Questões de Concurso
Comentadas para colégio pedro ii
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No caso de um acidente nuclear, é aconselhável tomar comprimidos de iodeto de potássio, pois ajudam a proteger a glândula tireoide.
Assinale a opção que justifica esta afirmativa.
Numa solução a concentração hidrogeniônica é 91 vezes maior que a hidroxiliônica.
O pH desta solução é (considere ℓog 3 = 0,5)
A nitroglicerina é um líquido oleoso de cor amarelo-pálido, muito sensível ao impacto. É um dos explosivos mais fortes que existem. Sua decomposição ocorre conforme mostra a equação a seguir:
Sobre os possíveis motivos que justificam seu alto poder explosivo, foram feitas as seguintes
afirmações:
I. A energia de ligação entre os átomos de Nitrogênio, assim como entre C e O e entre H e O, são muito fortes.
II. Os produtos gasosos aumentam a pressão, consequentemente, seu poder destrutivo.
III. O aumento do grau de desordem do sistema torna a equação altamente favorável, em acordo com a segunda lei da termodinâmica.
IV. Processos endotérmicos liberam grande quantidade de energia.
Uma amostra de 8g de hidróxido de sódio impuro foi dissolvida em água e seu volume levado a 1,0 litro em balão volumétrico. Desta solução, 50 mL foram titulados por 32 mL de HCℓ 0,25 mol/L.
O grau de pureza da amostra era de
O Níquel metálico reage com o ácido clorídrico conforme a reação abaixo, não balanceada:
Partindo de 17,6g de Níquel e ácido clorídrico em excesso, a massa de cloreto de níquel III e o volume
de gás Hidrogênio liberado nas CNTP serão, respectivamente,
Nitrogênio e Oxigênio são os gases mais abundantes da nossa atmosfera. Em temperaturas ambientes, eles reagem muito pouco, mas, nos motores dos automóveis, trabalhando em temperaturas que podem chegar a cerca de 700⁰C, a reação começa a ser favorável, tornando necessária a presença de catalisadores nos veículos como uma forma de controle da poluição atmosférica.
Observe os dados a seguir:
O valor do Kp para esta reação a 900K é de
A água é uma substância tradicionalmente usada no combate a incêndios por diversas razões. Analise as afirmações a seguir.
I. Ela dificulta o contato entre o combustível e o Oxigênio.
II. Parte da energia liberada na combustão é usada para vaporizar a água, tornando-a indisponível para a combustão.
III. Estando a água em temperatura mais baixa, ela contribui para a diminuição da velocidade global da reação de combustão em andamento.
IV. Água pressurizada empurra o ar para longe do material em combustão.
Assinale a opção que apresenta afirmativas que envolvem fatores cinéticos que explicam a eficiência da água no combate aos incêndios.
O instante em que o objeto atinge velocidade máxima é
Durante muito tempo acreditei que eu era perseguido por um tipo de análise dos saberes e dos conhecimentos tais como eles podem existir em uma sociedade como a nossa: o que se sabe acerca da loucura, acerca da doença, o que se sabe do mundo, da vida? Ora, creio que esse não era meu problema. Meu verdadeiro problema é aquele que é, aliás, um problema atualmente de todo mundo, o do poder.
(FOUCAULT, Michel. Poder e saber. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 232-233.)
A questão do poder aparece em várias obras de Michel Foucault (1926-1984). É correto afirmar sobre
o pensamento do filósofo a esse respeito que
Ao invés de indicar algo que seja comum a tudo o que chamamos linguagem, digo que não há uma coisa sequer que seja comum a estas manifestações, motivo pelo qual empregamos a mesma palavra para todas – mas são aparentadas entre si de muitas maneiras diferentes. Por causa deste parentesco, ou destes parentescos, chamamos a todas de “linguagens”. (...)Não posso caracterizar melhor essas semelhanças do que por meio das palavras “semelhanças familiares”; pois assim se sobrepõem e se entrecruzam as várias semelhanças que existem entre os membros de uma família (...). [O]s ‘jogos’ formam uma família.
(WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p.169)
O conceito wittegensteiniano de “semelhanças familiares”
“Se, por outro lado, Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos só, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.”
(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p.624)
Identifica-se, no texto acima, o pensamento existencialista de Sartre, segundo o qual o ser humano
(...) E na introdução à dialética transcendental, Kant diz: “Verdade ou aparência não se encontram no objeto na medida em que ele se dá na intuição e sim no juízo a seu respeito, na medida em que é pensado.”
A caracterização da verdade como “concordância”, adequatio, omoiosis, é, de certo, por demais vazia e universal. (...)
(HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo, § 44, b). In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009, p.156.)
A partir do trecho da obra Ser e tempo de Heidegger, pode ser afirmado que
“(...) é fácil conceber o condicionamento social do atual declínio da aura. Ele repousa sobre duas circunstâncias, e ambas se relacionam com o aumento crescente das massas e a crescente intensidade de seus movimentos. (...) Unicidade e duração se entrelaçam na imagem assim como volatilidade e repetibilidade na reprodução.”
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.286.
De acordo com o trecho, é correto afirmar que
(...) a arte fica amputada de todo o conteúdo e supõe-se no seu lugar um elemento tão formal como a satisfação. Bastante paradoxalmente, a estética torna-se para Kant um hedonismo castrado, prazer sem prazer, com igual injustiça para com a experiência artística, na qual a satisfação atua casualmente e de nenhum modo é a totalidade, e para com o interesse sensual, as necessidades reprimidas e insatisfeitas...
ADORNO, Theodor. Teoria estética. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.371-372.
Considerando essa crítica de T. Adorno à concepção estética de Kant, pode ser afirmado que
Aqui, nesse perigo supremo da vontade, aproxima-se a arte, como feiticeira salvadora, como feiticeira da cura; somente ela é capaz de converter aqueles pensamentos nauseantes acerca do terrível ou absurdo da existência em representações com as quais se pode viver: são elas o sublime enquanto aplacamento artístico do terrível, e o cômico enquanto descarga artística da náusea do absurdo.
NIETZSCHE, O nascimento da tragédia. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.247.
Considerando o texto, pode-se afirmar que, para Nietzsche, a arte
(...) a poesia é adequada a todas as Formas do belo e se estende sobre todas elas, porque seu autêntico elemento é a bela fantasia (...).
(HEGEL. Cursos de estética. In: DUARTE, Rodrigo. O belo autônomo. Belo Horizonte: Autêntica/Crisálida, 2012. p.202.)
De acordo com o texto e o pensamento de Hegel, é correto afirmar que
Portanto, a moralidade, a religião, a metafísica, assim como todo o resto das ideologias e suas formas correspondentes de consciência, não conservam mais o semblante de independência. Elas não possuem uma história, um desenvolvimento; são os homens que, desenvolvendo suas produções materiais e seus intercâmbios materiais, alteram junto com tais processos sua existência real, seu pensamento e os produtos de seu pensamento.
(MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p. 136)
A partir do trecho acima citado de Marx e Engels, pode-se afirmar que a ideologia é
“Tudo aquilo que se infere de um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, infere-se também do tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida pela sua própria força e pela sua própria invenção. Numa tal condição (...) não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um medo contínuo e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, miserável, sórdida, brutal e curta.
(HOBBES, Leviatã, I, XIII. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba:SEED,2009.)
De acordo com o texto e o pensamento de Hobbes, é correto afirmar que