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Para unirio
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“Há muitas e muitas e muitas décadas que a imprensa e os meios de comunicação representam, no contexto democrático, um recurso dos cidadãos contra os abusos dos poderes. Na realidade, os três poderes tradicionais – legislativo, executivo e judiciário – podem falhar, se equivocar e cometer erros. Com maior freqüência, é claro, nos Estados autoritários e ditatoriais, onde o poder político se torna o principal responsável por todas as violações de direitos humanos e por todas as censuras contra as liberdades. Mas também são cometidos graves abusos nos países democráticos (...)Em tal contexto democrático, os jornalistas e os meios de comunicação consideraram, com freqüência, ser um dever importante denunciar estas violações de direitos. Às vezes, pagaram caro por isso: atentados, “desaparecimentos”, assassinatos (...). Foi por este motivo que, durante muito tempo, se falou no “quarto poder”. Definitivamente, e graças ao senso cívico dos meios de comunicação e à coragem de jornalistas audaciosos, as pessoas dispunham deste “quarto poder” para criticar, rejeitar e resistir, democraticamente, às decisões ilegais que poderiam ser iníquas, injustas e até criminosas para com pessoas inocentes. Dizia-se, muitas vezes, que era a voz dos sem-voz.” (RAMONET, Ignácio - O Quinto Poder – (Publicado na edição brasileira do Le Monde Diplomatique nº 45, outubro de 2003, ; tradução: Jô Amado; intertítulos da redação do OI, disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/jd211020032.htm, acessado em 23 de abril de 2008).
Frente aos desafios da globalização, os grupos de mídia assumem novas características. Encarregam-se de tudo o que envolve texto, imagem e som e o divulgam por meio dos canais mais variados (jornais, rádios, televisões abertas, a cabo ou por satélite, internet e por todo tipo de rede digital). São grupos mundiais, planetários e globais – e não apenas nacionais e locais. Diante desse contexto, o autor propõe a criação do Observatório da Mídia como um “Quinto Poder”. Sua função seria