Questões de Concurso
Para idib
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I. No trânsito, o valor da vida é escalonado, razão pela qual, em situações de emergência, o socorro se inicia, respectivamente, por idosos, mulheres e crianças. II. Não está preparado para respeitar pedestres o motorista que não segue fielmente os mandamentos de Deus. III. O convívio social no trânsito está condicionado à preservação da fauna e da flora, já que a lei da natureza é a primeira que deve ser seguida pelos motoristas.
É correto o que se afirma
I. No ambiente de trabalho, as normas éticas nascem de forma voluntária porque são fruto da própria ética de cada trabalhador, daí porque podem ser “boas” ou “ruins”. II. É possível que o trabalhador se comporte, em determinada situação, de forma antiética, porém dentro da lei. III. O respeito ao superior hierárquico é um exemplo de atitude ética no ambiente de trabalho.
É correto o que se afirma
I. O respeito ao meio ambiente pelos motoristas não é meramente simbólico, indo além de apenas evitar colidir com árvores ou animais. II. O congestionamento no trânsito impacta significativamente na qualidade de vida das pessoas e na preservação do meio ambiente, daí porque, por exemplo, são implementados rodízios de veículos nas grandes cidades. III. O respeito ao meio ambiente é uma necessidade urgente e atual da humanidade, estando voltado para a preservação das espécies independentemente do que já ocorreu no passado e sem a preocupação com o que ocorrerá com as gerações futuras.
É correto o que se afirma
( ) Mouses sem fio são periféricos de entrada. ( ) Joystick, HD Externo e Impressora são periféricos de saída. ( ) Scanner, teclados e caixas de som são periféricos de entrada. ( ) Joysticks e canetas ópticas são periféricos de entrada.
A sequência correta obtida, no sentido de cima para baixo, é
TEXTO II
TEXTO II
TEXTO I
GPS
Entrei no táxi e falei o meu destino.
– Rua Araribóia, por favor.
– Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.
Programou então seu GPS e arrancou.
– Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.
– Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.
Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…
De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.
– Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.
– Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.
Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo.
Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.
– Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.
– Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?
“Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.
O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.
Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.
Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:
– As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.
Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:
– Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?
É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.
Zeca Baleiro
Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/