Questões de Concurso Para if-go

Foram encontradas 293 questões

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Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990324 Enfermagem
A Portaria nº 895, de 31 de março de 2017, instituiu o cuidado progressivo ao paciente crítico ou grave, com os critérios de elegibilidade, para admissão e alta, de classificação e de habilitação de leitos de Terapia Intensiva adulto, pediátrico, queimados e Cuidados Intermediários adulto e pediátrico no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Assinale a alternativa CORRETA acerca da assistência da equipe de enfermagem ao paciente em Unidade de Terapia Intensiva:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990323 Enfermagem
A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) do número de PAS que podem sofrer exposições ocupacionais percutâneas, anualmente, é em mais de três milhões em todo o mundo e, desses acidentes, dois milhões envolvem exposição ao HBV, 9000.000 ao HCV e 170.000 ao HIV. Além disso, 66.000 casos de infecção com o HBV, 16.000 casos de HCV e 1.000 casos de HIV podem ter acontecido com profissionais de saúde após exposição percutânea, durante as atividades de trabalho. A equipe de enfermagem é a categoria que mais se envolve em acidentes ocupacionais com material biológico, fato caracterizado pelos tipos de procedimentos que executam e por representarem 75% do total de profissionais em serviços de saúde. Assim, como medidas protetivas da saúde desses trabalhadores, constam a percepção do risco biológico existente e a adesão ao uso de Equipamentos de Proteção e demais medidas de precaução, bem como a participação em programas de educação permanente sobre o tema. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990322 Enfermagem
Em 2017, houve atualizações das Diretrizes da American Heart Association para Suporte Básico de Vida, em pediatria e para adultos, e sobre a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar. Sobre a temática de urgência e emergência, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990321 Enfermagem
Em 2017, foi publicada a 3ª edição do Protocolo de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás. Nesse documento, merece destaque o papel da atenção à Saúde da Família, a qual está inserida no sistema de saúde brasileiro, o Sistema Único de Saúde, como uma importante estratégia capaz de consolidar as propostas do sistema e de fortalecer a Atenção Primária em Saúde como força motora das Redes de Atenção em Saúde (RAS). Acerca do tema, assinale o item CORRETO.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990320 Enfermagem
Em 2017, a Enfermagem brasileira teve e a possibilidade de refletir e participar de discussões acerca do novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, o qual foi aprovado por meio da Resolução Cofen nº 0564/2017. Acerca do novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, assinale a opção CORRETA:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990319 Enfermagem
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou, em 2017, uma série de publicações sobre Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Dentro do manual “Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”, há um capítulo especial sobre as recomendações para cateteres periféricos, com informações fundamentais para garantir a segurança do paciente. Assinale a opção CORRETA:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990318 Enfermagem

Biossegurança é compreendida como um conjunto de ações com o objetivo de prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. Sobre esse tema responda V para alternativas verdadeiras e F para as falsas e, em seguida, assinale a alternativa correspondente:

I. ( ) A Norma Regulamentadora (NR) nº 32, publicada pelo Ministério do Trabalho, tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.

II. ( ) O vírus Influenza A, tipo H1N1, é transmitido por via respiratória, por meio de gotículas. Dessa forma, é imprescindível que o profissional que atenda casos suspeitos ou diagnosticados higienize as mãos, com água e sabão ou com álcool gel a 70%, antes e após o atendimento, e utilize máscara do tipo cirúrgica.

III. ( ) A técnica de Higienização das Mãos é considerada a medida mais simples e eficaz para prevenir e controlar casos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Todas as regiões das mãos devem ser higienizadas.

IV. ( ) Em caso de sujidade visível das mãos não é indicado o uso de álcool a 70% e sim, o uso de água e sabão para a higienização das mãos.

Diante das afirmativas, marque a alternativa CORRETA correspondente:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990317 Enfermagem
Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelecem, dentre as medidas de biossegurança, as medidas de Precauções Padrão e as medidas de Precauções baseadas na Transmissão, que direcionam as condutas adotadas pelos trabalhadores da saúde, com a finalidade de prevenir, controlar e minimizar o risco biológico. Conforme as medidas de Precauções Padrão e as medidas de Precauções baseadas na Transmissão, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990316 Enfermagem

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222, de 28 de março de 2018, que regulamenta as boas práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, aborda a necessidade do manejo adequado dos resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS), sendo uma medida importante para o controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Diante dessa temática, julgue a afirmativa a seguir:

“O profissional da área da saúde iniciou a administração de medicamento intravenoso no paciente A.S.D. Ao administrar 2 mL de um total de 20 mL de solução, o profissional interrompeu o procedimento, devido aos sinais de reação anafilática que o paciente apresentou”.

I. Ao interromper o procedimento para prestar os primeiros atendimentos ao paciente, o profissional da área da saúde gerou resíduos de serviços de saúde do tipo perfurocortantes. Esses resíduos são classificados como do grupo E.

II. Ao interromper o procedimento, o profissional da área da saúde gerou resíduos de serviço de saúde infectantes, ou seja, do grupo B, como o algodão com sangue e as luvas contendo sangue que, necessariamente, devem ser desprezados em recipientes com saco branco leitoso.

III. O coletor para descarte de materiais perfurocortantes, conhecidos, comercialmente, por exemplo, como descarpack® ou descartex®, é um recipiente recomendado para descarte de lâminas, materiais pontiagudos e perfurocortantes; esse coletor não deve ultrapassar 2/3 da sua capacidade para descarte de resíduos.

IV. Os resíduos gerados no preparo do medicamento, como o papel/invólucro da seringa, devem ser desprezados em recipientes destinados aos resíduos do grupo A, ou seja, em saco branco leitoso.

V. O profissional que gerar o resíduo é o responsável por segregar (separar) e descartar o resíduo no recipiente correto, conforme a classificação do grupo correspondente.

Diante das afirmativas, marque a alternativa correta correspondente:

Alternativas
Q990307 Matemática
Na fase inicial de uma construção civil, 40% da obra foi concluída por 28 operários que trabalharam 8 horas por dia, durante 12 dias. Para a continuidade e conclusão dessa obra, serão dispensados 4 operários e, além disso, o restante de operários trabalhará 7 horas por dia. Dessa forma, em quantos dias a obra será finalizada?
Alternativas
Q990295 Português
Em “Muito bem, vamos já tirar vocês dos corredores!!”, no texto 5, ao substituir a palavra “vocês” por um pronome oblíquo, a frase correta é:
Alternativas
Q990293 Português
Em “Muito bem, vamos já tirar vocês dos corredores!!”, no texto 5, a palavra sublinhada pode ser substituída por:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990292 Português

TEXTO 4

Ricos 'não deveriam usar o SUS', diz Drauzio Varella

Luis Barrucho - 16/05/2018.


        O médico mais famoso do Brasil não tem papas na língua. Aos 75 anos, o paulistano Drauzio Varella é dono de opiniões fortes - e polêmicas. Em entrevista à BBC Brasil no Reino Unido, onde participou de um ciclo de palestras organizado por estudantes brasileiros, ele defendeu que os ricos deixem de usar o Sistema Único de Saúde (SUS).

        "[…] Ousou dizer que saúde é um bem de todos e um dever de Estado (…). Acho que, num país com a desigualdade do Brasil, temos uma parte da população com condições econômicas bastante favoráveis que não deveria usar o SUS. Deveria deixá-lo para quem não tem outra alternativa [...]. Então, não tem sentido de eu estar ocupando o lugar do outro, tenho que me entender com a iniciativa privada", diz.

        BBC Brasil: O sr. vem atuando em penitenciárias brasileiras há muito tempo. Essa dedicação gerou três livros entre eles o best-seller Carandiru, que virou filme. Como o sr. vê a atual situação das penitenciárias brasileiras?

        Drauzio Varella: A sociedade brasileira, na qual eu me incluo, quer ver bandido na cadeia. Quando cheguei ao sistema penitenciário, em 1989, no antigo Carandiru, o Brasil tinha 90 mil prisioneiros, entre homens e mulheres. A população total de presos hoje no Brasil está na casa dos 720 mil. Encarceramos muito mais do que no passado. Sete vezes mais. Mas a população do país não aumentou sete vezes mais de 1989 para cá. E a segurança pública melhorou nas cidades brasileiras? É isso que ninguém reflete. Está na cara que isso é uma guerra perdida. Não é assim que vamos resolver o problema. Não é desse jeito. Encarcerar simplesmente não melhora a segurança nas cidades. A gente se esquece de que esses que estão sendo presos vão ser libertados em pouco tempo. Mas quando voltam, voltam mais preparados para o crime. Vão conviver com os mais velhos, que participam de facções criminosas. Vão sair da cadeia mais organizados, mais articulados, do que quando entraram. O encarceramento tem que ser repensado. Está certo prender por quatro anos uma menina que coloca droga na vagina e leva para o namorado? Quem aqui ganha com isso?

Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44090888> 16/05/2016. Acesso em 19 maio. 2018. [Adaptado]. 

Na sequência da entrevista do Texto 4, temos o seguinte fragmento: “Durante __________ conversa, Varella também falou sobre sua experiência nos presídios brasileiros, nos quais é voluntário __________ décadas. Também discorre sobre temas que costumam gerar polêmica, como __________ descriminalização das drogas, o aborto, __________ homossexualidade e o papel da fé no processo de cura”. Marque a alternativa que completa adequadamente esse fragmento do texto 4:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990287 Português

 TEXTO 1

  Este livro começou em 12 de outubro de 2007. (...) Eu já tinha uma proposta na cabeça. Ou melhor, várias (...). Foi aí que começou a aventura. Todas as minhas ideias foram rejeitadas. E veio a provocação final:

   — Por que não falar da sua experiência como ator negro?

    As duas perguntas que mais fazem a um ator negro, além das básicas “Esse personagem é um presente para você?” e “Você prefere fazer teatro, cinema ou tv?”, são:

   — Sendo um ator negro, o que acha dessa coisa toda de racismo?

   — Como é fazer um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... negro? Quando ouço essa última, sempre me dá vontade de responder algo bem esdrúxulo, do tipo: “Não sei, pois nunca fiz um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... verde”.

    Às vezes, e sei que você que me lê agora também faz isso, no meio de uma conversa viajo para um universo paralelo e lembro ou imagino coisas. Neste momento, o universo paralelo se abriu e me lembrei de um papo que tive com Wagner (o Moura) depois que nos mudamos de Salvador para o Rio (...), em que ele, meio entristecido, disse que estava cansado, pois só era chamado para fazer papéis de bandido ou nordestino.

    — E eu, brother, que só sou chamado para fazer negro? Você, pelo menos, ainda tem duas opções — brinquei.

    (...)

    Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas. Queria que elas percebessem o que para mim era tão claro. Queria dividir sem medo minha sensação de entrar num restaurante e ser o único negro no lugar. Queria mostrar as riquezas da cultura afro-brasileira, da qual eu tanto me orgulho e que é tantas vezes ignorada.

    (...) A palavra “identidade”, que passou a aparecer com cada vez mais frequência, calou fundo em mim. Ao mesmo tempo, comecei a ter a clareza de que essa não é uma “questão dos negros”. É uma questão de qualquer cidadão brasileiro, ela diz respeito ao país, é uma questão nacional. Para crescer, o Brasil precisa potencializar seus talentos, e o preconceito é um forte empecilho para que isso aconteça.

RAMOS, LÁZARO. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017, p. 9-10, 12-13.

TEXTO 1


        Este livro começou em 12 de outubro de 2007. (...) Eu já tinha uma proposta na cabeça. Ou melhor, várias (...). Foi aí que começou a aventura. Todas as minhas ideias foram rejeitadas. E veio a provocação final:

        — Por que não falar da sua experiência como ator negro?

        As duas perguntas que mais fazem a um ator negro, além das básicas “Esse personagem é um presente para você?” e “Você prefere fazer teatro, cinema ou tv?”, são:

        — Sendo um ator negro, o que acha dessa coisa toda de racismo?

        — Como é fazer um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... negro?  

        Quando ouço essa última, sempre me dá vontade de responder algo bem esdrúxulo, do tipo: “Não sei, pois nunca fiz um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... verde”.

        Às vezes, e sei que você que me lê agora também faz isso, no meio de uma conversa viajo para um universo paralelo e lembro ou imagino coisas. Neste momento, o universo paralelo se abriu e me lembrei de um papo que tive com Wagner (o Moura) depois que nos mudamos de Salvador para o Rio (...), em que ele, meio entristecido, disse que estava cansado, pois só era chamado para fazer papéis de bandido ou nordestino. 

        — E eu, brother, que só sou chamado para fazer negro? Você, pelo menos, ainda tem duas opções — brinquei.

        (...)

        Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas. Queria que elas percebessem o que para mim era tão claro. Queria dividir sem medo minha sensação de entrar num restaurante e ser o único negro no lugar. Queria mostrar as riquezas da cultura afro-brasileira, da qual eu tanto me orgulho e que é tantas vezes ignorada. 

        (...) A palavra “identidade”, que passou a aparecer com cada vez mais frequência, calou fundo em mim. Ao mesmo tempo, comecei a ter a clareza de que essa não é uma “questão dos negros”. É uma questão de qualquer cidadão brasileiro, ela diz respeito ao país, é uma questão nacional. Para crescer, o Brasil precisa potencializar seus talentos, e o preconceito é um forte empecilho para que isso aconteça.


RAMOS, LÁZARO. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017, p. 9-10, 12-13. 


Analise o trecho:

“— E eu, brother, que só sou chamado para fazer negro? Você, pelo menos, ainda tem duas opções”.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-GO Órgão: IF-GO Prova: IF-GO - 2018 - IF-GO - Técnico em Enfermagem |
Q990286 Português

 TEXTO 1

  Este livro começou em 12 de outubro de 2007. (...) Eu já tinha uma proposta na cabeça. Ou melhor, várias (...). Foi aí que começou a aventura. Todas as minhas ideias foram rejeitadas. E veio a provocação final:

   — Por que não falar da sua experiência como ator negro?

    As duas perguntas que mais fazem a um ator negro, além das básicas “Esse personagem é um presente para você?” e “Você prefere fazer teatro, cinema ou tv?”, são:

   — Sendo um ator negro, o que acha dessa coisa toda de racismo?

   — Como é fazer um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... negro? Quando ouço essa última, sempre me dá vontade de responder algo bem esdrúxulo, do tipo: “Não sei, pois nunca fiz um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... verde”.

    Às vezes, e sei que você que me lê agora também faz isso, no meio de uma conversa viajo para um universo paralelo e lembro ou imagino coisas. Neste momento, o universo paralelo se abriu e me lembrei de um papo que tive com Wagner (o Moura) depois que nos mudamos de Salvador para o Rio (...), em que ele, meio entristecido, disse que estava cansado, pois só era chamado para fazer papéis de bandido ou nordestino.

    — E eu, brother, que só sou chamado para fazer negro? Você, pelo menos, ainda tem duas opções — brinquei.

    (...)

    Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas. Queria que elas percebessem o que para mim era tão claro. Queria dividir sem medo minha sensação de entrar num restaurante e ser o único negro no lugar. Queria mostrar as riquezas da cultura afro-brasileira, da qual eu tanto me orgulho e que é tantas vezes ignorada.

    (...) A palavra “identidade”, que passou a aparecer com cada vez mais frequência, calou fundo em mim. Ao mesmo tempo, comecei a ter a clareza de que essa não é uma “questão dos negros”. É uma questão de qualquer cidadão brasileiro, ela diz respeito ao país, é uma questão nacional. Para crescer, o Brasil precisa potencializar seus talentos, e o preconceito é um forte empecilho para que isso aconteça.

RAMOS, LÁZARO. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017, p. 9-10, 12-13.

TEXTO 1


        Este livro começou em 12 de outubro de 2007. (...) Eu já tinha uma proposta na cabeça. Ou melhor, várias (...). Foi aí que começou a aventura. Todas as minhas ideias foram rejeitadas. E veio a provocação final:

        — Por que não falar da sua experiência como ator negro?

        As duas perguntas que mais fazem a um ator negro, além das básicas “Esse personagem é um presente para você?” e “Você prefere fazer teatro, cinema ou tv?”, são:

        — Sendo um ator negro, o que acha dessa coisa toda de racismo?

        — Como é fazer um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... negro?  

        Quando ouço essa última, sempre me dá vontade de responder algo bem esdrúxulo, do tipo: “Não sei, pois nunca fiz um médico, arquiteto, surfista, Roque Santeiro, boêmio da Lapa, padre, gay ou seja lá quem for... verde”.

        Às vezes, e sei que você que me lê agora também faz isso, no meio de uma conversa viajo para um universo paralelo e lembro ou imagino coisas. Neste momento, o universo paralelo se abriu e me lembrei de um papo que tive com Wagner (o Moura) depois que nos mudamos de Salvador para o Rio (...), em que ele, meio entristecido, disse que estava cansado, pois só era chamado para fazer papéis de bandido ou nordestino. 

        — E eu, brother, que só sou chamado para fazer negro? Você, pelo menos, ainda tem duas opções — brinquei.

        (...)

        Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas. Queria que elas percebessem o que para mim era tão claro. Queria dividir sem medo minha sensação de entrar num restaurante e ser o único negro no lugar. Queria mostrar as riquezas da cultura afro-brasileira, da qual eu tanto me orgulho e que é tantas vezes ignorada. 

        (...) A palavra “identidade”, que passou a aparecer com cada vez mais frequência, calou fundo em mim. Ao mesmo tempo, comecei a ter a clareza de que essa não é uma “questão dos negros”. É uma questão de qualquer cidadão brasileiro, ela diz respeito ao país, é uma questão nacional. Para crescer, o Brasil precisa potencializar seus talentos, e o preconceito é um forte empecilho para que isso aconteça.


RAMOS, LÁZARO. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017, p. 9-10, 12-13. 


Analise o trecho:

“Às vezes, e sei que você que me lê agora também faz isso, no meio de uma conversa viajo para um universo paralelo e lembro ou imagino coisas.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q989935 Redes de Computadores
As videoconferências podem ser definidas como chamadas envolvendo voz e vídeo, que agregam mais de dois participantes. Elas se tornaram muito úteis nos mais diversos ambientes, pois podem ser utilizadas no ensino, reuniões organizacionais entre outros. Pautado nos fundamentos de videoconferência e na a figura a seguir, indique a alternativa CORRETA.
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q989934 Programação
De um modo simples, podemos dizer que uma IDE é um software criado para facilitar a vida dos programadores, pois agrega em uma mesma ferramenta recursos para otimizar o tempo gasto com a codificação. As IDEs possuem a capacidade de compilar bibliotecas completas de linguagem, debuggers que apontam os erros, além de muitas delas possuírem o recurso autocompletar, o que agiliza a programação. Sobre as principais IDEs disponíveis, indique a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q989933 Redes de Computadores
Os serviços de e-mail tornaram-se uma forma viável de comunicação, de tal forma que são utilizados pelas organizações para gerenciamento da informação, sendo reconhecidos, inclusive, como meio de comunicação oficial de muitas instituições. Portanto, torna-se indispensável ao profissional de informática possuir conhecimentos técnicos sobre esses serviços. A respeito de métodos para acessar o e-mail, indique a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q989932 Redes de Computadores
O DNS (Domain Name System) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou qualquer recurso conectado à Internet ou em uma rede privada. Ele é capaz de fazer a conversão entre números IPs, geralmente difíceis de memorizar, e nomes mais mnemônicos como, por exemplo, www.ifg.edu.br. Sobre fundamentos de DNS, indique a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q989931 Redes de Computadores
O IPv4 é uma versão ainda largamente utilizada do Internet Protocol (IP), apesar da sua limitação em relação ao número de hosts (máquinas) endereçáveis, enquanto o IPv6 é a versão que prevê um número significativamente maior de endereços. Sobre fundamentos de Internet e IPs, indique a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
121: A
122: D
123: B
124: A
125: C
126: A
127: B
128: C
129: B
130: D
131: C
132: B
133: C
134: D
135: C
136: B
137: C
138: C
139: D
140: A