Os anos oitenta foram cenário da construção do projeto profissional que se fortaleceu pelas lutas democráticas e pela reorganização política dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Nesse processo, segundo Barroco (2009), erigiu-se um novo ethos balizado pela negação do conservadorismo e também pelo seguinte fator:
No que se refere ao Serviço Social, a matriz positivista serviu como primeiro suporte à qualificação técnica da prática profissional e de sua modernização. Yasbeck (2009) afirma que esse suporte é:
As ações do Serviço Social podem ser limitadas à identificação de demandas e atendimento focalizado, bem como resultar na consolidação do empirismo, do pragmatismo, do voluntarismo e do conservadorismo e fragmentação entre teoria e prática. Para Simionatto (2009) isso é possível quando o campo da imediaticidade cotidiana é:
Ao longo dos três últimos decênios, o debate no Serviço Social foi marcado pela polarização de um duplo e contraditório movimento, sendo mais representativo o processo de ruptura teórica e política com o lastro conservador de suas origens. Iamamoto (2009) identifica que o marco inicial deste processo foi o: