Questões de Concurso
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1. Dolomita 2. Pirita 3. Halita 4. Quartzo 5. Cianita
( ) Halogenetos ( ) Carbonatos ( ) Sulfetos ( ) Tectossilicatos ( ) Nesossilicatos
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
I. o auxílio funeral é devido à família do servidor falecido ativo ou aposentado, e será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas à pessoa da família que houver custeado o funeral, por meio de procedimento sumaríssimo, no valor equivalente a um mês de remuneração ou provento. Se o funeral for custeado por terceiro, este não será indenizado. II. o auxílio reclusão é devido à família do servidor ativo ou aposentado, e será pago no valor de metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo. III. em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública. IV. o pagamento do auxílio reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.
Marque a alternativa que apresenta apenas asserções INCORRETAS.
I. é dever fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado, salvo quando dispensada a representação, por força de lei. II. é direito ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas. III. é dever prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. IV. é direito não agir de modo temerário.
De acordo com a lei nº 9.784/1999, marque a alternativa que apresenta apenas asserções INCORRETAS:
I. importa em enriquecimento ilícito, usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades. II. causa lesão ao erário, permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades. III. importa em enriquecimento ilícito, perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades. IV. causa lesão ao erário, nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada nas entidades.
Das asserções acima, estão corretas apenas
I. O filho de qualquer condição que tenha deficiência grave ou deficiência intelectual ou mental ou ainda que seja inválido. II. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, ou ainda, o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar. III. O irmão, apenas quando órfão e menor de 21 (vinte e um) anos de idade, de forma temporária. IV. A pessoa designada quando maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência que vivam sob a dependência econômica do servidor, de forma vitalícia.
Leia o texto para responder à questão.
O que ainda restava da minha visão iluminista está fazendo água. A ideia de que estamos inexoravelmente "evoluindo" vem sendo questionada há muito tempo, mas confesso que ainda alimentava alguma ilusão. Meu erro foi o de elevar a tecnologia a um grau de importância que ela não merece ter. Não se trata de avaliar o "custo-benefício", é coisa mais profunda do que contabilidades possam alcançar. [...]
Não é novidade que somos seres gregários, que necessitamos uns dos outros [...]. O que tem nos passado despercebido é que à medida que reduzimos a qualidade das relações colocamos em risco nossa própria existência. Estamos perdendo qualidade, iludidos com a quantidade de relações e a brevidade do tempo a elas dedicado. É só retrocedermos um pouco no tempo.
Muitos devem se lembrar de que visitávamos parentes e amigos sem aviso prévio. A surpresa era parte do processo, da liberação de adrenalina que estimulava as confidências, o olho no olho, a troca de afetos. [...] Pouco tempo depois caiu em desuso a visita surpresa e passamos a pedir autorização para visitar.
O próximo passo foi quando abandonamos o encontro e adotamos a conversa por telefone. Na base da voz tentamos substituir o encontro presencial e, iludidos com pobres equações que relacionavam economia de tempo de deslocamento com maior produtividade, acatamos a filosofia de botequim: "Tempo é dinheiro, ganhe dinheiro não perdendo tempo". [...]
Logo a seguir passamos a perguntar, por mensagens, se poderíamos ligar: pode falar? Chegava o tempo da necessidade da autorização para o telefonema. Aos poucos as conversas vão rareando e são substituídas por mensagens. Nem mais a surpresa do telefonema é permitida: o bina anuncia quem liga e agora a mensagem busca o agendamento da fala.
Não demora muito e as mensagens passam a encurtar, limitando-se a certo número de caracteres. Convenciona-se um limite suportável de caracteres e o Twitter dá o tom ao assumir um número mágico: 140. Transmita tudo o que quiser, sintetize o que pensa, resuma seus sentimentos em 140 caracteres.
Ao mesmo tempo, as mensagens por áudio ganham força sob o argumento da praticidade e da economia de tempo. E deixamos de exercitar a escrita, processo que exige reflexão sobre conteúdo, forma e modo de expressar o que sentimos. E passamos a escutar as mensagens em velocidade duplicada — afinal (adivinhe), tempo é dinheiro.
O certo é que, de um jeito ou de outro, conformados em tentar transmitir o que pensamos através das mensagens, escrevemos subordinados a esses códigos que nos limitam. [...]
ABRAHÃO, Jorge. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/>. Acesso em: 13 fev. 2023. (Fragmento).
O Texto II, em função da intertextualidade com o Texto I,
Leia o texto para responder à questão.
Os cientistas usam os excrementos para inferir quais microrganismos estão presentes no nosso intestino. Como a flora intestinal é consequência direta da alimentação, microbiologistas e psiquiatras concordam que uma dieta saudável é ponto-chave no cuidado com a saúde mental. Os resultados do estudo da professora Najaf Amin, pesquisadora da Universidade de Oxford, na Inglaterra, junto com o seu grupo de pesquisa, foram publicados na revista científica Nature, em dezembro de 2022.
Já existiam muitos indícios de que a flora intestinal poderia afetar a nossa saúde mental. Doenças como Alzheimer, autismo e Parkinson são algumas das quais podem ser associadas com as bactérias do interior do nosso corpo. Para a depressão, entretanto, havia apenas estudos, com grupos pequenos de participantes, que levavam a resultados desencontrados. Foi então que professora Amin resolveu jogar uma luz na questão.
Na primeira fase da pesquisa, amostras de fezes de mais de mil holandeses foram analisadas para identificar os microrganismos presentes. Além de coletar e enviar o material pelos correios, os voluntários preencheram questionários para avaliar a presença de sintomas clássicos de depressão. Depois foram feitas correlações entre as bactérias encontradas e as pessoas com maior tendência a desenvolver um quadro depressivo.
A pesquisa, então, foi repetida em um segundo grupo de participantes, de diferentes nacionalidades. Os novos resultados, quando comparados com os primeiros, coincidiram em muitos pontos. [...]
Segundo André Uitterlinden, coautor do estudo e docente da Universidade Erasmus de Roterdã, nos Países Baixos, a robustez do trabalho oferece evidências sólidas da relação entre a microbiota e a saúde mental. No total, os pesquisadores identificaram 16 gêneros de bactérias associados com a depressão, mas para eles esse ainda é apenas o primeiro passo.
ACÁCIO, Raphael. Disponível em: <acesse.one/FiYov>. Acesso em: 12 fev. 2023. (Fragmento adaptado)