A ideia de “grupo aberto” é uma das matrizes para as práticas conjuntas em arte e
pôde ser observada em uma proposição artística de Hélio Oiticica para uma manifestação coletiva, no
Rio de Janeiro, em 1968. Essa manifestação se tratava de uma “experiência de grupo aberto” como
uma forma de contato direto. Fizeram parte dela os Parangolés de Oiticica e “O ovo” de Lygia Pape.
Ela foi inicialmente pensada por Oiticica para propor uma arte grupal e ao ar livre que superasse o
contexto de exposições e galerias. Na oportunidade, o público poderia se manifestar livremente,
participando das ações propostas pelos artistas. Nessas proposições vivenciais, aumenta-se a atuação
dos participantes, igualando-os em condições aos propositores. Tal manifestação coletiva é chamada
de: