Questões de Concurso Para fcc

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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: ARCE Prova: FCC - 2006 - ARCE - Engenheiro Eletricista |
Q2923883 Engenharia Elétrica

Uma carga trifásica constituída unicamente por resistências está ligada em triângulo, e as impedâncias são: ΖAB = 50 Ω, ΖBC = 20 Ω e ΖCA = 30 Ω. As impedâncias da carga equivalente ligadas em estrela são:

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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: ARCE Prova: FCC - 2006 - ARCE - Engenheiro Eletricista |
Q2923882 Engenharia Elétrica

Um sistema trifásico com tensões de linha simétricas de 2,2 kV alimenta 3 cargas monofásicas com impedâncias iguais e de valor Z = 88 + j66 Ω, ligadas em estrela. A corrente de linha é, em ampère, aproximadamente:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923275 Noções de Informática

Dentre os comandos comuns de cliente FTP disponíveis ao usuário, a anexação do conteúdo de um arquivo local em um arquivo do host remoto é feita por


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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923271 Noções de Informática

No Excel XP caso seja solicitado, por questões de dimensão, a inscrição do nome de uma coluna na diagonal, isso

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923267 Noções de Informática

No Windows XP (edição doméstica), estando na área de trabalho, a modificação dos Temas das Propriedades de Vídeo pode ser feita

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923264 Noções de Informática

A modificação geral do símbolo de moeda de R$ para $, por exemplo, é feita no Windows XP (edição doméstica) a partir do acesso ao Painel de controle no modo de exibição clássico, e, neste, a partir de

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923252 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923250 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

As proposições discriminadas no primeiro parágrafo estão reunidas, de forma sintética, correta e coerente, no seguinte período:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923248 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte comentário sobre o texto:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923246 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

Os elementos sublinhados em


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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923243 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

Atente para as seguintes afirmações:


I. No primeiro parágrafo, as proposições enumeradas dão especificidade a um dos princípios da Ilustração.

II. Ao interpretar a missão das elites, o autor do texto faz ver que elas já se reconheciam como detentoras de um saber e de um poder.

III. O alegado altruísmo dos princípios ilustrados veio a dar, de fato, na submissão política e cultural das classes populares.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923242 Português

Atenção: As questões de números 41 a 46 referem-se ao texto que segue.


Perversão da Aufklärung*

Os países da América Latina realizaram a sua independência política sob o influxo da Ilustração. Os seus promotores assumiram alguns princípios desta, que atuaram como fator de unidade dentro da grande diversidade das culturas existentes entre o México e a Terra do Fogo. Um desses princípios pode ser expresso por meio das seguintes proposições: 1) o saber trará a felicidade dos povos; 2) este saber é aquele que veio da Europa, trazido pelo colonizador; 3) os detentores deste saber formam uma elite que deve orientar o destino das jovens nações.

A principal conseqüência foi a idéia de que o saber seria difundido entre todos, a partir das luzes de uns poucos. Esta era a missão das elites, como se elas dissessem: “Devemos possuir os instrumentos do poder, porque sabemos, e como sabemos, levaremos os outros ao saber, que é a felicidade. Confiem em nós.”

Mas essas convicções e atitudes de cunho acentuadamente ideológico tiveram, ao contrário, a conseqüência de fechar e restringir a iniciação na cultura intelectual, bem como o seu uso social e político. De ideal ilustrado, teoricamente universal e altruísta, ele se tornou em boa parte um saber de classe e de grupo, um instrumento de dominação que serviu por sua vez para segregar o povo e mantê-lo em condição inferior pela privação do saber.

(Antonio Candido, Textos de intervenção)


* Aufklärung: termo alemão que designa a Ilustração, movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade do conhecimento racional e da idéia de progresso.

Considerando-se o sentido geral do texto, a expressão que lhe serve de título − Perversão da Aufklärung − refere- se, precisamente, à

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923239 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados em:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923238 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota (...).


Está clara e correta, além de coerente com a afirmação acima, a redação desta frase:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923236 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

Na abertura do segundo parágrafo, o segmento E a conversa prosseguiu nesse compasso ressalta o fato de que o andamento do diálogo se dava conforme indica o paralelismo sintático das formas


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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923234 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

Em respeito às normas de concordância, deve-se corrigir uma forma verbal da seguinte frase:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923233 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

Ao que ele retrucou: “Quantas vezes você já foi uma lagarta?”

Transpondo-se o segmento acima para o discurso indireto, ele deverá ficar:

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923231 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

(...) o vinho (...) propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta.

O elemento sublinhado no segmento acima deve ser mantido caso se substitua incapaz por

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Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923229 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:


I. O interlocutor que defende a existência de um “diferencial” humano admite que os juízos de valor não se aplicam ao plano da natureza.


II. A expressão aguda sensibilidade participa da argumentação que se apóia em conceitos como “espiritualidade” e “subjetividade”.


III. No final do texto, a frase interrogativa deixa claro que um dos interlocutores se rendeu aos inapeláveis argumentos do outro.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma em


Alternativas
Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2008 - MPE-RS - Psicólogo |
Q2923227 Português

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.


Beethoven e a tartaruga


A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais, seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta carnívora, para ter tanta certeza?”

E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como “espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura, e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam sonhar as bactérias?)


(Nicolau Ramasco, inédito)

No segundo parágrafo, os interlocutores estabelecem um confronto entre seres caracterizados, de um lado,

Alternativas
Respostas
1521: e
1522: a
1523: C
1524: D
1525: A
1526: A
1527: C
1528: B
1529: D
1530: E
1531: A
1532: B
1533: D
1534: C
1535: A
1536: E
1537: D
1538: E
1539: B
1540: A