Questões de Concurso
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I. O segmento de rede 160.20.15.0/24 é um endereço classe B.
II. No segmento 160.20.15.0/27 podem ser utilizados até 32 hosts.
III. 160.20.255.255 é o endereço de broadcast da rede 160.20.0.0.
A partir das afirmativas, podemos afirmar que estão CORRETAS:
I. Os discos magnéticos consistem em uma coleção de lâminas divididas em círculos concêntricos denominados de setores e esses setores são divididos em trilhas.
II.Tempo de busca é o tempo necessário para mover as cabeças de leitura/gravação de uma trilha para a outra em um sistema de disco.
III. Tempo de latência ou atraso de rotação corresponde à metade do tempo utilizado para o disco executar uma rotação completa, que é o tempo médio necessário para os dados chegarem debaixo da cabeça de leitura/gravação, uma vez que esta tenha sido posicionada na trilha desejada.
Assinale a alternativa CORRETA:
I. A estrutura, em modo real, é baseada em uma tabela de 256 vetores de interrupção, localizada nos endereços de memória de 0 a 3FFh.
II. Vetor de interrupção, tanto em modo real quanto em modo protegido, é uma estrutura de dados de 4 bytes: 2 bytes para o seletor e 2 bytes para o offset que definem o endereço para uma rotina de tratamento de interrupção (ISR).
III. Existem três tipos de interrupção: exceções ou interrupções pré-definidas, interrupções por hardware e interrupções por software.
IV. A interrupção por hardware pode acontecer de duas maneiras: 1) execução da instrução int nn que ocupa dois bytes e 2) através do pino INT da CPU que, no PC, está ligado ao controlador de interrupções.
Assinale a alternativa CORRETA:
Numa era nuclear, somos a exceção ou a regra? O encontro internacional sobre segurança nuclear, que ocorreu nesta semana em Washington, dá-nos a oportunidade de refletir sobre as causas dessa terrível situação. Considerando que nosso futuro será, em grande parte, determinado por nossa atitude perante a questão nuclear, é bom nos perguntarmos como chegamos até aqui, com o poder de destruir a civilização. O que isso nos diz sobre quem somos como espécie? Talvez seja útil retornar a um tópico que, à primeira vista, pouco tem a ver com essa discussão ética: a existência de civilizações extraterrestres. No início da década de 1950, enquanto almoçava na lanchonete do laboratório de Los Alamos - o mesmo onde, alguns anos antes, a primeira bomba atômica foi construída -, o grande físico Enrico Fermi parou de comer e perguntou aos seus companheiros: "Onde está todo mundo?". Seus amigos olharam em torno, procurando quem estava atrasado. "Não, estou falando dos alienígenas. Onde estão eles?" Com um guardanapo e caneta, Fermi mostrou que, se nossa galáxia tem 10 bilhões de anos e um diâmetro de 100 mil anos-luz, uma civilização que houvesse aparecido, digamos, um milhão de anos antes da nossa teria tido tempo de sobra para colonizar a galáxia por inteiro. Sendo assim, insistiu, onde está todo mundo? Existem várias respostas para essa questão, conhecida como "Paradoxo de Fermi". A que importa para a nossa discussão de hoje argumenta que os alienígenas não estão aqui porque toda civilização que é capaz de fabricar bombas nucleares se autodestrói. Sem dúvida, uma visão extremamente pessimista da história das civilizações. Dado isso, devemos nos perguntar se nossa história sob o jugo das armas nucleares nos últimos 65 anos é exceção ou regra. Somos como esses alienígenas suicidas ou mais espertos? Nossa aniquilação é inevitável ou será que seremos capazes de garantir nossa sobrevivência mesmo tendo em mãos armas de destruição em massa? Infelizmente, armas nucleares são monstros que jamais desaparecerão. Nenhuma descoberta científica "desaparece". Uma vez revelada, permanece viva, mesmo se condenada como imoral por uma maioria. A barganha faustiana que acabamos por realizar com o poder tem um preço muito alto. É irreversível. Não podemos mais contemplar um mundo sem armas nucleares. Sendo assim, será que podemos contemplar um mundo com um futuro? O medo e a ganância - uma combinação letal - trouxeram-nos até aqui. Por milhares de anos, cientistas e engenheiros serviram o Estado em troca de dinheiro e proteção. Cercamo-nos de inimigos reais ou virtuais e precisamos proteger nosso país e nossos lares a qualquer preço. O patriotismo é o maior responsável pela guerra. Não é à toa que Einstein queria ver as fronteiras abolidas. Olhamos para o Brasil, os Estados Unidos e a Comunidade Europeia, onde fronteiras são cada vez mais invisíveis, e temos evidência empírica de que a união de Estados sem fronteiras leva à estabilidade e à sobrevivência. A menos que as coisas mudem profundamente (por exemplo, se São Paulo resolver se separar do resto do país...), é difícil ver essa estabilidade ameaçada. Será, então, que a solução - admito, extremamente remota - é um mundo sem fronteiras, uma sociedade de fato globalizada e economicamente integrada? Ou será que existe outro modo de garantir nossa sobrevivência a longo prazo com mísseis carregando armas nucleares apontados uns para os outros, prontos a serem detonados? O que você diz?
Acesso em 25 de abril de 2010.
Texto 2 (ARGOLLO, Antônio Alvino. Cotidiano, 1992, p. 44) Sonhos rasgados O canto rimado vive contido sofrido e rompido da boca da vida O seu criador das páginas doiradas com a voz embargada cala no peito os frutos do amor. E os sonhos premiram-se na íris do tempo que o livro pousou fatigado na majestosa cadeira da vida.
Texto 3
A carta Na voz de cara enrugada o texto não dito chocou. A expressão refletida amarelou os moldes dos fortes pilares. Os sons coxos em tons marcados sumiram das bocas vazadas. Na voz de cara enrugada chocou o texto não dito. (ARGOLLO, Antônio Alvino. Cotidiano, 1992, p. 36)
De acordo com os textos 01, 02 e 03, pode-se dizer: