A predominância, no texto, das formas verbais no presente do indicativo tem o efeito de dar aos fatos apresentados o caráter de fatos reais, habituais e naturais, o que reforça os argumentos do autor com relação aos processos de aprendizagem das crianças.
O trecho “vertigem perante a liberdade” (L.8-9) retrata, no texto, a condição de incerteza e insegurança que tipicamente ocorre em situações em que muitas opções estão abertas àquele que deve decidir.
No texto, a noção do familiar contrapõe-se à ideia do novo e do desconhecido e é referida por expressões como “dependência” (L.6), “conformismo” (L.7), “terra firme” (L.12), “reproduzir” (L.26), “repetir” (L.27) e “fidelidade à tradição” (L.28), entre outras.
Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto se, na linha 3, o ponto e vírgula empregado logo após “angustiantes” fosse substituído por ponto e o termo “trata-se” fosse iniciado com letra maiúscula.
No trecho “A dúvida (...) angustiantes” (L.1-3), os verbos “Interrogar”, “determinar” e “situar-se”, empregados em sua forma nominal de infinitivo, exercem a função de sujeito da oração em que ocorrem; por isso, a forma verbal “são” está empregada no plural.