Questões de Concurso Sobre história

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Q1179217 História
A derivação original de instituições feudais específicas muitas vezes parece emaranhada em qualquer caso, dada a ambiguidade das fontes e o paralelismo de desenvolvimentos dentro dos dois sistemas sociais antecedentes. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo, p. 127.)

Nesse sentido, o feudalismo
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Q1179214 História
Durante o período Médici, a política externa orientou-se por um projeto de ampliação de influência e poder na América Latina. (Maria Helena Capelato. “O ‘gigante brasileiro’ na América latina: ser ou não ser latino-americano”. Em: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação.)

Diante dessa orientação da política externa, o governo Médici
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Q1179213 História
Afirmar que a formação do Estado brasileiro foi um processo de grande complexidade não apresenta nenhuma novidade, e a historiografia recente tem revelado razoável consenso quanto a evitar o equívoco de reduzi-lo à ruptura unilateral do pacto político que integrava as partes da América no império português. (István Jancsó e João Paulo G. Pimenta. “Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira)”. Em: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000).)

Tal “grande complexidade” pode ser verificada na obra de
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Q1179212 História
O Brasil não era, em realidade, apenas um, mas era constituído por uma série de colônias. Os ingleses tinham razão quando falavam, nos séculos XVII e XVIII, dos “Brasis”, pois havia de fato mais de uma colônia. (Stuart B. Schwatz. “Gente da terra brazilinese da nasção. Pensando o Brasil: a construção de um povo”. Em: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000), p. 112.)

A expressão “Brasis”, no contexto referido, está relacionada com
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Q1179211 História
Os primeiros jesuítas dedicaram particular atenção à língua tupi, estudando-a e elaborando, ainda em Quinhentos, algumas obras sobre o tema. O primeiro Vocabulário na língua brasílica foi composto pelo padre Leonardo do Vale (c. 1538-1591), que viveu quase 40 anos entre os índios da Bahia, Porto Seguro e São Paulo, tendo sido, no início da década de 1570, nomeado lente de Língua Brasílica no Colégio da Bahia. Elaborou ainda uma Doutrina geral na língua do Brasil (1574), bem como sermões e avisos para a educação e instrução dos índios na Língua do Brasil. O padre José de Anchieta redigiu a primeira Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil, que circulou manuscrita largo tempo, tendo merecido honras de impressão em Coimbra, em 1595, na oficina de Antônio de Mariz. Esta obra, de cariz fortemente comparatista, designadamente com o latim, “representa uma nova estratégia de abordagem das línguas exóticas que entram no colóquio universalizante do mundo descoberto”. Compôs, ainda, um Dialogo da doctrina christãa, um Confessionário brasílico, sermões, poesias, cantigas e outras obras em língua tupi. (Jorge Couto. “A gênese do Brasil”. Em: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000).)

Considerando o excerto e as discussões do artigo citado, é correto afirmar que
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Q1179210 História
Tema constantemente retomado na História do país e do estado, o ensaio de sedição ocorrido em 1788-89 em Minas Gerais é, talvez, um dos fatos históricos de maior repercussão e conhecimento popular, largamente presente, tanto no imaginário político nacional quanto no sistema escolar fundamental e médio. Marcada desde suas origens por uma série de vicissitudes a ela exteriores ou extemporâneas, a Inconfidência Mineira precisa, hoje, ser submetida a um “jogo de luz” que distinga e identifique com mais clareza o que é próprio do evento e – sem propriamente desprezar ou descartar – o que é fruto da ação do tempo e das práticas sociais em suas “leituras” e “releituras” sobre o evento. O que se procura fazer nesse trabalho, é recuar no tempo e retomar em sua historicidade alguns aspectos da natureza, sentido e alcance das fontes que nos informam sobre o evento, bem como investigar como se deu sua apropriação e exame pela historiografia ao longo do tempo, bem como sua disseminação no sistema escolar. (João Pinto Furtado. “Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica”. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História.)

Para o autor do artigo citado, a Inconfidência Mineira era
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Q1179209 História
É certo que a história operária adquiriu, em pouco mais de duas décadas, um status acadêmico e um determinado espaço institucional, ainda que dificilmente voltará a ter o prestígio extra-acadêmico do início dos anos 80. [...] A história operária viveu seu momento de glória no início dos anos 80 [...]. (Cláudio H. M. Batalha. “A historiografia da classe operária no Brasil: trajetória e tendências”. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva.)

A importância da história operária, no período citado, tem forte relação com
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Q1179208 História
As reflexões iniciais de Antonio Candido no prefácio da quinta edição de Raízes do Brasil apontaram para o significado que esse livro tivera no processo de constituição das novas formas de pensar o Brasil, a partir da segunda metade dos anos 30: “os homens que estão hoje [1967] um pouco para cá ou pouco para lá dos cinquenta anos aprenderam a refletir e a se interessar pelo Brasil sobretudo em termos de passado e em função de três livros: Casa-Grande & Senzala, publicado quando estávamos no ginásio; Raízes do Brasil, publicado quando estávamos no curso complementar; Formação do Brasil contemporâneo, publicado quando estávamos na escola superior”. (Paulo Miceli. “Sobre História, Braudel e os Vaga-Lumes”. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado)

São os autores das obras citadas, respectivamente,
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Q1179207 História
A consumação das lutas contra o domínio português é apresentada através de uma das obras mais célebres da arte brasileira, representação ímpar da independência do Brasil: o quadro Independência ou Morte!, também conhecido como O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo, de 1888. Ele abre o capítulo sobre a proclamação da independência, referendando a proeminência dada pelo autor à atuação do príncipe D. Pedro no episódio. (Thais N. de L. e Fonseca. “Ver para compreender: arte, livro didático e a história da nação”. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado)

A obra de Pedro Américo faz parte de
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Q1179206 História
Desde Frei Vicente de Salvador iniciara-se a construção da imagem de absoluta exploração e pilhagem dos portugueses nas terras coloniais da América. Também inaugurava-se a imagem da incompetência administrativa portuguesa no Brasil, base do não desenvolvimento material e da permanência do atraso cultural brasileiros. Este argumento atravessaria os séculos XVII, XVIII e XIX, encontrando forte ressonância ainda no século XX. (Eduardo França Paiva. “De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil”. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado)

Sobre esse debate, segundo o artigo citado, há historiadores no Brasil que, com a contribuição da História Cultural, têm comprovado
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Q1179205 História
O aprofundamento de estudos culturais, principalmente no diálogo da História com a Antropologia, tem contribuído para um debate sobre os conceitos de cultura e de civilização. Alguns historiadores rejeitam o conceito de civilização [...]. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Essa rejeição
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Q1179204 História
Leia o trecho de uma entrevista com o historiador Peter Burke.
Eu me identifiquei com os heróis do movimento e sua luta contra a dominação de uma história mais tradicional, identificação que foi ajudada pelo fato de que o tipo de história contra a qual Bloch e Febvre se rebelaram ainda ser a história dominante em Oxford. Pensei vagamente em estudar com Braudel em Paris, mas a vida que levava em Oxford também me cativava, e desisti da ideia. O ideal que desenvolvi, entretanto, foi de escrever história ao modo do movimento, mais ou menos sozinho. Tentei fazer isso num livro que escrevi nos anos 60 sobre o Renascimento italiano. Nesse livro, tentei combinar histoire sérielle com a abordagem alemã de história cultural. (Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas. Adaptado.)

Peter Burke faz referência, nesse excerto,
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Q1179202 História

Não se discute mais se o patrimônio cultural do país constitui-se apenas dos bens de valor excepcional ou também daqueles de valor cotidiano; se inclui monumentos individualizados ou em conjunto; se apenas a arte erudita merece proteção ou também as manifestações populares; se contém apenas os bens produzidos pelo homem ou se engloba também bens naturais; se esses bens da natureza envolvem somente os dotados de excepcional valor paisagístico ou inclusive o simples ecossistema.


(Ricardo Oriá. Memória e ensino de História.

Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)




Dessa forma, são considerados patrimônio cultural os bens que

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Q1179201 História
Os documentos são fundamentais no trabalho de produção do conhecimento histórico. Mas, a noção que se tem de documento, as abordagens e os tratamentos que fundamentam a sua utilização têm sofrido transformações ao longo do tempo. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Nesse sentido, é correto afirmar que
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Q1179200 História
Das figuras políticas, é interessante destacar como têm sido representados os dois imperadores do Brasil: D. Pedro I, sempre jovem, porque afinal morreu com 34 anos; seu filho D. Pedro II, sempre velho, apesar dos textos escolares darem destaque ao episódio da “Maioridade”, que tornou D. Pedro II chefe de Estado com apenas 15 anos. A ilustração do pai jovem e do filho velho tem causado certa perplexidade aos jovens leitores e falta a explicação do aparente paradoxo. (Circe Bittencourt. Livros didáticos entre textos e imagens. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula. Adaptado)

A imagem de um D. Pedro II velho
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Q1155182 História
Leia o trecho abaixo e complete a lacuna:

A chegada dos Europeus ao Brasil ocorreu no período compreendido como “descobrimento do Brasil”, no ano de 1500. No_________________, o português Pedro Alvares Cabral, saindo de Lisboa, iniciou uma viajem que tinha como objetivo tomar posse de novas terras para a Coroa Portuguesa e depois seguir sua viajem até a Índia, contornando a Africa para logo depois chegar a Calecute (uma cidade do estado de Kerala, na costa ocidental da Índia).
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Q1155181 História
Leia o trecho abaixo e complete a lacuna:

Em 1822, teve início a fase do Brasil Império, ou Período Imperial. Desde a vinda da Família Real (1808) para o Brasil até 1822 houve intensas transformações políticas tanto no Brasil quanto em Portugal, que acabaram por conduzir as elites brasileiras e o - _____________________,a declararem o Brasil um Império independente.
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Q1152894 História

Historicamente, o Brasil foi povoado, desde o início da colonização, a partir da região litorânea. A rigor, foi a partir de meados do século XX que políticas públicas foram lançadas  com  o  objetivo  de  ocupar  extensas  áreas  do  território  nacional  com  população  rarefeita,  como  seria  o  caso  do  Centro‐Oeste.  É  nessa perspectiva  que  se  entende,  por  exemplo, a decisão de se transferir a capital da República para o Planalto Central do País. A criação da Região Integrada de  Desenvolvimento  (Ride)  do  Distrito  Federal  e  Entorno  inscreve‐se  nesse  esforço  de  interiorização  do  desenvolvimento  nacional,  tendo  Brasília  como  polo  desse  processo. 


A partir dessas considerações gerais e iniciais, julgue o item  subsequente. 


Só muito recentemente o crescimento do Distrito Federal causou impacto no entorno imediato de Brasília. 

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Q1152893 História

Historicamente, o Brasil foi povoado, desde o início da colonização, a partir da região litorânea. A rigor, foi a partir  de meados do século XX que políticas públicas foram lançadas  com  o  objetivo  de  ocupar  extensas  áreas  do  território  nacional  com  população  rarefeita,  como  seria  o  caso  do  Centro‐Oeste.  É  nessa perspectiva  que  se  entende,  por  exemplo, a decisão de se transferir a capital da República para o Planalto Central do País. A criação da Região Integrada de  Desenvolvimento  (Ride)  do  Distrito  Federal  e  Entorno  inscreve‐se  nesse  esforço  de  interiorização  do  desenvolvimento  nacional,  tendo  Brasília  como  polo  desse  processo. 


A partir dessas considerações gerais e iniciais, julgue o item  subsequente. 



Uma importante justificativa para a construção de Brasília foi ampliar a ocupação populacional no interior  do País. 

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Q1151184 História
O ex-presidente brasileiro homenageado no Panteão da Pátria e da Liberdade, projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado no dia 7 de setembro de 1986, é
Alternativas
Respostas
9221: E
9222: C
9223: A
9224: D
9225: B
9226: A
9227: C
9228: E
9229: C
9230: B
9231: E
9232: C
9233: B
9234: E
9235: D
9236: C
9237: A
9238: C
9239: C
9240: E