Questões de Concurso Para bio-rio
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Na tabela a seguir, o número da terceira coluna de cada linha foi obtido a partir dos das duas primeiras colunas usando-se uma mesma regra.
1 |
3 |
17 |
4 |
2 |
37 |
3 |
5 |
65 |
7 |
? |
65 |
Assim, a interrogação substitui o seguinte número:
Observe os seis primeiros termos da sequência: 3, 1, 4, 5, 9, 14, .... O décimo termo é:
TEXTO
ENTREVISTA COM UMBERTO ECO
Luiz Antonio Giron, Época, 19/05/2015
ÉPOCA – O senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?
ECO – A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e os absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade das coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, selecionar. Vamos tomar como exemplo o ditador e líder romano Júlio César e como os historiadores antigos trataram dele. Todos dizem que foi importante porque alterou a história. Os cronistas romanos só citam sua mulher, Calpúrnia, porque esteve ao lado de César. Nada se sabe sobre a viuvez de Calpúrnia. Se costurou, dedicou-se à educação ou seja lá o que for. Hoje, na internet, Júlio César e Calpúrnia têm a mesma importância. Ora, isso não é conhecimento.
Ao dizer que “Conhecer é cortar, é selecionar”, Umberto Eco nos diz que o conhecimento separa de forma útil:
TEXTO
ENTREVISTA COM UMBERTO ECO
Luiz Antonio Giron, Época, 19/05/2015
ÉPOCA – O senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?
ECO – A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e os absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade das coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, selecionar. Vamos tomar como exemplo o ditador e líder romano Júlio César e como os historiadores antigos trataram dele. Todos dizem que foi importante porque alterou a história. Os cronistas romanos só citam sua mulher, Calpúrnia, porque esteve ao lado de César. Nada se sabe sobre a viuvez de Calpúrnia. Se costurou, dedicou-se à educação ou seja lá o que for. Hoje, na internet, Júlio César e Calpúrnia têm a mesma importância. Ora, isso não é conhecimento.
“O senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?”;
“A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso”.
Nesses dois exemplos, o termo sublinhado “ainda” indica:
TEXTO
ENTREVISTA COM UMBERTO ECO
Luiz Antonio Giron, Época, 19/05/2015
ÉPOCA – O senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?
ECO – A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e os absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade das coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, selecionar. Vamos tomar como exemplo o ditador e líder romano Júlio César e como os historiadores antigos trataram dele. Todos dizem que foi importante porque alterou a história. Os cronistas romanos só citam sua mulher, Calpúrnia, porque esteve ao lado de César. Nada se sabe sobre a viuvez de Calpúrnia. Se costurou, dedicou-se à educação ou seja lá o que for. Hoje, na internet, Júlio César e Calpúrnia têm a mesma importância. Ora, isso não é conhecimento.
“tive de intervir e corrigir os erros e absurdos”; a frase abaixo em que há uma forma verbal errada no que diz respeito à conjugação do verbo “intervir” é: