Questões de Concurso Comentadas para fcc

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Q1165776 Segurança da Informação

Em uma situação hipotética, o Programador de Sistemas implementou uma política de backup para a Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores − SEGEP que possui as seguintes características:


− requer menos espaço de armazenamento;

− requer menos tempo para realizar o backup;

− copia os dados que foram modificados desde o último backup de qualquer tipo.


O tipo de backup escolhido pelo Programador na política de backup é

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Q1165775 Sistemas Operacionais
Ao verificar as especificações dos sistemas de arquivos NTFS e Ext4 utilizados, respectivamente, nos sistemas operacionais Windows e Linux da SEGEP, um Programador de Sistemas observou que ambos os sistemas incluem o journaling que tem a função de
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Q1165774 Arquitetura de Computadores
Um computador do tipo PC utiliza diferentes tipos e tecnologias de memória em sua arquitetura. Uma listagem de memórias que relaciona de forma crescente (menor para maior) o tempo de acesso é:
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Q1165769 Direito Administrativo
Um terreno de propriedade de um estado da federação estava desocupado, posto que fora desapropriado para a edificação de uma escola que nunca aconteceu. Dezenas de famílias ocuparam o terreno e edificaram modestas construções para se abrigar, revezando-se na moradia e realização de atividades comerciais irregulares. Um dos ocupantes teve a ideia de ajuizar uma ação de usucapião para regularizar sua ocupação. O pedido, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal,
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Q1165768 Direito Administrativo
A Administração pública de determinado município precisava celebrar contrato de obra de reforma de uma unidade de atendimento médico à população. Reformar o atendimento emergencial era prioridade, pois os demais serviços, como laboratório e reabilitação, estavam sendo suportados por outras unidades, tornando-se desnecessários. Para viabilizar a entrega da ala do pronto-atendimento com urgência, o administrador entendeu por realizar sucessivos convites, observando o limite legal de valor para essa contratação. A conduta do administrador, de acordo com a Lei n° 8.666/1993,
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Q1165767 Direito Constitucional

Determinado Estado da Federação contratou empresa de auditoria para que realizasse levantamento de dados relativos à remuneração dos servidores públicos estaduais e propusesse medidas de economia com despesas de pessoal. Em seu relatório, a empresa relatou, entre outros fatos, que há:


I. pensionistas de servidores públicos da área administrativa, vinculados ao Poder Executivo, que percebem o respectivo benefício previdenciário em valor superior ao subsídio do Governador.

II. juízes aposentados que percebem remuneração superior ao subsídio do Governador e inferior ao subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

III. servidores públicos da área administrativa, vinculados à Assembleia Legislativa, que percebem remuneração em valor inferior ao subsídio do Governador, mas superior ao subsídio do Presidente da Assembleia Legislativa.


Considerando que a Constituição do respectivo Estado não dispõe sobre o limite máximo de remuneração dos servidores públicos, compatibiliza-se com a Constituição Federal o pagamento referido APENAS em

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Q1165766 Direito Administrativo
Servidor público estatutário, chefe de determinada repartição pública, tem praticado, cotidianamente, atos que causam constrangimento a um subordinado seu, igualmente servidor estatutário, divulgando assuntos de sua intimidade e repreendendo-o perante todos os colegas, embora seu serviço seja prestado zelosa e eficientemente. O chefe tem agido desse modo com a intenção de conduzir seu subordinado a pedir transferência para outro setor, abrindo-se vaga para que um amigo possa preenchêla. Os atos de constrangimento público têm causado sofrimento moral ao servidor público subordinado, que recorreu a tratamento médico e psicológico para superar a situação, tendo sido instruído por familiares a buscar judicialmente a reparação pelos danos causados por seu chefe. Nessa situação, a Constituição Federal
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Q1165761 Português

A voz das celebridades


      A propósito dos modismos jornalísticos: na ânsia de surpreender o leitor, houve a voga de colher opiniões de figuras públicas sobre assuntos que fugiam às suas especialidades. Botar o cirurgião célebre, por exemplo, para falar de arte cinematográfica, ou o jogador de futebol para comentar uma portaria do Banco Central. Quem vamos ouvir sobre este assunto? − perguntava-se nas redações, em sôfrega procura pelo enfoque “original”. Logo se destacaram, no picadeiro midiático, umas tantas figuras sempre prontas a deitar falação sobre o que quer que fosse. A tal ponto que um dia, na revista em que trabalhava, resolveu-se juntar os falastrões numa só matéria, onde se expusessem ao ridículo. O que se viu foi um economista palpitando sobre balé e um bailarino a discursar sobre finanças. Deu a maior confusão, naturalmente. Mas a matéria deixou exposto um modismo jornalístico inaceitável.

(Adaptado de: WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2011, p. 102-103) 

Há correta articulação entre os tempos e modos verbais e pleno atendimento às normas de concordância na frase:
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Q1165760 Português

A voz das celebridades


      A propósito dos modismos jornalísticos: na ânsia de surpreender o leitor, houve a voga de colher opiniões de figuras públicas sobre assuntos que fugiam às suas especialidades. Botar o cirurgião célebre, por exemplo, para falar de arte cinematográfica, ou o jogador de futebol para comentar uma portaria do Banco Central. Quem vamos ouvir sobre este assunto? − perguntava-se nas redações, em sôfrega procura pelo enfoque “original”. Logo se destacaram, no picadeiro midiático, umas tantas figuras sempre prontas a deitar falação sobre o que quer que fosse. A tal ponto que um dia, na revista em que trabalhava, resolveu-se juntar os falastrões numa só matéria, onde se expusessem ao ridículo. O que se viu foi um economista palpitando sobre balé e um bailarino a discursar sobre finanças. Deu a maior confusão, naturalmente. Mas a matéria deixou exposto um modismo jornalístico inaceitável.

(Adaptado de: WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2011, p. 102-103) 

Um segmento do texto manterá seu sentido básico caso ocorra a transformação operada em:
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Q1165757 Português

Discriminar: um verbo ambivalente


      Quem for consultar um dicionário encontrará no verbete discriminar estas duas acepções, entre outras: 1. Distinguir (no mesmo sentido de discernir); 2. Apartar (no sentido de tratar como desigual). Na verdade, essas duas acepções correspondem a novas práticas da nossa vida social. Grupos minoritários lutam para que sejam reconhecidos, identificados, discriminados em suas legítimas áreas de vivência e de atuação; mas há também quem reaja em sentido contrário, perseguindo-os, desprezando-os, marcando-os como indesejáveis. Pode-se discriminar, portanto, visando à inclusão social ou pretendendo reforçar e tornar permanente a exclusão de determinados segmentos da população.

      Novos conceitos surgem, para atender novas realidades. São reconhecidos como identitários os grupos que batalham para serem aceitos em suas especificidades, sejam estas étnicas, profissionais, de gênero, de habilitação física, de tendência política etc. Num primeiro momento, a questão é realmente se organizarem para exigirem seu reconhecimento público. Mas o segundo passo é também importante: integrarem-se ao todo da sociedade para evitar uma fragmentação perene e irreversível. Há a necessidade, portanto, de que os grupos que sofrem discriminação venham a vencê-la, sem cair, no entanto, na armadilha de também passarem a discriminar os demais segmentos da sociedade.

(Bráulio Pinha, inédito) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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Q1165755 Português

Discriminar: um verbo ambivalente


      Quem for consultar um dicionário encontrará no verbete discriminar estas duas acepções, entre outras: 1. Distinguir (no mesmo sentido de discernir); 2. Apartar (no sentido de tratar como desigual). Na verdade, essas duas acepções correspondem a novas práticas da nossa vida social. Grupos minoritários lutam para que sejam reconhecidos, identificados, discriminados em suas legítimas áreas de vivência e de atuação; mas há também quem reaja em sentido contrário, perseguindo-os, desprezando-os, marcando-os como indesejáveis. Pode-se discriminar, portanto, visando à inclusão social ou pretendendo reforçar e tornar permanente a exclusão de determinados segmentos da população.

      Novos conceitos surgem, para atender novas realidades. São reconhecidos como identitários os grupos que batalham para serem aceitos em suas especificidades, sejam estas étnicas, profissionais, de gênero, de habilitação física, de tendência política etc. Num primeiro momento, a questão é realmente se organizarem para exigirem seu reconhecimento público. Mas o segundo passo é também importante: integrarem-se ao todo da sociedade para evitar uma fragmentação perene e irreversível. Há a necessidade, portanto, de que os grupos que sofrem discriminação venham a vencê-la, sem cair, no entanto, na armadilha de também passarem a discriminar os demais segmentos da sociedade.

(Bráulio Pinha, inédito) 

No segundo parágrafo do texto, adverte-se para a possibilidade de que
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Q1151216 Português
Está escrito com coesão, coerência e em conformidade com a norma-padrão da língua o seguinte fragmento de um possível discurso de posse de um prefeito recém-eleito:
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Q1151214 Português

Considere o texto abaixo para responder à questão.

   O advento da dominação do mercado sobre a cultura tem sido amplamente percebido pelo meio intelectual como uma expropriação. E a condenação pura e simples da cultura comercializada, conforme expresso na teoria da “cultura de massa”, dominante nas ciências sociais a partir da década de 1950 e por três décadas, foi a resposta intelectual inicial. Nessa teoria, as forças mercadológicas e os comerciantes de bens culturais com fins lucrativos eram acusados de causar a uniformização cultural, a “homogeneização” de produtos culturais distintos, e, ao fazê-lo, de promover um novo tipo de cultura “fácil”, insípida e sem rosto, sobretudo em detrimento da qualidade, da “alta cultura” e da criatividade cultural em geral. 

   Essa homogeneização, cuja perspectiva deixou os intelectuais tão alarmados cerca de sessenta anos atrás, não ocorreu. Pelo contrário, o mercado cultural parece prosperar na diversidade cultural e pela rápida sucessão de modas culturais. A cena cultural como conjunto de forças de mercado é mais uma reminiscência, um redemoinho de produtos e padrões variados, muitas vezes opostos entre si, que uma uniformidade neutralizante e padronizadora. Foi essa ausência de padrões privilegiados, e não a maçante monotonia “fácil”, que se provou o mais sério desafio ao papel dos intelectuais ortodoxos e sua autoridade inquestionável no que diz respeito a questões de gosto e escolha cultural e ética. A escolha foi privatizada, convertida em atributo da liberdade individual e de construção da identidade.

   A promoção de qualquer padrão cultural particular como essencialmente “melhor que”, ou de alguma maneira “superior a”, outras opções disponíveis ou concebíveis tem sido amplamente castigada e desdenhosamente rejeitada como um ato de opressão. Numa reviravolta inesperada, praticamente invertendo as respostas originais dos intelectuais, o mercado tem sido promovido ao posto de principal esteio da liberdade. A fundação moderna do poder coletivo dos intelectuais foi corroída: restou pouquíssima demanda pelas competências de que eles se orgulharam por toda a história moderna – de legisladores éticos e culturais, de projetistas e guardiões dos padrões culturais adequados.

   Hoje os intelectuais têm pouco a oferecer à vida privada da “maioria satisfeita” dos países ricos, a menos que eles se fundam à “cena cultural” comercializada, oferecendo suas ideias como mais uma mercadoria no superlotado hipermercado de kits de identidade para montar. Eles certamente perderam seu papel como legisladores culturais, esperando, na melhor das hipóteses, tornar indispensável sua nova função como intérpretes culturais – tradutores no contínuo intercâmbio entre diversos estilos culturais autônomos, mas equivalentes.

(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt. Vidas em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Trad. Alexandre Werneck. Rio de Janeiro, Zahar, 2011, p. 184-5) 

A palavra equivalentes, ao final do texto, retoma e corrobora o que se argumenta especificamente em:
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Q1151209 Português

Considere o texto abaixo para responder à questão.

   O advento da dominação do mercado sobre a cultura tem sido amplamente percebido pelo meio intelectual como uma expropriação. E a condenação pura e simples da cultura comercializada, conforme expresso na teoria da “cultura de massa”, dominante nas ciências sociais a partir da década de 1950 e por três décadas, foi a resposta intelectual inicial. Nessa teoria, as forças mercadológicas e os comerciantes de bens culturais com fins lucrativos eram acusados de causar a uniformização cultural, a “homogeneização” de produtos culturais distintos, e, ao fazê-lo, de promover um novo tipo de cultura “fácil”, insípida e sem rosto, sobretudo em detrimento da qualidade, da “alta cultura” e da criatividade cultural em geral. 

   Essa homogeneização, cuja perspectiva deixou os intelectuais tão alarmados cerca de sessenta anos atrás, não ocorreu. Pelo contrário, o mercado cultural parece prosperar na diversidade cultural e pela rápida sucessão de modas culturais. A cena cultural como conjunto de forças de mercado é mais uma reminiscência, um redemoinho de produtos e padrões variados, muitas vezes opostos entre si, que uma uniformidade neutralizante e padronizadora. Foi essa ausência de padrões privilegiados, e não a maçante monotonia “fácil”, que se provou o mais sério desafio ao papel dos intelectuais ortodoxos e sua autoridade inquestionável no que diz respeito a questões de gosto e escolha cultural e ética. A escolha foi privatizada, convertida em atributo da liberdade individual e de construção da identidade.

   A promoção de qualquer padrão cultural particular como essencialmente “melhor que”, ou de alguma maneira “superior a”, outras opções disponíveis ou concebíveis tem sido amplamente castigada e desdenhosamente rejeitada como um ato de opressão. Numa reviravolta inesperada, praticamente invertendo as respostas originais dos intelectuais, o mercado tem sido promovido ao posto de principal esteio da liberdade. A fundação moderna do poder coletivo dos intelectuais foi corroída: restou pouquíssima demanda pelas competências de que eles se orgulharam por toda a história moderna – de legisladores éticos e culturais, de projetistas e guardiões dos padrões culturais adequados.

   Hoje os intelectuais têm pouco a oferecer à vida privada da “maioria satisfeita” dos países ricos, a menos que eles se fundam à “cena cultural” comercializada, oferecendo suas ideias como mais uma mercadoria no superlotado hipermercado de kits de identidade para montar. Eles certamente perderam seu papel como legisladores culturais, esperando, na melhor das hipóteses, tornar indispensável sua nova função como intérpretes culturais – tradutores no contínuo intercâmbio entre diversos estilos culturais autônomos, mas equivalentes.

(Adaptado de: BAUMAN, Zygmunt. Vidas em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Trad. Alexandre Werneck. Rio de Janeiro, Zahar, 2011, p. 184-5) 

A tese em torno da qual o autor estrutura sua argumentação está expressa no seguinte período:
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Q1151207 Português

Considere o texto abaixo para responder à questão. 

     O nascimento da retórica é tradicionalmente atribuído ao siciliano Córax e remonta ao século V a.C., a um período histórico caracterizado pela transição de um governo tirânico para um regime democrático. Nesse período, inúmeros conflitos judiciários foram travados por cidadãos que, despojados de seus bens pela tirania, recorriam à justiça na tentativa de reavê-los. Contudo, não se conhecia a figura do profissional da advocacia como se conhece nos dias atuais, de forma que os cidadãos que buscassem a solução de seus conflitos no judiciário deveriam providenciar por si mesmos a sustentação de suas teses. 

     Atentos a essa crescente necessidade prática de elaboração discursiva, Córax e seu discípulo Tísias, por volta de 465 a.C., lançaram o primeiro tratado metódico sobre a arte da palavra – um manual que apresentava, de forma didática, lições de como bem sustentar uma tese em juízo, com vistas a vencer qualquer demanda. Nesse momento, a retórica, entendida como a arte de persuadir, adquiria cada vez mais prestígio, pois existia a crença de que aquele que dominasse suas técnicas seria capaz de convencer qualquer pessoa de qualquer coisa.

     Da Sicília, então dominada pelos gregos, a retórica migrou para Atenas e lá encontrou terreno fértil para o desenvolvimento de seus postulados, com o florescimento da polis grega, onde as decisões políticas eram tomadas mediante ampla participação popular. 

  Considerando esse contexto em que nasceu e se desenvolveu a retórica, torna-se plenamente compreensível o realce que os pesquisadores dão a seu caráter sociocultural de instrumento de exercício da cidadania. 


(Adaptado de: PAULINELLI, Maysa de Pádua Teixeira. Retórica, argumentação e discurso em retrospectiva. Linguagem em (Dis)curso – LemD. Tubarão, SC, v. 14, n. 2, p. 391-409, maio/ago. 2014, p. 394. Disponível em: www.scielo.br
Acerca do emprego da vírgula, está correto o que se afirma em:
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Q1151206 Português

Considere o texto abaixo para responder à questão. 

     O nascimento da retórica é tradicionalmente atribuído ao siciliano Córax e remonta ao século V a.C., a um período histórico caracterizado pela transição de um governo tirânico para um regime democrático. Nesse período, inúmeros conflitos judiciários foram travados por cidadãos que, despojados de seus bens pela tirania, recorriam à justiça na tentativa de reavê-los. Contudo, não se conhecia a figura do profissional da advocacia como se conhece nos dias atuais, de forma que os cidadãos que buscassem a solução de seus conflitos no judiciário deveriam providenciar por si mesmos a sustentação de suas teses. 

     Atentos a essa crescente necessidade prática de elaboração discursiva, Córax e seu discípulo Tísias, por volta de 465 a.C., lançaram o primeiro tratado metódico sobre a arte da palavra – um manual que apresentava, de forma didática, lições de como bem sustentar uma tese em juízo, com vistas a vencer qualquer demanda. Nesse momento, a retórica, entendida como a arte de persuadir, adquiria cada vez mais prestígio, pois existia a crença de que aquele que dominasse suas técnicas seria capaz de convencer qualquer pessoa de qualquer coisa.

     Da Sicília, então dominada pelos gregos, a retórica migrou para Atenas e lá encontrou terreno fértil para o desenvolvimento de seus postulados, com o florescimento da polis grega, onde as decisões políticas eram tomadas mediante ampla participação popular. 

  Considerando esse contexto em que nasceu e se desenvolveu a retórica, torna-se plenamente compreensível o realce que os pesquisadores dão a seu caráter sociocultural de instrumento de exercício da cidadania. 


(Adaptado de: PAULINELLI, Maysa de Pádua Teixeira. Retórica, argumentação e discurso em retrospectiva. Linguagem em (Dis)curso – LemD. Tubarão, SC, v. 14, n. 2, p. 391-409, maio/ago. 2014, p. 394. Disponível em: www.scielo.br
Nesse período, inúmeros conflitos judiciários foram travados por cidadãos que, despojados de seus bens pela tirania, recorriam à justiça na tentativa de reavê-los. (1o parágrafo)
Uma construção com função sintático-semântica análoga à sublinhada no período acima também está sublinhada em:
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Q1151203 Português

Considere o texto abaixo para responder à questão. 

     O nascimento da retórica é tradicionalmente atribuído ao siciliano Córax e remonta ao século V a.C., a um período histórico caracterizado pela transição de um governo tirânico para um regime democrático. Nesse período, inúmeros conflitos judiciários foram travados por cidadãos que, despojados de seus bens pela tirania, recorriam à justiça na tentativa de reavê-los. Contudo, não se conhecia a figura do profissional da advocacia como se conhece nos dias atuais, de forma que os cidadãos que buscassem a solução de seus conflitos no judiciário deveriam providenciar por si mesmos a sustentação de suas teses. 

     Atentos a essa crescente necessidade prática de elaboração discursiva, Córax e seu discípulo Tísias, por volta de 465 a.C., lançaram o primeiro tratado metódico sobre a arte da palavra – um manual que apresentava, de forma didática, lições de como bem sustentar uma tese em juízo, com vistas a vencer qualquer demanda. Nesse momento, a retórica, entendida como a arte de persuadir, adquiria cada vez mais prestígio, pois existia a crença de que aquele que dominasse suas técnicas seria capaz de convencer qualquer pessoa de qualquer coisa.

     Da Sicília, então dominada pelos gregos, a retórica migrou para Atenas e lá encontrou terreno fértil para o desenvolvimento de seus postulados, com o florescimento da polis grega, onde as decisões políticas eram tomadas mediante ampla participação popular. 

  Considerando esse contexto em que nasceu e se desenvolveu a retórica, torna-se plenamente compreensível o realce que os pesquisadores dão a seu caráter sociocultural de instrumento de exercício da cidadania. 


(Adaptado de: PAULINELLI, Maysa de Pádua Teixeira. Retórica, argumentação e discurso em retrospectiva. Linguagem em (Dis)curso – LemD. Tubarão, SC, v. 14, n. 2, p. 391-409, maio/ago. 2014, p. 394. Disponível em: www.scielo.br
A partir da leitura do texto, conclui-se que, inicialmente, a retórica
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Q1151201 Português
A redação que não merece reparos, por estar clara e condizente com a norma-padrão da língua, é:
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Q1151200 Português
A frase clara, coerente e em conformidade com a norma-padrão da língua é:
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Q1151199 Português
Para responder a essa questão, considere o trecho de decreto legislativo fictício abaixo transcrito. 

O Congresso Nacional decreta: 
Art. 1o Fica aprovado o texto do Memorando de Entendimento do Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Águas Cristalinas,
(1) 
que os países assinaram sobre Cooperação no Campo da Pesca, tendo sido firmado em Brasília, em 13 de janeiro de 2009. 
(2) 
Parágrafo único Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos geradores de possíveis revisões do Memorando 
(3) 
bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal1
(4) 
acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 

Art. 2o Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, em 1o de julho de 2012. 

Senador Mário Luís Quintana
Presidente do Senado Federal 

Obs.: 1É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I − resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 

Considere, agora, as avaliações quanto à redação dos segmentos destacados no decreto, apresentadas a seguir. 
I. Em 1, a redação está clara e correta, sem necessidade de ajuste.
II. Em 2, a construção é prolixa, devendo ser reduzida.
III. Em 3, a formulação alternativa “quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Memorando” seria mais clara.
IV. Dado o conteúdo do citado texto da Constituição, deslocar o segmento para logo após a expressão bem como torna a redação mais precisa. 
Considere, agora, as avaliações quanto à redação dos segmentos destacados no decreto, apresentadas a seguir.
I. Em 1, a redação está clara e correta, sem necessidade de ajuste. II. Em 2, a construção é prolixa, devendo ser reduzida. III. Em 3, a formulação alternativa “quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Memorando” seria mais clara. IV. Dado o conteúdo do citado texto da Constituição, deslocar o segmento para logo após a expressão bem como torna a redação mais precisa.
Os comentários que são legítimos são, APENAS,
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Respostas
14241: A
14242: E
14243: B
14244: C
14245: A
14246: E
14247: B
14248: E
14249: C
14250: B
14251: A
14252: C
14253: D
14254: E
14255: E
14256: C
14257: B
14258: B
14259: E
14260: A