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Sobre radiologia
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À tomografia computadorizada, os achados de espessamento e deslocamento lateral de prega ariepiglótica, dilatação de seio piriforme e dilatação de ventrículo laríngeo são sinais frequentemente observados de paralisia da prega vocal ipsilateral.
Leucemia e linfoma são responsáveis por 10% dos tumores orbitais na infância, e uma das formas mais comuns de comprometimento é o cloroma, tipicamente associado à leucemia linfoide aguda.
Rabdomiossarcoma é o câncer extraocular é mais comum em crianças, sendo bilateral em até 10% dos casos.
Os gliomas das vias ópticas representam o tumor intraconal mais comum da infância, têm aspecto de imagem específico à tomografia computadorizada e à ressonância magnética, e comprometimento bilateral é virtualmente diagnóstico de neurofibromatose 1.
Em portadores de retinoblastoma hereditário, a avaliação por imagem deve incluir todo o conteúdo craniano, pois o achado de lesões nas regiões pineal e parasselar indica doença metastática e influencia a conduta terapêutica e o prognóstico.
Na avaliação por tomografia computadorizada de criança com leucocoria, o achado de calcificação em lesão intraocular é específico para retinoblastoma, permitindo distinguir esta condição de outras lesões.
O retinoblastoma é a causa mais comum de leucocoria, que pode ser decorrente também de outras condições, denominadas pseudorretinoblastomas, as quais incluem doença de Coats, vítreo primário hiperplásico persistente, endoftalmite larvar e fibroplasia retrolental.
O sinal da cauda dural, que pode ser encontrado tanto em lesões extra-axiais como em lesões intra-axiais, de natureza neoplásica ou inflamatória, não é indicador específico de infiltração tumoral meníngea quando associado a tumor intracraniano, podendo representar apenas um processo reativo, caracterizado por vasocongestão e edema intersticial da dura-máter.
A espectroscopia de prótons por RM permite distinguir tumor recorrente de radionecrose, pois esta mostra desaparecimento de todos os metabólitos do espectro, à exceção dos lipídios livres, e o tumor recorrente ou residual apresenta pico persistente de colina e relação colina/N-acetil aspartato elevada.
A espectroscopia de prótons por RM permite discriminar infiltração tumoral de edema vasogênico perilesional, uma vez que este não modifica as razões metabólicas do espectro e aquela usualmente mostra aumento da colina e redução do N-acetil aspartato.
No uso de aplicador intracavitário que receberá fontes de Ir-192, é procedimento de garantia de qualidade verificar, por radiografias no paciente, com fontes simuladas, o posicionamento correto do aplicador antes da realização do tratamento com fontes reais.
A fonte de Ir-192 utilizada em braquiterapia é construída em forma de sementes, tendo em geral entre 6 mm e 7 mm de comprimento, 3 mm de comprimento ativo, 1,1 mm de diâmetro com 0,3 mm de espessura de encapsulamento de aço inoxidável.
O Ir-192 tem uma meia-vida de 74 semanas e decai por emissão beta e gama para o isótopo estável Pt-192. Os raios beta emitidos apresentam energia média de 530 keV.
As câmaras poço disponíveis comercialmente têm suportes que guiam a fonte para a posição correta. Entretanto, em geral, eles não são utilizados devido ao fato de que a geometria cilíndrica da câmara favorece o processo de coleta de cargas, dispensando o posicionamento ao longo do eixo central do tubo.
A câmara-poço utiliza um suporte para a fonte e é colocada externamente em um dispositivo revestido com um material especial semelhante ao isopor para evitar o aquecimento do ar dentro do volume sensível da câmara e da própria câmara.
Em uma câmara do tipo poço, a câmara de ionização é envolvida por uma blindagem de chumbo com a finalidade de proteger o operador e de reduzir a interferência nas medidas realizadas no caso de existência de outras fontes radioativas próximas ao local da dosimetria.
O fator bandeja é um dos fatores dosimétricos cujo valor deve ser verificado mensalmente.
Em equipamentos aceleradores lineares, aceita-se telêmetro com teste de qualidade admitindo uma tolerância de até 5 mm na distância fonte-isocentro.
Para telecobaltoterapia, a unidade deve dispor de uma barra ou outro sistema semelhante que permita o retorno manual da fonte em caso de travamento desta durante seu movimento.
Para um material semicondutor, com quatro elétrons na última camada e com seus átomos unidos à estrutura cristalina por uma ligação covalente, é introduzida uma impureza com cinco elétrons na última camada, que, nesse caso, recebe o nome de impureza receptora.