Em sua palestra de encerramento do XVI SIGraDi, Lucio Soibelman evidenciou o “I" do BIM através do
necessário contínuo e consistente refinamento da Informação ao longo do processo de modelagem na
AECO. Soibelman assim delineia o espaço do BIM como próprio às Tecnologias da Informação e
Comunicação. Considerando as diversas fases e os diferentes profissionais no projeto, o processo de
modelagem envolve uma complexa troca e colaboração de dados e informações. Para a passagem de
dados entre aplicativos, tal como ArchiCAD e Vectorworks, são utilizados arquivos baseados em
diferentes formatos de troca. Alguns destes programas apresentam uma maior capacidade de identificar
os dados necessários para serem passados entre aplicativos (EASTEMAN et al., 2014), sendo
basicamente quatro diferentes maneiras de trocas de dados entre dois aplicativos BIM: ligação direta,
formato de arquivo de troca de proprietário, formatos de arquivos de trocas de domínio público e
formatos de troca baseados em XML. Segundo Andrade (2009) os formatos de arquivos de troca de
domínio público envolvem um padrão aberto de modelo de construção. Estes carregam propriedades de
objetos, materiais, relações entre objetos, além das propriedades geométricas. Para Eastman et al. (2008)
os dois principais modelos de troca de dados de domínio público, são: