Questões de Concurso Para funiversa

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Q2722833 Direito Administrativo

A Lei n.º 8.112/1990, em algumas hipóteses, concede aos servidores públicos o direito de, temporariamente, abandonarem o exercício de seu cargo, com ou sem remuneração, denominando tais hipóteses de licença ou afastamento. Assinale a alternativa que se apresenta em consonância com a legislação.

Alternativas
Q2722832 Direito Administrativo

A Lei n.º 8.112/1990, que materializa o estatuto dos servidores públicos federais, contém as regras do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. No tocante ao regime disciplinar, essa lei estatui que a ação disciplinar administrativa prescreverá em

Alternativas
Q2722831 Português

Texto II, para responder às questões 5 e 6.


1 Antigamente, o sonho de se formar em medicina

agregava mais que a vocação de curar: invariavelmente

representava o início de uma carreira sólida, financeiramente

4 próspera e de grande estabilidade.

O tempo passou, e a realidade, agora, surpreende os

médicos contemporâneos com novas exigências que

7 extrapolam o âmbito da saúde. Quem quiser a sonhada

prosperidade precisa entender o mercado, conhecer seu

público-alvo e adotar medidas para obter e fidelizar

10 pacientes. Em resumo, praticar marketing médico.

A manutenção do profissional, de seu consultório ou

clínica é, sim, um negócio. E precisa ser encarada como tal,

13 sem preconceitos ou medos. A palavra negócio não é

sinônimo direto de exploração mercantil, tampouco exclui os

conceitos de ética, dedicação e humanismo. Ao contrário:

16 médicos que entenderam o que é, de fato, o marketing

aplicado à atividade que desenvolvem passaram a dar a seus

pacientes um atendimento melhor.

19 Ampliar o relacionamento com os pacientes, melhorar

a comunicação, oferecer mais e melhores. serviços, adotar

práticas de gestão que agilizem e facilitem'o atendimento são

22 algumas das ações que compreendem o famoso “marketing

médico". Quando isso é feito de forma criteriosa e ética, os

resultados são sempre positivos.

25 Na prática, toda vez que o médico se coloca no lugar

do paciente e dispensa a ele o tratamento que gostaria de

receber, já está trabalhando bem.o seu marketing. Se está

28 disposto a esclarecer diagnósticos e tratamentos, sem usar a

complexa terminologia a que está acostumado; se assume

uma postura de quem está servindo o paciente com seu

31 conhecimento, e não com a arrogância de quem detém o

poder da cura... bem, está aqui alguém que sabe aplicar a

base do marketing médico.

34 As demais medidas surgem como consequência de

quem realmente está disposto a prestar um atendimento

eficaz e marcante. E, aí, vale aplicar ferramentas já

37 consagradas, estudar um pouquinho de marketing e

administração e buscar suporte especializado. Além disso,

usar a criatividade: telefonemas para o paciente atendido nos

40 plantões, buscando informações acerca de possíveis

melhoras da sua saúde durante o tratamento, tirando dúvidas

relativas às medicações indicadas; envio de cartões de

43 aniversário, entre outras. Atitudes simples assim fazem que o

paciente se sinta prestigiado e estabelecem um novo nível no

relacionamento com o médico.

46 Quando o paciente e o médico se comunicam bem, há

mais clareza, mais confiança, melhores resultados no

tratamento e, consequentemente, maior fidelidade e novas

49 indicações.

Afinal, o paciente tem inúmeras opções de

profissionais proporcionadas pelo plano de saúde. Em um

52 primeiro momento, irá buscar aquele que, de alguma forma,

for mais conveniente a ele, seja pela proximidade geográfica

seja por indicação recebida. Mas, se não gostar do

55 atendimento que receber, voltará, sem pestanejar, ao

catálogo até encontrar o médico que, de fato, cativar sua

fidelidade.



Internet: <www.acertomedico.com>. Acesso em 31/3/2011.

Assinale a alternativa que apresenta declaração correta, segundo a norma-padrão, acerca de passagens do texto II.

Alternativas
Q2722830 Português

Texto II, para responder às questões 5 e 6.


1 Antigamente, o sonho de se formar em medicina

agregava mais que a vocação de curar: invariavelmente

representava o início de uma carreira sólida, financeiramente

4 próspera e de grande estabilidade.

O tempo passou, e a realidade, agora, surpreende os

médicos contemporâneos com novas exigências que

7 extrapolam o âmbito da saúde. Quem quiser a sonhada

prosperidade precisa entender o mercado, conhecer seu

público-alvo e adotar medidas para obter e fidelizar

10 pacientes. Em resumo, praticar marketing médico.

A manutenção do profissional, de seu consultório ou

clínica é, sim, um negócio. E precisa ser encarada como tal,

13 sem preconceitos ou medos. A palavra negócio não é

sinônimo direto de exploração mercantil, tampouco exclui os

conceitos de ética, dedicação e humanismo. Ao contrário:

16 médicos que entenderam o que é, de fato, o marketing

aplicado à atividade que desenvolvem passaram a dar a seus

pacientes um atendimento melhor.

19 Ampliar o relacionamento com os pacientes, melhorar

a comunicação, oferecer mais e melhores. serviços, adotar

práticas de gestão que agilizem e facilitem'o atendimento são

22 algumas das ações que compreendem o famoso “marketing

médico". Quando isso é feito de forma criteriosa e ética, os

resultados são sempre positivos.

25 Na prática, toda vez que o médico se coloca no lugar

do paciente e dispensa a ele o tratamento que gostaria de

receber, já está trabalhando bem.o seu marketing. Se está

28 disposto a esclarecer diagnósticos e tratamentos, sem usar a

complexa terminologia a que está acostumado; se assume

uma postura de quem está servindo o paciente com seu

31 conhecimento, e não com a arrogância de quem detém o

poder da cura... bem, está aqui alguém que sabe aplicar a

base do marketing médico.

34 As demais medidas surgem como consequência de

quem realmente está disposto a prestar um atendimento

eficaz e marcante. E, aí, vale aplicar ferramentas já

37 consagradas, estudar um pouquinho de marketing e

administração e buscar suporte especializado. Além disso,

usar a criatividade: telefonemas para o paciente atendido nos

40 plantões, buscando informações acerca de possíveis

melhoras da sua saúde durante o tratamento, tirando dúvidas

relativas às medicações indicadas; envio de cartões de

43 aniversário, entre outras. Atitudes simples assim fazem que o

paciente se sinta prestigiado e estabelecem um novo nível no

relacionamento com o médico.

46 Quando o paciente e o médico se comunicam bem, há

mais clareza, mais confiança, melhores resultados no

tratamento e, consequentemente, maior fidelidade e novas

49 indicações.

Afinal, o paciente tem inúmeras opções de

profissionais proporcionadas pelo plano de saúde. Em um

52 primeiro momento, irá buscar aquele que, de alguma forma,

for mais conveniente a ele, seja pela proximidade geográfica

seja por indicação recebida. Mas, se não gostar do

55 atendimento que receber, voltará, sem pestanejar, ao

catálogo até encontrar o médico que, de fato, cativar sua

fidelidade.



Internet: <www.acertomedico.com>. Acesso em 31/3/2011.

De acordo com o texto II, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2722829 Português

Texto I, para responder às questões de 1 a 4.


O sabão que aqui lava não lava como lá


1 A tendência de adaptar produtos para atender às

particularidades de um país começou nos anos 1950 com a

indústria automobilística e tornou-se crucial depois da

4 globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de

consumo lideram os investimentos nessa direção. A medida

é estratégica quando se trata de conquistar mercado em

7 países emergentes, onde a classe média ainda alarga suas

fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de

pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos,

10 dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que

compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do

marketing chama de segmentação. O processo pode ser

13 simples, como a adição de açúcar à receita de um biscoito,

ou implicar a completa transformação de um produto. Tudo

para contemplar hábitos ou até condições climáticas que

16 variam de um país para outro. No Brasil, a tarefa é tanto mais

difícil quanto mais necessária. Por sua dimensão continental,

muda quase tudo de uma região para outra.

19 O segmento de bens de consumo abarca alimentos,

bebidas e produtos de higiene e limpeza — basicamente tudo

o que se encontra em um supermercado. Ele é composto,

22 grosso modo, de quinze grandes empresas no mundo.

Apenas duas dessas companhias globais, a Procter &

Gamble e a Unilever, produzem mercadorias tão variadas

25 como sorvete, xampu, detergente, ração para cachorro e

pilha. Ambas estão esparramadas por mais de uma centena

de países e, juntas, faturam algo como 140 bilhões de

28 dólares por ano — quase o mesmo que todo o setor de

eletrônicos.

A Nestlé criou em 2005, um leite em pó

31 exclusivamente para o Nordeste, ao qual adicionou vitaminas

que são deficientes na alimentação local, e ainda o embalou

em saco plástico, para baixar o preço. Com tais ajustes, já

34 vende nessa única região brasileira quantidade de leite em

pó equivalente à que consome a população inteira de um

país como o México.

37 No Brasil, não há algo como um Perfil único do

consumidor brasileiro. Além das disparidades de renda, é

preciso levar em conta os hábitos regionais e a diversidade

40 do clima — coisas que não se acham, por exemplo, em

países menores e culturalmente mais homogêneos. Para

uma empresa como.a L'Oréal, a maior do mundo no setor de

43 produtos de beleza, isso Significa produzir uma variedade

quatro vezes maior de xampus e condicionadores do que em

outros países. Só para cabelos cacheados, há cinco

46 variações. A velha expressão "ao gosto do freguês" nunca

fez tanto sentido no mundo dos negócios.

O exemplo do sabão para lavar roupas ajuda a

49 entender por que uma empresa global como a Unilever

precisa adaptar um mesmo produto para vendê-lo em

diversos países. No Brasil, Omo: em nenhum outro lugar a

52 espuma é tão abundante — um sinal para os brasileiros de

que a roupa será bem lavada. A cor azul, outra

particularidade local, é associada à limpeza, uma vez que,

55 por muito tempo, se usou no país o anil para alvejar as

roupas. Na Argentina, Ala: a ausência de espuma é uma

adaptação ao tipo de máquina de lavar mais comum no país.

58 Como o aparelho tem uma abertura na frente — e não em

cima, como os modelos brasileiros —, a espuma poderia

transbordar e estragar o aparelho. Na China, Omo: produz

61 pouquíssima espuma. A ideia é facilitar o enxágue, uma

verdadeira obsessão para os chineses, que temem que os

resíduos do sabão na roupa causem alergia. Na Inglaterra,

64 Persil: a versão líquida domina o mercado inglês e o de

outros países europeus. Considerada mais simples de usar e

sem deixar pó no chão, adéqua-se bem à realidade de

67 pessoas que costumam lavar a própria roupa. Em El

Salvador, Xtra: quase ninguém tem máquina de lavar, daí o

sabão ser em barra e redondo — feito para deslizar num tipo

70 de tanque horizontal e sem ondulações, o mais comum no

país. Dado o apreço por perfumes na América Central, a

concentração deles no sabão é a mais alta do mundo.



Renata Betti. In: Veja, 24/6/2009, p. 134-8 (com adaptações).

O termo ao qual se refere o “que” ou o “onde”, no texto I, está corretamente determinado em

Alternativas
Q2722828 Português

Texto I, para responder às questões de 1 a 4.


O sabão que aqui lava não lava como lá


1 A tendência de adaptar produtos para atender às

particularidades de um país começou nos anos 1950 com a

indústria automobilística e tornou-se crucial depois da

4 globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de

consumo lideram os investimentos nessa direção. A medida

é estratégica quando se trata de conquistar mercado em

7 países emergentes, onde a classe média ainda alarga suas

fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de

pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos,

10 dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que

compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do

marketing chama de segmentação. O processo pode ser

13 simples, como a adição de açúcar à receita de um biscoito,

ou implicar a completa transformação de um produto. Tudo

para contemplar hábitos ou até condições climáticas que

16 variam de um país para outro. No Brasil, a tarefa é tanto mais

difícil quanto mais necessária. Por sua dimensão continental,

muda quase tudo de uma região para outra.

19 O segmento de bens de consumo abarca alimentos,

bebidas e produtos de higiene e limpeza — basicamente tudo

o que se encontra em um supermercado. Ele é composto,

22 grosso modo, de quinze grandes empresas no mundo.

Apenas duas dessas companhias globais, a Procter &

Gamble e a Unilever, produzem mercadorias tão variadas

25 como sorvete, xampu, detergente, ração para cachorro e

pilha. Ambas estão esparramadas por mais de uma centena

de países e, juntas, faturam algo como 140 bilhões de

28 dólares por ano — quase o mesmo que todo o setor de

eletrônicos.

A Nestlé criou em 2005, um leite em pó

31 exclusivamente para o Nordeste, ao qual adicionou vitaminas

que são deficientes na alimentação local, e ainda o embalou

em saco plástico, para baixar o preço. Com tais ajustes, já

34 vende nessa única região brasileira quantidade de leite em

pó equivalente à que consome a população inteira de um

país como o México.

37 No Brasil, não há algo como um Perfil único do

consumidor brasileiro. Além das disparidades de renda, é

preciso levar em conta os hábitos regionais e a diversidade

40 do clima — coisas que não se acham, por exemplo, em

países menores e culturalmente mais homogêneos. Para

uma empresa como.a L'Oréal, a maior do mundo no setor de

43 produtos de beleza, isso Significa produzir uma variedade

quatro vezes maior de xampus e condicionadores do que em

outros países. Só para cabelos cacheados, há cinco

46 variações. A velha expressão "ao gosto do freguês" nunca

fez tanto sentido no mundo dos negócios.

O exemplo do sabão para lavar roupas ajuda a

49 entender por que uma empresa global como a Unilever

precisa adaptar um mesmo produto para vendê-lo em

diversos países. No Brasil, Omo: em nenhum outro lugar a

52 espuma é tão abundante — um sinal para os brasileiros de

que a roupa será bem lavada. A cor azul, outra

particularidade local, é associada à limpeza, uma vez que,

55 por muito tempo, se usou no país o anil para alvejar as

roupas. Na Argentina, Ala: a ausência de espuma é uma

adaptação ao tipo de máquina de lavar mais comum no país.

58 Como o aparelho tem uma abertura na frente — e não em

cima, como os modelos brasileiros —, a espuma poderia

transbordar e estragar o aparelho. Na China, Omo: produz

61 pouquíssima espuma. A ideia é facilitar o enxágue, uma

verdadeira obsessão para os chineses, que temem que os

resíduos do sabão na roupa causem alergia. Na Inglaterra,

64 Persil: a versão líquida domina o mercado inglês e o de

outros países europeus. Considerada mais simples de usar e

sem deixar pó no chão, adéqua-se bem à realidade de

67 pessoas que costumam lavar a própria roupa. Em El

Salvador, Xtra: quase ninguém tem máquina de lavar, daí o

sabão ser em barra e redondo — feito para deslizar num tipo

70 de tanque horizontal e sem ondulações, o mais comum no

país. Dado o apreço por perfumes na América Central, a

concentração deles no sabão é a mais alta do mundo.



Renata Betti. In: Veja, 24/6/2009, p. 134-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa em que a alteração feita mantém a correção gramatical de passagens do texto I, segundo a linguagem formal.

Alternativas
Q2722827 Português

Texto I, para responder às questões de 1 a 4.


O sabão que aqui lava não lava como lá


1 A tendência de adaptar produtos para atender às

particularidades de um país começou nos anos 1950 com a

indústria automobilística e tornou-se crucial depois da

4 globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de

consumo lideram os investimentos nessa direção. A medida

é estratégica quando se trata de conquistar mercado em

7 países emergentes, onde a classe média ainda alarga suas

fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de

pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos,

10 dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que

compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do

marketing chama de segmentação. O processo pode ser

13 simples, como a adição de açúcar à receita de um biscoito,

ou implicar a completa transformação de um produto. Tudo

para contemplar hábitos ou até condições climáticas que

16 variam de um país para outro. No Brasil, a tarefa é tanto mais

difícil quanto mais necessária. Por sua dimensão continental,

muda quase tudo de uma região para outra.

19 O segmento de bens de consumo abarca alimentos,

bebidas e produtos de higiene e limpeza — basicamente tudo

o que se encontra em um supermercado. Ele é composto,

22 grosso modo, de quinze grandes empresas no mundo.

Apenas duas dessas companhias globais, a Procter &

Gamble e a Unilever, produzem mercadorias tão variadas

25 como sorvete, xampu, detergente, ração para cachorro e

pilha. Ambas estão esparramadas por mais de uma centena

de países e, juntas, faturam algo como 140 bilhões de

28 dólares por ano — quase o mesmo que todo o setor de

eletrônicos.

A Nestlé criou em 2005, um leite em pó

31 exclusivamente para o Nordeste, ao qual adicionou vitaminas

que são deficientes na alimentação local, e ainda o embalou

em saco plástico, para baixar o preço. Com tais ajustes, já

34 vende nessa única região brasileira quantidade de leite em

pó equivalente à que consome a população inteira de um

país como o México.

37 No Brasil, não há algo como um Perfil único do

consumidor brasileiro. Além das disparidades de renda, é

preciso levar em conta os hábitos regionais e a diversidade

40 do clima — coisas que não se acham, por exemplo, em

países menores e culturalmente mais homogêneos. Para

uma empresa como.a L'Oréal, a maior do mundo no setor de

43 produtos de beleza, isso Significa produzir uma variedade

quatro vezes maior de xampus e condicionadores do que em

outros países. Só para cabelos cacheados, há cinco

46 variações. A velha expressão "ao gosto do freguês" nunca

fez tanto sentido no mundo dos negócios.

O exemplo do sabão para lavar roupas ajuda a

49 entender por que uma empresa global como a Unilever

precisa adaptar um mesmo produto para vendê-lo em

diversos países. No Brasil, Omo: em nenhum outro lugar a

52 espuma é tão abundante — um sinal para os brasileiros de

que a roupa será bem lavada. A cor azul, outra

particularidade local, é associada à limpeza, uma vez que,

55 por muito tempo, se usou no país o anil para alvejar as

roupas. Na Argentina, Ala: a ausência de espuma é uma

adaptação ao tipo de máquina de lavar mais comum no país.

58 Como o aparelho tem uma abertura na frente — e não em

cima, como os modelos brasileiros —, a espuma poderia

transbordar e estragar o aparelho. Na China, Omo: produz

61 pouquíssima espuma. A ideia é facilitar o enxágue, uma

verdadeira obsessão para os chineses, que temem que os

resíduos do sabão na roupa causem alergia. Na Inglaterra,

64 Persil: a versão líquida domina o mercado inglês e o de

outros países europeus. Considerada mais simples de usar e

sem deixar pó no chão, adéqua-se bem à realidade de

67 pessoas que costumam lavar a própria roupa. Em El

Salvador, Xtra: quase ninguém tem máquina de lavar, daí o

sabão ser em barra e redondo — feito para deslizar num tipo

70 de tanque horizontal e sem ondulações, o mais comum no

país. Dado o apreço por perfumes na América Central, a

concentração deles no sabão é a mais alta do mundo.



Renata Betti. In: Veja, 24/6/2009, p. 134-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa correta com relação ao texto I.

Alternativas
Q2722820 Português

Texto I, para responder às questões de 1 a 4.


O sabão que aqui lava não lava como lá


1 A tendência de adaptar produtos para atender às

particularidades de um país começou nos anos 1950 com a

indústria automobilística e tornou-se crucial depois da

4 globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de

consumo lideram os investimentos nessa direção. A medida

é estratégica quando se trata de conquistar mercado em

7 países emergentes, onde a classe média ainda alarga suas

fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de

pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos,

10 dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que

compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do

marketing chama de segmentação. O processo pode ser

13 simples, como a adição de açúcar à receita de um biscoito,

ou implicar a completa transformação de um produto. Tudo

para contemplar hábitos ou até condições climáticas que

16 variam de um país para outro. No Brasil, a tarefa é tanto mais

difícil quanto mais necessária. Por sua dimensão continental,

muda quase tudo de uma região para outra.

19 O segmento de bens de consumo abarca alimentos,

bebidas e produtos de higiene e limpeza — basicamente tudo

o que se encontra em um supermercado. Ele é composto,

22 grosso modo, de quinze grandes empresas no mundo.

Apenas duas dessas companhias globais, a Procter &

Gamble e a Unilever, produzem mercadorias tão variadas

25 como sorvete, xampu, detergente, ração para cachorro e

pilha. Ambas estão esparramadas por mais de uma centena

de países e, juntas, faturam algo como 140 bilhões de

28 dólares por ano — quase o mesmo que todo o setor de

eletrônicos.

A Nestlé criou em 2005, um leite em pó

31 exclusivamente para o Nordeste, ao qual adicionou vitaminas

que são deficientes na alimentação local, e ainda o embalou

em saco plástico, para baixar o preço. Com tais ajustes, já

34 vende nessa única região brasileira quantidade de leite em

pó equivalente à que consome a população inteira de um

país como o México.

37 No Brasil, não há algo como um Perfil único do

consumidor brasileiro. Além das disparidades de renda, é

preciso levar em conta os hábitos regionais e a diversidade

40 do clima — coisas que não se acham, por exemplo, em

países menores e culturalmente mais homogêneos. Para

uma empresa como.a L'Oréal, a maior do mundo no setor de

43 produtos de beleza, isso Significa produzir uma variedade

quatro vezes maior de xampus e condicionadores do que em

outros países. Só para cabelos cacheados, há cinco

46 variações. A velha expressão "ao gosto do freguês" nunca

fez tanto sentido no mundo dos negócios.

O exemplo do sabão para lavar roupas ajuda a

49 entender por que uma empresa global como a Unilever

precisa adaptar um mesmo produto para vendê-lo em

diversos países. No Brasil, Omo: em nenhum outro lugar a

52 espuma é tão abundante — um sinal para os brasileiros de

que a roupa será bem lavada. A cor azul, outra

particularidade local, é associada à limpeza, uma vez que,

55 por muito tempo, se usou no país o anil para alvejar as

roupas. Na Argentina, Ala: a ausência de espuma é uma

adaptação ao tipo de máquina de lavar mais comum no país.

58 Como o aparelho tem uma abertura na frente — e não em

cima, como os modelos brasileiros —, a espuma poderia

transbordar e estragar o aparelho. Na China, Omo: produz

61 pouquíssima espuma. A ideia é facilitar o enxágue, uma

verdadeira obsessão para os chineses, que temem que os

resíduos do sabão na roupa causem alergia. Na Inglaterra,

64 Persil: a versão líquida domina o mercado inglês e o de

outros países europeus. Considerada mais simples de usar e

sem deixar pó no chão, adéqua-se bem à realidade de

67 pessoas que costumam lavar a própria roupa. Em El

Salvador, Xtra: quase ninguém tem máquina de lavar, daí o

sabão ser em barra e redondo — feito para deslizar num tipo

70 de tanque horizontal e sem ondulações, o mais comum no

país. Dado o apreço por perfumes na América Central, a

concentração deles no sabão é a mais alta do mundo.



Renata Betti. In: Veja, 24/6/2009, p. 134-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa que interpreta corretamente informações do texto I.

Alternativas
Q2720878 Legislação Federal

Texto para responder às questões 56 e 57.


A mistura de cimento, água, agregado miúdo (areia natural ou artificial) e agregado graúdo (brita ou seixo), em proporções pré-estabelecidas por um projetista, forma o concreto. O controle de qualidade do concreto deve ser feito a fim de garantir condições apropriadas para sua utilização. Uma das condições necessárias para uso apropriado do concreto é a trabalhabilidade. Esta condição é medida pelo abatimento do tronco de cone, ensaio regulado pela ABNT NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.


Assinale a alternativa que apresenta corretamente a medição do abatimento do concreto no ensaio de abatimento do tronco de cone.

Alternativas
Q2720877 Legislação Federal

Texto para responder às questões 56 e 57.


A mistura de cimento, água, agregado miúdo (areia natural ou artificial) e agregado graúdo (brita ou seixo), em proporções pré-estabelecidas por um projetista, forma o concreto. O controle de qualidade do concreto deve ser feito a fim de garantir condições apropriadas para sua utilização. Uma das condições necessárias para uso apropriado do concreto é a trabalhabilidade. Esta condição é medida pelo abatimento do tronco de cone, ensaio regulado pela ABNT NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.


Acerca do procedimento do ensaio de abatimento de cone, a preparação da amostra consiste no preenchimento de um molde (dimensões do molde definidas na norma) com o concreto a ser ensaiado. O preenchimento do molde é feito em camadas. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2720872 Legislação Federal

As características geométricas também podem ser verificadas por ensaios, conforme consta na ABNT NBR 15270-3:2005. A planeza das faces do bloco cerâmico de vedação pode ser determinada por meio

Alternativas
Q2720871 Legislação Federal

Acerca dos ensaios que podem ser realizados em blocos cerâmicos de vedação, conforme a norma técnica ABNT NBR 15270-3:2005, assinale a alternativa que apresenta somente ensaios de determinação de características físicas dos blocos.

Alternativas
Q2720870 Legislação Federal

O índice de absorção de água (AA) de um bloco cerâmico pode ser determinado em ensaio, conforme consta na ABNT NBR 15270-3:2005. Com as medições de massa seca (massa do bloco cerâmico após secagem em estufa) e de massa úmida (bloco cerâmico umedecido de acordo com as condições previstas em norma), este índice pode ser calculado. Assinale a alternativa que apresenta os equipamentos utilizados no ensaio para a determinação do AA.

Alternativas
Q2720869 Legislação Federal

Um bloco cerâmico de vedação é, segundo a ABNT NBR 15270-1:2005, “um componente da alvenaria de vedação que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm”. Sabendo que o septo é um dos elementos que compõe um bloco cerâmico, assinale a alternativa que apresenta a definição de septo de um bloco cerâmico de vedação.

Alternativas
Q2720868 Legislação Federal

De acordo com a ABNT NBR 8160:1999, no que tange aos sistemas prediais para esgoto sanitário, o símbolo que representa uma válvula de retenção é

Alternativas
Q2720867 Legislação Federal

Imagem associada para resolução da questão

De acordo com a ABNT NBR 5444:1989, no que tange às instalações elétricas de baixa tensão, o símbolo ilustrado acima representava o

Alternativas
Q2720866 Legislação Federal

Imagem associada para resolução da questão


De acordo com a ABNT NBR 5444:1989, no que tange às instalações elétricas de baixa tensão, o símbolo que representava o tipo de condutor no interior de um eletroduto era o

Alternativas
Q2720851 Matemática

Nas questões de 21 a 25, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, e que o mouse está configurado para pessoas destras. Assim, a menos que seja explicitamente informado o contrário, expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção e de uso em relação a programas, arquivos, diretórios e hardware utilizados.

A respeito de operações com conjuntos, assinale a alternativa correta considerando que A e B sejam conjuntos quaisquer.

Alternativas
Q2720850 Raciocínio Lógico

Nas questões de 21 a 25, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, e que o mouse está configurado para pessoas destras. Assim, a menos que seja explicitamente informado o contrário, expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção e de uso em relação a programas, arquivos, diretórios e hardware utilizados.

Deseja-se escolher três números naturais distintos, de 1 a 20, de modo que a soma desses números seja um número par. A quantidade de maneiras como isso poderá ser feito é igual a

Alternativas
Q2720849 Raciocínio Lógico

Nas questões de 21 a 25, considere que todos os programas mencionados estão em configuração-padrão, em português, e que o mouse está configurado para pessoas destras. Assim, a menos que seja explicitamente informado o contrário, expressões como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o botão esquerdo do mouse. Considere também que não há restrições de proteção e de uso em relação a programas, arquivos, diretórios e hardware utilizados.

A partir da proposição “Se Pedro é engenheiro, então Paulo é médico”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1561: A
1562: E
1563: B
1564: D
1565: C
1566: E
1567: A
1568: B
1569: E
1570: B
1571: A
1572: A
1573: E
1574: C
1575: A
1576: D
1577: C
1578: E
1579: B
1580: D