Questões de Concurso
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Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioblastoma é o tumor cerebral maligno primário mais
comum.
Um paciente de 73 anos de idade, sem comorbidades prévias conhecidas, queixava-se de cefaleia com piora progressiva. Após três meses de persistência e progressão da dor, ele evoluiu com paralisia facial. Foi realizado exame de imagem, que evidenciou lesão expansiva com necrose central e realce periférico pelo contraste. A ressecção da lesão e posterior análise patológica levaram ao diagnóstico de glioblastoma.
Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item subsecutivo.
O glioma de baixo grau pode ser uma lesão precursora de
um glioblastoma.
Quanto à síndrome de Horner, julgue o item subsequente.
Uma lesão por siringomielia envolvendo o centro
cilioespinhal em C8-T12 causa a síndrome de Horner de
segunda ordem.
No que diz respeito a aspectos da propedêutica neurológica, julgue o item a seguir.
O sinal de Rosenbach é o tremor fino das pálpebras.
No que diz respeito a aspectos da propedêutica neurológica, julgue o item a seguir.
O sinal de Gerhardt apresenta-se na ausência de movimentos
laríngeos devido a paralisia bilateral dos recorrentes.
No que diz respeito a aspectos da propedêutica neurológica, julgue o item a seguir.
O sinal de Pitres refere-se à diminuição da dor em resposta a
pressão dos testículos.
Os oligodendrogliomas e astrocitomas grau III podem ter seu prognóstico estabelecido com achados de estudos genéticos, assim como os neurofibromas, schwannomas e meningiomas também podem estar associados a mutações genéticas. Considerando essa temática, julgue o item que se segue.
Mutações no cromossomo 22 são encontradas em
ependimomas, neurofibromas e schwannomas.
Os oligodendrogliomas e astrocitomas grau III podem ter seu prognóstico estabelecido com achados de estudos genéticos, assim como os neurofibromas, schwannomas e meningiomas também podem estar associados a mutações genéticas. Considerando essa temática, julgue o item que se segue.
Mutações na isocitrato desidrogenase 1 (IDH1) e na IDH2
predizem um melhor prognóstico em oligodendrogliomas e
astrocitomas grau III.
Quanto às malformações craniocervicais, julgue o item a seguir.
O acompanhamento por ressonância magnética
pós-operatória de siringomielia em pacientes com
malformação de Chiari I submetidos a descompressão da
fossa posterior auxilia na decisão de reabordagem cirúrgica.
Quanto às malformações craniocervicais, julgue o item a seguir.
A ultrassonografia intraoperatória em pacientes com
malformação de Chiari I pode auxiliar na decisão de
duroplastia ou simples craniectomia.
Uma criança foi encaminhada para o consultório de neurocirurgia, devido à presença de deformidade craniana.
Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Mutações nos genes FGFR2 e FGFR3 são frequentemente
encontradas nas craniossinostoses sindrômicas.
Uma criança foi encaminhada para o consultório de neurocirurgia, devido à presença de deformidade craniana.
Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
O tratamento de craniossinostose por via endoscópica tem
como vantagens menor tempo cirúrgico, recuperação
pós-operatória mais rápida e menor perda sanguínea; porém,
frequentemente, ele deve ser associado ao uso de capacete
remodelador pós-operatório.
Uma criança foi encaminhada para o consultório de neurocirurgia, devido à presença de deformidade craniana.
Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Quando existe fechamento precoce de uma ou mais suturas
cranianas, o crescimento encefálico ocorre
perpendicularmente às suturas patentes, sendo a tomografia
de crânio com reconstrução em 3D o melhor exame de
imagem para avaliação e sendo a escafocefalia a
apresentação mais comum.
Após sofrer acidente motociclístico, um paciente do sexo
masculino, de 26 anos de idade, apresentava o seguinte quadro
clínico: emissão de sons incompreensíveis, sem abertura ocular,
postura em flexão e adução dos membros superiores, com rotação
interna e flexão plantar em membros inferiores. O paciente foi
intubado no local do acidente e transportado ao hospital em
prancha rígida, com colar cervical. Após estabilização do quadro,
o paciente encontrava-se sedado, com pupilas isocóricas e
mióticas. Tomografia de crânio evidenciou contusão temporal à
esquerda com volume de 21 mL, associada a hematoma subdural
agudo ipsilateral medindo 7 mm, conferindo-se efeito de massa
resultante e desvio de linha média de 3 mm para a direita. Não se
observou tumefação cerebral difusa. Havia, ainda, fratura
alinhada temporoparietal à esquerda, com volumoso hematoma
subgaleal associado. Não foram observadas fraturas ou luxações
ao estudo tomográfico cervical.
Considerando o caso clínico apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Trauma raquimedular em pacientes com trauma
cranioencefálico grave ocorre quase exclusivamente na
região cervical; portanto, não é necessário realizar estudo
tomográfico da coluna torácica e lombar nesses pacientes,
sendo esses exames reservados para outro momento.
Após sofrer acidente motociclístico, um paciente do sexo
masculino, de 26 anos de idade, apresentava o seguinte quadro
clínico: emissão de sons incompreensíveis, sem abertura ocular,
postura em flexão e adução dos membros superiores, com rotação
interna e flexão plantar em membros inferiores. O paciente foi
intubado no local do acidente e transportado ao hospital em
prancha rígida, com colar cervical. Após estabilização do quadro,
o paciente encontrava-se sedado, com pupilas isocóricas e
mióticas. Tomografia de crânio evidenciou contusão temporal à
esquerda com volume de 21 mL, associada a hematoma subdural
agudo ipsilateral medindo 7 mm, conferindo-se efeito de massa
resultante e desvio de linha média de 3 mm para a direita. Não se
observou tumefação cerebral difusa. Havia, ainda, fratura
alinhada temporoparietal à esquerda, com volumoso hematoma
subgaleal associado. Não foram observadas fraturas ou luxações
ao estudo tomográfico cervical.
Considerando o caso clínico apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Nesse caso, está indicada a inserção de cateter para
monitorização da pressão intracraniana (PIC) e cuidados
neurointensivos; a realização de tomografia de crânio de
controle é necessária em até 24 h de admissão, sendo
mandatório exame imediato em caso de aumento da pressão
intracraniana ou aparecimento de sinais neurológicos, como
anisocoria.
Após sofrer acidente motociclístico, um paciente do sexo
masculino, de 26 anos de idade, apresentava o seguinte quadro
clínico: emissão de sons incompreensíveis, sem abertura ocular,
postura em flexão e adução dos membros superiores, com rotação
interna e flexão plantar em membros inferiores. O paciente foi
intubado no local do acidente e transportado ao hospital em
prancha rígida, com colar cervical. Após estabilização do quadro,
o paciente encontrava-se sedado, com pupilas isocóricas e
mióticas. Tomografia de crânio evidenciou contusão temporal à
esquerda com volume de 21 mL, associada a hematoma subdural
agudo ipsilateral medindo 7 mm, conferindo-se efeito de massa
resultante e desvio de linha média de 3 mm para a direita. Não se
observou tumefação cerebral difusa. Havia, ainda, fratura
alinhada temporoparietal à esquerda, com volumoso hematoma
subgaleal associado. Não foram observadas fraturas ou luxações
ao estudo tomográfico cervical.
Considerando o caso clínico apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Quando da intubação, o paciente apresentava-se na escala de
coma de Glasgow de 6, com classificação tomográfica em
Marshall II.
Paciente de 73 anos de idade foi levado ao consultório
médico pela filha, que relatou que o pai apresentava déficit de
memória, esquecendo-se com frequência de onde guardava
objetos, como chaves, carteira e documentos. Por meio da
anamnese, observou-se que o paciente se apresentava orientado
no tempo e no espaço, relacionando adequadamente pessoas de
seu convívio cotidiano e mantendo sua autonomia
adequadamente, apesar da dificuldade de mobilidade. O paciente
queixou-se de dificuldade lentamente progressiva de manuseio de
objetos, relatando que os deixava cair com frequência. Durante o
exame físico neurológico, foi percebida instabilidade de marcha,
referida pela filha como algo que se iniciara havia alguns anos.
Exame de imagem recente de crânio mostrou atrofia cerebral
esperada para a idade, com ectasia ventricular proporcional à
atrofia, sem outras alterações significativas. Exame de
ressonância magnética de coluna cervical trazido pelo paciente e
realizado no contexto de cervicalgia revelou alterações
degenerativas espondilodiscais, cifotização significativa, estenose
raquiana nos níveis C5-C6/C6-C7 e mielopatia associada.
Considerando o caso clínico apresentado e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item que se segue.
No que diz respeito às complicações pós-operatórias, a
abordagem por via posterior está mais relacionada a
cervicalgia, ao passo que a via anterior está relacionada a
maiores índices de disfagia.
Paciente de 73 anos de idade foi levado ao consultório
médico pela filha, que relatou que o pai apresentava déficit de
memória, esquecendo-se com frequência de onde guardava
objetos, como chaves, carteira e documentos. Por meio da
anamnese, observou-se que o paciente se apresentava orientado
no tempo e no espaço, relacionando adequadamente pessoas de
seu convívio cotidiano e mantendo sua autonomia
adequadamente, apesar da dificuldade de mobilidade. O paciente
queixou-se de dificuldade lentamente progressiva de manuseio de
objetos, relatando que os deixava cair com frequência. Durante o
exame físico neurológico, foi percebida instabilidade de marcha,
referida pela filha como algo que se iniciara havia alguns anos.
Exame de imagem recente de crânio mostrou atrofia cerebral
esperada para a idade, com ectasia ventricular proporcional à
atrofia, sem outras alterações significativas. Exame de
ressonância magnética de coluna cervical trazido pelo paciente e
realizado no contexto de cervicalgia revelou alterações
degenerativas espondilodiscais, cifotização significativa, estenose
raquiana nos níveis C5-C6/C6-C7 e mielopatia associada.
Considerando o caso clínico apresentado e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item que se segue.
A duração dos sintomas e o estado neurológico funcional
pré-operatórios são fatores prognósticos para tratamento
cirúrgico em pacientes com espondilose cervical e
mielopatia.
Paciente de 73 anos de idade foi levado ao consultório
médico pela filha, que relatou que o pai apresentava déficit de
memória, esquecendo-se com frequência de onde guardava
objetos, como chaves, carteira e documentos. Por meio da
anamnese, observou-se que o paciente se apresentava orientado
no tempo e no espaço, relacionando adequadamente pessoas de
seu convívio cotidiano e mantendo sua autonomia
adequadamente, apesar da dificuldade de mobilidade. O paciente
queixou-se de dificuldade lentamente progressiva de manuseio de
objetos, relatando que os deixava cair com frequência. Durante o
exame físico neurológico, foi percebida instabilidade de marcha,
referida pela filha como algo que se iniciara havia alguns anos.
Exame de imagem recente de crânio mostrou atrofia cerebral
esperada para a idade, com ectasia ventricular proporcional à
atrofia, sem outras alterações significativas. Exame de
ressonância magnética de coluna cervical trazido pelo paciente e
realizado no contexto de cervicalgia revelou alterações
degenerativas espondilodiscais, cifotização significativa, estenose
raquiana nos níveis C5-C6/C6-C7 e mielopatia associada.
Considerando o caso clínico apresentado e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item que se segue.
Pacientes com essa patologia apresentam classicamente
síndrome do neurônio motor inferior nos membros
superiores, com paresia/plegia, hipotonia, hiporreflexia e
fasciculações, sendo observada síndrome do neurônio motor
superior nos membros inferiores, com paresia/plegia,
hipertonia e hiperreflexia.
Um paciente de 37 anos de idade, sem comorbidades,
procurou atendimento ambulatorial por ter apresentado quadro
inédito de crise convulsiva, presenciada pelo seu irmão, tendo
ocorrido remissão espontânea da crise. O paciente relatou ter
sofrido cefaleia e confusão mental imediatamente após o
episódio. Quando do atendimento, ele realizou ressonância
magnética de crânio com contraste, que revelou os seguintes
resultados: presença de lesão expansiva intra-axial
córtico-subcortical em giro frontal inferior esquerdo na sua
porção triangular, hipointensa em T1, sem realce pelo meio de
contraste, espontaneamente hiperintensa em T2, com supressão
de sinal em seu interior à sequência T2-FLAIR. Constatou-se
efeito de massa local, com discreto halo de edema, com linha
média tópica e cisternas da base patentes.
Considerando o caso clínico apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Existe correlação entre os pontos craniométricos e os sulcos
e giros corticais, sendo a neuronavegação uma ferramenta
adicional para o planejamento cirúrgico, que não substitui o
conhecimento anatômico do neurocirurgião.