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Q693948 Atualidades

As ondas gravitacionais são vibrações no espaço-tempo. Em 1916, um grande físico propôs, em sua Teoria Geral da Relatividade, que os corpos mais violentos do cosmo liberam parte da sua massa, em forma de energia, através dessas ondas. Em fevereiro deste ano, uma equipe do observatório americano Ligo (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) anunciou que conseguiu medir ondas gravitacionais. Pelo feito, os pesquisadores Rainer Weiss, Kip Thorne e Ronald Drever receberão 3 milhões de dólares do Prêmio Especial da Descoberta.


Considerando o contexto acima, assinale a alternativa que apresenta o físico responsável pela Teoria Geral da Relatividade.

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Q693947 Atualidades
Um avião movido a energia solar concluiu em 2 de maio uma nova etapa de sua viagem ao redor do mundo ao aterrissar em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos. O avião faz parte de um projeto que procura conscientizar e convencer os governos de todo o mundo a implementarem soluções tecnológicas que permitam a preservação do meio ambiente. Qual o nome desse avião, que foi pilotado por um de seus inventores, o suíço André Borschberg? 
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Q693946 Atualidades
Uma força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público investiga um esquema de fraude na compra de merenda escolar de prefeituras e do governo paulista. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), as fraudes na contratação da merenda chegam a R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil foram destinados ao pagamento de propina e comissões ilícitas. A operação que investiga o esquema, deflagrada no dia 19 de janeiro deste ano, chama-se: 
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Q693945 Atualidades
Henrique Meirelles foi confirmado como Ministro da Fazenda do presidente interino Michel Temer. No mesmo governo, foi nomeado como novo presidente do Banco Central (BCB) Ilan Goldfajn, economista-chefe do banco Itaú, que já foi diretor de Política Econômica entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga na Instituição. Além de doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), ele foi professor na PUC-Rio e na Universidade Brandeis, nos EUA. Ilan Goldfajn assume o cargo até então ocupado por
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Q693944 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

A utilização do sinal indicativo de crase em “...mais achegado à literatura e profundamente biográfico” tem a mesma justificativa gramatical em: 
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306: D
307: A
308: B
309: B
310: D