Questões de Concurso
Para if sul rio-grandense
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Leia o excerto a seguir.
“O nascimento de numerosos Estados africanos, entre 1960 e 1964, complicou a tarefa do pan africanismo, como movimento de integração. Contudo, incontestavelmente facilitou e Silvério o seu desenvolvimento na qualidade de movimento de libertação. Se, por um lado, os novos dirigentes africanos estavam em desacordo em relação à natureza de integração política que devia ser realizada na África, era quase unânime o reconhecimento da urgente necessidade em libertar inteiramente o continente do colonialismo.
SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: século XVI ao século XX.
Brasília, DF: UNESCO, 2013. Vol. II p. 573
Sobre o contexto mencionado pelo autor, afirma-se que
"Há oito séculos, a orla marítima da região situada entre o Rio Volta e os Camarões não tinha aspectos muito diferentes do que tem hoje. A derrubada da floresta primária teve início há milhares de anos e acelerou-se com a difusão das técnicas de emprego do ferro.”
SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília, DF: UNESCO, 2013. Vol. I. p. 482
O fato mencionado pelo autor favoreceu a
“A Conferência de Genebra – sede das Nações Unidas – não foi além de planos e debates. Hoover, presidente americano, propôs que os efeitos de terra se reduzissem em 1/3 e que se abolissem tanques, artilharia pesada e aviões de bombardeio. Entretanto, a Alemanha, não alcançando o mesmo direito de se armar que a França, abandonou a conferência e levou-a ao descrédito e ao fracasso. Em 1934 – ano em que o nazismo estava a caminho do apogeu – cessaram as conversações de Genebra. Em 1935, a Alemanha fez voltar o serviço militar obrigatório. Enquanto os fatos citados se desdobravam e os anos passavam, outros esforços se fizeram, a nível de tratados, no sentido de garantir a paz obtida em 1919, em meio a rancores, dúvidas e ressentimentos.”
LOPEZ, L. R. História do século XX. 3. ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1987. p. 27
O historiador Luiz Roberto Lopez referiu-se a qual acordo que procurou garantir a paz adquirida em 1919?
.Analise o mapa da América Colonial portuguesa abaixo.
Fonte: NOVAIS, F., Org. História da Vida Privada no Brasil. Vol. I. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997, p.19
Ao analisar-se o mapa, afirma-se que se refere
“A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, acabou por ter consequências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa Ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha no bloqueio e era preciso fechá-la. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. p. 66.
No excerto acima o autor faz referência ao contexto da
“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde, por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995. p. 48.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima, os portugueses optaram por (pelo)
“[...] Em vastas extensões do globo todas as pessoas de determinada idade, independentemente de suas origens históricas pessoais, passaram pelas mesmas experiências centrais. [...] Como iremos compreender o Breve Século XX, ou seja, os anos que vão da eclosão da Primeira Guerra Mundial ao colapso da URSS, que, como agora podemos ver retrospectivamente, formam um período histórico coerente já encerrado? Não sabemos o que virá a seguir, nem como será o segundo milênio, embora possamos ter certeza de que ele terá sido moldado pelo Breve Século XX”.
HOBSBAWN, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 14-15.
Eric Hobsbawn coloca-se dentro da História e escreve uma obra original e pessoal, na qual analisa os fatos históricos a partir de um olhar próprio, de quem pensou e viveu comprometidamente com o período sobre o qual escreve.
Considerando as ideias defendidas pelo autor na obra Breve Século XX, afirma-se que
Para enfrentar essas crises, as lideranças francesas criaram o/a
“A monarquia portuguesa consolidou-se através de uma história que teve um dos seus pontos mais significativos na revolução de 1383-1385. A partir de uma disputa em torno da sucessão ao trono português, a burguesia comercial de Lisboa se revoltou. Seguiu-se uma grande sublevação popular, a ‘revolta do povo miúdo’, no dizer do cronista Fernão Lopes. A revolução era semelhante a outros acontecimentos que agitaram o ocidente europeu na mesma época, mas teve um desfecho diferente das revoltas camponesas, esmagadas em outros países pelos grandes senhores. O problema da sucessão dinástica confundiu-se com uma guerra de independência quando o rei de Castela, apoiado pela grande nobreza lusa, entrou em Portugal para assumir a regência do trono.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.p. 10.
De acordo com o texto acima, o autor menciona a
“O meu objeto de análise era a mentalité ou, como prefiro dizer, a cultura política, as expectativas, as tradições e até as superstições dos trabalhadores que com mais frequência se envolviam nas ações no mercado; e as relações – às vezes negociações – entre a multidão e os governantes, denominadas pelo termo insatisfatório de ‘motim’.”
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.204.
Edward Thompson rompeu, em seus estudos históricos, com uma tradição ortodoxa marxista rígida que separava a sociedade em superestrutura e infraestrutura, e atentava para a noção de agency, ou seja, o agir humano como fundamental para entender as sociedades na história, deixando de lado a rigidez de modelos mais estruturalistas ou deterministas.
A respeito das ideias defendidas por Edward Thompson na citada obra afirma-se que
Sobre os intelectuais iluministas, afirma-se que
A respeito da escravidão transatlântica de escravos, afirma-se que
Sobre o processo colonizador inglês no Novo Mundo, afirma-se que
“Tanto as cidades novas como as antigas - agora reanimadas pelo comércio - assumiram caráter econômico, transformando-se em zona de produção artesanal e em centros comerciais. Além dos negociantes, elas começaram a ser procuradas por senhores feudais endividados e por servos e vilões que fugiam da opressão dos feudos.”
AZEVEDO, G; SERICOPI, R. História: ensino médio: volume único. São Paulo, SP: Ática, 2007. p. 122
O contexto histórico abordado pelos autores, remete-nos a (ao)
“No retorno de suas viagens, toda a comunidade, paramentada, dirige-se ao seu encontro; à entrada da Igreja, ele beija os monges, um após o outro – rito do abraço paterno – e, nesse dia, um prato suplementar é servido no refeitório – rito do alimento festivo; além disso, ele próprio, à mesa, é distinguido dos outros; trazem-lhe iguarias mais finas e o melhor vinho. O fogo, o beijo, o vinho, o cortejo, todo o aparato de uma ‘alegre chegada’ como se dirá mais tarde dos reis.”
DUBY, G. História da Vida Privada. Da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.60.
De acordo com Charles Duby, o sistema feudal possuía ritos e sinais de deferência cotidiana que revelam uma estruturação social muito complexa.
O excerto acima refere-se ao rito de
Sobre O Renascimento italiano e suas fases, afirma-se que
“[...] mulheres movidas pela fé em Jesus e inspiradas pelas redescobertas teológicas de Martim Lutero foram determinantes para o avanço da Reforma da Igreja. Mulheres que colocaram, muitas vezes, em risco sua vida em defesa da fé em Jesus Cristo. Mulheres que a partir da leitura da Bíblia, tiveram grande importância de atuação no movimento da Reforma.”
BLASI, M; BRUN, M. e KIECKBUSCH, W. Bordando memórias: História das Mulheres do movimento da Reforma. São Leopoldo: Sinodal, 2019. p.07.
As Reformas Religiosas foram, antes de tudo, redescobertas teológicas determinantes para as transformações políticas, sociais, econômicas e culturais do seu tempo. Esses movimentos religiosos contaram com mulheres como Katharina von Bora, Erdmuthe von Branderburg, Eléonore d’Olbreuse, Katharina Schütz Zell, Justina Siegemund e tantas outras que foram invisibilizadas pelos estudos históricos.
A respeito do papel histórico das mulheres nas reformas religiosas, afirma-se, EXCETO que
“Os preceitos e os princípios corânicos constituem o fundamento da fé islâmica. [...] O Islã não é somente uma religião, trata-se de um modo de vida completo que abarca todas as esferas da existência humana. O Islã está repleto de conselhos apropriados a todas as circunstâncias da vida: individuais, sociais, materiais e morais, econômicas e políticas, nacionais e internacionais.”
SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília, DF: UNESCO, 2013. Vol. I, p.290.
O Islã é resultado de um processo histórico ocorrido a partir do séc. VII d.C., no período conhecido como a Alta Idade Média. Seu livro sagrado, o Corão, tem ensinamentos de natureza global que visam a guiar os seres humanos em sua relação com Deus e com os outros membros da sociedade humana.
Constitui-se em preceito da fé islâmica
Sobre as lutas e a ascensão da plebe durante a República Romana, afirma-se que
No que diz respeito à organização política da Cidade-Estado de Esparta, afirma-se que