer
suas vontades, mesmo que isso significasse agir com violência
contra mulheres brancas ou negras.
Ainda existe uma resistência muito grande no sistema de justiça em incorporar o paradigma da Lei Maria da Penha. Persiste uma construção da imagem das vítimas. O comportamento delas é submetido a um escrutínio moral no tribunal do júri. Por outro lado, há uma tendência à desumanização do autor dos crimes — que pode ter tido “um lapso”, “uma forte emoção”, ou pode ter bebido ou usado drogas, ou ser efetivamente um pervertido sexual, alguém que tem um comportamento monstruoso. Nunca o criminoso é o homem racional para quem a lei é dirigida. E isso oculta o conteúdo político da discussão sobre a desigualdade de gênero na sociedade. O discurso que é feito é sempre o de que aquele caso é pontual, uma tragédia individual, e não um episódio que é recorrente na sociedade.
Fernanda Matsuda. A violência doméstica fatal: o problema
do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014.
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Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte a respeito de gênero e violência.
Desde a década de 30 do século XX, ensaístas da sociologia
brasileira vêm mostrando que as mulheres são vítimas de
violência doméstica e sexual.
Com base na perspectiva do sociólogo Pierre Bourdieu, que teorizou a respeito das formas de reprodução das desigualdades sociais em ambiente escolar, julgue o item seguinte.
Parte da desigualdade social se reproduz na escola porque o
professor avalia positivamente o capital cultural adquirido fora
de sala de aula.