Questões de Concurso
Para funiversa
Foram encontradas 9.000 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Em um consultório, um psiquiatra recebe a visita de uma senhora de, aproximadamente, quarenta anos de idade, de aparência distinta, educada e bem vestida. A senhora, após agradecer pelo agendamento do horário, informou que é esposa de um paciente que ele acompanha há alguns anos e que resolveu marcar um horário, sem o conhecimento do paciente, porque está certa de que seu marido não conta toda a verdade ao psiquiatra, omitindo graves informações que, certamente, seriam relevantes ao tratamento. Com um olhar suplicante, a senhora solicita ao psiquiatra que prometa que não revelará ao paciente a visita dela ao consultório, pois, se isso ocorrer, segundo crê, seu esposo ficará muito bravo com ela e, certamente, não dará mais continuidade ao tratamento. Do ponto de vista ético, o médico psiquiatra deve
Uma paciente que faz acompanhamento em um ambulatório de transtornos do humor aparece, sem agendar consulta, no ambulatório de ansiedade de um hospital universitário, solicitando uma receita com três caixas de amitriptilina. A paciente alega que perdeu sua consulta e que o novo agendamento só foi possível para o mês subsequente. Informa que veio trazer seu filho ao pediatra e pensou em aproveitar para pegar uma nova receita, já que não pode ficar sem seu antidepressivo. Do ponto de vista ético, assinale a alternativa correta, com relação à atitude a ser tomada pelo médico que a atendeu.
Diante de um diagnóstico de episódio depressivo bipolar com sintomas de irritabilidade, sem ideação suicida, a opção farmacológica mais adequada é
Considerando os sintomas negativos da esquizofrenia, assinale a alternativa que apresenta o neuroléptico com melhor efeito terapêutico.
Texto V, para responder às questões 44 e 45
Uma paciente de 44 anos de idade, divorciada, publicitária, sem filhos, comparece em consulta, relatando estar-se sentindo muito mal. “Estou agoniada por dentro, não consigo parar e relaxar um minuto”; refere que vem se sentindo assim há pelo menos dez dias e não aguenta mais. Associadamente apresenta-se muito triste e angustiada, com pensamentos altamente negativistas que se sucedem ininterruptamente em sua mente, de forma muito rápida. Chegou a pensar que não vale a pena continuar vivendo nessa situação. Durante a consulta, muda várias vezes de posição na cadeira, levantando-se algumas vezes para “respirar melhor”. Quando interrogada, concordou que está muito ansiosa, acrescentando que não vem conseguindo dormir durante esse período. Informa também que não tem apetite algum e que, nesses dez dias, deve ter perdido, pelo menos, uns três quilos. Acrescenta que sua libido está completamente abolida e que não consegue sequer ouvir a voz do namorado. Ao interrogatório sobre sintomas psiquiátricos pregressos, a paciente refere episódios depressivos passados frequentes. Relata ter um trabalho extremamente extenuante e de muita responsabilidade e que passa, às vezes, semanas com muita irritabilidade e agitação, especialmente quando precisa trabalhar muitas horas seguidas, comprometendo seu sono e horários de alimentação. Afirma que o excesso de demandas, pelas quais passa, não permite que fique bem de humor. “Mal me sinto melhor, acontece algo estressante e já entro novamente em outro processo de depressão ou forte irritabilidade”. Não se recorda de ter passado sequer dois meses bem, no último ano.
Considere que a paciente tenha retornado ao consultório, uma semana após a primeira consulta, relatando piora significativa em seus sintomas. Nesse caso, deve-se