Filosofia é questão de ideias. Entretanto, para alguns filósofos, ela é também questão de estilo. Gilles Deleuze pensava assim, e por isso dizia que “os grandes filósofos são também grandes estilistas", como fez na entrevista do livro Conversações, dedicada exclusivamente ao tema da filosofia. Nessa entrevista, o pensador francês define, ainda, que tal estilo em filosofia é:
Jean-Paul Sartre, em O ser e o nada, faz uma fenomenologia das dimensões temporais. Tendo em vista essa descrição fenomenológica sobre o passado e o presente, ele conclui que:
Durante o século XX, a filósofa Hannah Arendt afimou que existe uma antiga resposta para a pergunta sobre o sentido da política tão simples e concludente, que poderia dispensar outras respostas por completo. De acordo com o que explana Hannah Arendt em O que é política?, esse sentido da política é:
No capítulo “Visões da modernidade", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, os professores Eduardo Jardim e Katia Muricy recorrem ao pensamento de Hannah Arendt para fazer um diagnóstico da contemporaneidade. “Nosso tempo é marcado, segundo Hannah Arendt, pela crise dos três sustentáculos da civilização ocidental". Conforme a exposição dos autores, tal crise se apresentou historicamente na seguinte sequência cronológica: