Questões de Concurso
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( ) Após a independência, o governo indiano decidiu pela unificação do território, promovendo a coexistência religiosa de hindus e muçulmanos.
( ) Uma das consequências da colonização britânica foi a permanência do sistema monárquico, que, mesmo após a independência, continuou sendo o sistema político adotado pela Índia até os dias atuais.
( ) O enfraquecimento da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial foi visto pelos indianos como uma oportunidade para pressionar as autoridades britânicas pela conquista da independência.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Para evitar equívocos chamamos de monarquia pluricontinental algo distinto de monarquia compósita. Para John Elliott, esta última monarquia era algo constituído por vários reinos, com estatutos próprios que preexistiam à formação de tal monarquia. Os vários reinos eram, desse modo, preservados, nos termos de suas formações originais, com seus corpos de leis, normas e direitos locais. Cada uma dessas unidades mantinha sua capacidade de autogoverno no interior de um complexo monárquico mais amplo. Nesse formato, o rei – o monarca – operava como a cabeça do corpo social, constituído pelos vários reinos que se mantinham regidos por suas regras coadunadas com as leis maiores editadas pela Coroa. A monarquia pluricontinental é entendida de modo bastante diverso. Nela há um só reino – o de Portugal –, uma só nobreza de solar, mas também diversas conquistas extra europeias. Nela há um grande conjunto de leis, regras e corporações – concelhos, corpos de ordenanças, irmandades, posturas, dentre vários outros elementos constitutivos – que engendram aderência e significado às diversas áreas vinculadas entre si e ao reino no interior dessa monarquia. Tratavam-se, na verdade, na América lusa, por exemplo, de poderes locais – no limite, se organizaram enquanto capitanias – que tomavam instituições sócio-organizacionais reinóis como referência para a formalização de sua organização social.
Adaptado de: FRAGOSO, João; Gouvêa, Maria de Fátima. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI-XVIII. Tempo, n. 27, p. 55.
Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que a monarquia
A necessidade das autoridades eclesiásticas por provas físicas dos fenômenos sagrados faz parte de um fenômeno mais amplo já observado pelos historiadores da espiritualidade feminina da Idade Média tardia: a predominância das mulheres entre as santas visionárias e a persistente tendência dos hagiógrafos masculinos de traduzir as experiências místicas internas de suas sujeitas femininas em sinais corporais perceptíveis, como estigmas, feridas sangrentas, lactação e outros fenômenos místicos. Isto conferiu uma importância especial aos corpos das mulheres santas, que eram vistas como recipientes de seus poderes sobrenaturais, e pode ser a razão pela qual os contemporâneos parecem ter embalsamado os corpos das futuras santas mais frequentemente do que os dos santos homens — um fato que ajuda a explicar a restrição das anatomias sagradas, nesse período, a corpos femininos. Por outro lado, esse foco nos corpos mortos das mulheres santas parece também ter refletido uma necessidade especial de prova por parte dos clérigos homens quando a santidade feminina estava em questão.
Adaptado de PARK, Katharine. The secrets of Women: Gender, Generation, and the Origins of Human Dissection. New York: Zone Books, 2006, pp. 58- 59.
Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que um dos elementos que explica a relação entre os corpos femininos e o contexto da Idade Média tardia foi
Um grande manto de florestas e charnecas cortado por clareiras cultivadas, mais ou menos férteis, tal é o aspecto da Cristandade – algo diferente do Oriente muçulmano, mundo de oásis em meio a desertos. Num local a madeira é rara e as árvores indicam a civilização, noutro a madeira é abundante e sinaliza a barbárie. A religião, que no Oriente nasceu ao abrigo das palmeiras, cresceu no Ocidente em detrimento das árvores, refúgio dos gênios pagãos que monges, santos e missionários abatem impiedosamente. Aqui, o progresso liga-se ao arroteamento, à luta e vitória sobre a mata cerrada, sobre os arbustos ou, quando necessário e o equipamento técnico e a coragem o permitem, sobre os bosques, sobre a floresta virgem. Mas a realidade palpitante é marcada por um conjunto de clareiras mais ou menos vastas, que correspondem a células econômicas, sociais e culturais. Por muito tempo o Ocidente medieval foi um aglomerado, uma justaposição de domínios, de castelos e de cidades surgidos no meio de extensões incultas e desertas. O deserto, aliás, era então a floresta. La se refugiavam os adeptos voluntários ou involuntários da fuga mundi. Eremitas, amantes, cavaleiros errantes, malfeitores, foras da lei.
Adaptado de LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Caxias do Sul: Edusc, 2005 pp. 123-124.
Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que o imaginário medieval ocidental entendia as florestas como espaços de
( ) Durante esse período, houve a isenção de tributos e a diminuição do controle militar romano nas províncias locais, o que favoreceu a harmonia social.
( ) Durante esse período, houve uma estagnação da expansão territorial e populacional, uma decisão deliberada com o objetivo de priorizar a prosperidade econômica das possessões já conquistadas.
( ) Durante esse período, houve consideráveis avanços na arquitetura, incluindo o desenvolvimento de estradas que facilitaram a conexão entre diversas localidades do Império.
As afirmativas são, respectivamente,
O sistema colonial implantado nas Américas pelos europeus moldou o espaço e a economia das colônias. Analise as afirmativas sobre o sistema colonial:
I. A colonização portuguesa no Brasil foi inicialmente marcada pela extração do pau-brasil, realizada com o auxílio de mão de obra indígena.
II. A adoção do sistema de plantation, baseado em grandes propriedades, monocultura e trabalho escravizado, foi essencial para a produção de açúcar no Brasil.
III. As colônias inglesas na América do Norte adotaram o mesmo sistema econômico das colônias espanholas, priorizando a exploração de ouro e prata.
Das afirmativas, pode-se afirmar que:
"O sistema feudal, consolidado durante a Alta Idade Média, caracterizou-se por uma economia agrária de subsistência e uma hierarquia social rigidamente estratificada. As relações de suserania e vassalagem estruturavam-se em pactos de fidelidade, mas as condições econômicas e sociais do feudo variavam consideravelmente entre diferentes regiões da Europa. Nesse contexto, a Igreja Católica desempenhou um papel central, não apenas como autoridade espiritual, mas também como grande proprietária de terras e mediadora de conflitos."
Com base no texto e nas análises de Le Goff (A Civilização do Ocidente Medieval) e Bloch (A Sociedade Feudal), assinale a alternativa correta:
I. A escrita cuneiforme da Mesopotâmia, desenvolvida pelos sumérios por volta de 3.200 a.C., representa o marco inicial da história registrada e foi amplamente utilizada na administração e no registro comercial.
II. O Código de Hamurabi é uma das primeiras compilações legais escritas da humanidade, e seus princípios refletem a concepção de justiça distributiva e proporcional predominante na Mesopotâmia antiga.
III. A centralização do poder no Egito faraônico baseava-se na legitimação religiosa, onde o faraó era considerado um deus vivo e mediador entre os homens e os deuses.
IV. As cidades-estado da Grécia antiga, como Atenas e Esparta, divergiam profundamente em suas estruturas políticas, mas compartilhavam um sistema econômico agrário semelhante, sustentado por uma aristocracia rural.
V. A queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. foi resultado de fatores exclusivamente externos, como as invasões bárbaras, não havendo contribuição de crises internas no colapso imperial.
Assinale a alternativa correta: