Questões de Concurso Para ufu-mg

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Q1880565 Noções de Informática
No Microsoft PowerPoint 2013, o recurso de slide mestre permite a criação de apresentações personalizadas, com a personalização de fontes, marcadores, imagens de fundo, logotipos, entre outros. Assinale a alternativa CORRETA com relação ao recurso de slide mestre em uma apresentação em edição.
Alternativas
Q1880564 Noções de Informática
    Considere um documento no Microsoft Word 2013 contendo três parágrafos que ocupam meia página e inicialmente dispostos em uma única coluna. Assinale a alternativa que representa uma maneira de formatar o texto do segundo parágrafo em duas colunas, mantendo o primeiro e o terceiro parágrafos em apenas uma coluna, com todos os parágrafos na mesma página.
Alternativas
Q1880563 Português
    As bibliotecas escolares, em seus diversos modos de ser e de se manifestar, geralmente são foco de muitas das atividades e experiências vinculadas ao conceito de “promoção de leitura”. A partir da segunda metade do século XX, com distintos desdobramentos conforme as circunstâncias em que a escolarização se desenvolvia, começaram a conviver, de forma tensa, dois discursos sobre a leitura nos períodos da infância e da adolescência: o discurso da leitura para o estudo, quase sempre relacionada à obrigatoriedade, e aquele voltado à leitura livre, à qual logo foi associada a ideia bastante difusa de prazer.
    A confluência de ambos os discursos foi possível graças ao pacto entre a escola e outras experiências externas a ela, principalmente, embora não de maneira exclusiva, por parte das bibliotecas públicas.

BAJOUR, Cecilia. Ouvir nas entrelinhas: o valor da escuta nas práticas de leitura. São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2012. p. 77. (Fragmento).

Assinale a alternativa que apresenta o trecho que NÃO pode substituir o fragmento negritado no texto, por não manter adequação semântica.
Alternativas
Q1880562 Português
    Contradições, luzes e sombras, mas sobretudo potência, esperança e vida: é o amor, o sentimento que dá forma e alma ao mundo, e que ao longo dos séculos inspirou os pensamentos e as obras dos homens, desde a arte até os domínios da espiritualidade, da ciência e da poesia.
    Nem mesmo a filosofia – disciplina rainha do pensamento – conseguiu escapar ao fascínio arcano deste sentimento, quer ressaltando seu valor positivo e exclusivamente humano, quer lendo nele a expressão inefável da transcendência, ou também vendo-o como realidade ilusória ou como meta inalcançável.

SCHOEPFLIN, Maurizio (ed.). O amor segundo os filósofos. Bauru: EDUSC, 2004. (Fragmento do texto da orelha do livro).

O fragmento acima defende a tese de que, ao longo dos séculos, o amor inspirou pensamentos e obras de vários campos. No trecho, a expressão negritada “Nem mesmo a filosofia” funciona como um recurso persuasivo que introduz, em relação à força inspiradora do amor,
Alternativas
Q1880561 Português
    Não se esqueça! Seu cérebro é uma máquina capaz de armazenar na memória muito mais informações do que você imagina. Mas, assim como seu corpo, ele precisa de treino para melhorar a performance.
    “Oi, você lembra de mim?” Mesmo que você responda rapidamente à pessoa a sua frente, não imagina que uma pergunta extremamente simples como essa possa ser capaz de acionar um mecanismo tão complexo na sua cabeça. “Até encontrar a informação correta, o cérebro libera neurotransmissores que provocam reações químicas [as sinapses] entre os neurônios”, explica o neurologista Fábio Shiba, de São Paulo. Esse processo acontece em átimos de segundo - e sempre que você precisar dos dados armazenados na sua memória. Mas, dependendo do estilo de vida, ele pode se tornar menos ágil até mesmo em quem está na faixa dos 20 anos, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Então faça um teste de hard disk agora mesmo com este check-list: alimentação saudável, exercício com frequência, atividades relaxantes. Confere? Ótimo! A ciência aponta que esses e outros hábitos ajudam a ampliar seu repertório de ideias e manter sua memória tinindo.

BIZ, Manuela. Não se esqueça. Boa Forma, São Paulo, Editora Abril, Edição 366, abr. 2017, p. 100. (Fragmento adaptado).

Os trechos negritados cumprem prioritariamente, no texto, a função de
Alternativas
Q1880560 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


COP26 fracassa

    
    A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) foi encerrada oficialmente ontem em Glasgow (Escócia). Os primeiros rascunhos de um acordo global ficaram muito aquém das expectativas da Organização das Nações Unidas (ONU) e da maioria dos cidadãos dos 193 países participantes.

    Após 12 dias de conversações, faltaram entendimentos e acertos para evitar que haja uma alta de 1,5ºC na temperatura do planeta até 2030 — 10 anos antes da previsão inicial.

      [...]

    Mantido o atual ritmo de aquecimento, o mundo estará entre 2,4% e 2,7% mais quente no fim do século. Conter o avanço do aquecimento global implica revisão dos modelos econômicos de produção e consumo, com rápida migração para uma economia verde.

    A indústria automobilística teria que acelerar uma profunda alteração na linha de produção, substituindo os combustíveis fósseis por outras fontes de energia para a movimentação dos veículos.

    As políticas ambientais, por sua vez, deveriam se voltar à preservação e recomposição das florestas, sobretudo as tropicais, que têm capacidade de absorção de gás carbônico (CO2), um dos grandes vilões do aquecimento, ao lado da queima de carvão e dos gases lançados pelos veículos na atmosfera.

    Embora, no discurso, os líderes mundiais concordem com a necessidade de conter o aquecimento global, os aspectos econômicos e financeiros pesam na tomada de decisões. Os países em desenvolvimento cobram promessas de financiamento das nações mais ricas. Por sua vez, os desenvolvidos não cumprem o que foi acordado. O impasse está estabelecido.

    Países, como o Brasil, com grandes reservas de petróleo evitam os debates sobre a eliminação do combustível fóssil. Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo, têm sérias divergências no campo comercial e resistem quanto à revisão dos meios de produção.

    Enquanto os chefes de Estado se distanciam do que deveria ser ponto de convergência — a defesa do planeta e de todas as vidas que nele habitam —, a natureza segue em seus desarranjos que, na avaliação dos cientistas, são catastróficos e ameaças concretas à perenidade da humanidade. A falta de consenso pode, e os sinais são claros, levar o mundo para uma caminho sem retorno.


Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/11/4962895-cop26-fracassa.html. Acesso em: 30 nov. 2021. (Texto modificado).
A expressão “por sua vez” é um recurso de articulação entre os parágrafos 5 e 4, que apresentam algumas medidas necessárias para conter o aquecimento global.

A indústria automobilística teria que acelerar uma profunda alteração na linha de produção, substituindo os combustíveis fósseis por outras fontes de energia para a movimentação dos veículos.
As políticas ambientais, por sua vez, deveriam se voltar à preservação e recomposição das florestas, sobretudo as tropicais[...]

Em seu lugar, outros articuladores poderiam ser usados sem prejuízo do sentido, EXCETO:
Alternativas
Q1880559 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


COP26 fracassa

    
    A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) foi encerrada oficialmente ontem em Glasgow (Escócia). Os primeiros rascunhos de um acordo global ficaram muito aquém das expectativas da Organização das Nações Unidas (ONU) e da maioria dos cidadãos dos 193 países participantes.

    Após 12 dias de conversações, faltaram entendimentos e acertos para evitar que haja uma alta de 1,5ºC na temperatura do planeta até 2030 — 10 anos antes da previsão inicial.

      [...]

    Mantido o atual ritmo de aquecimento, o mundo estará entre 2,4% e 2,7% mais quente no fim do século. Conter o avanço do aquecimento global implica revisão dos modelos econômicos de produção e consumo, com rápida migração para uma economia verde.

    A indústria automobilística teria que acelerar uma profunda alteração na linha de produção, substituindo os combustíveis fósseis por outras fontes de energia para a movimentação dos veículos.

    As políticas ambientais, por sua vez, deveriam se voltar à preservação e recomposição das florestas, sobretudo as tropicais, que têm capacidade de absorção de gás carbônico (CO2), um dos grandes vilões do aquecimento, ao lado da queima de carvão e dos gases lançados pelos veículos na atmosfera.

    Embora, no discurso, os líderes mundiais concordem com a necessidade de conter o aquecimento global, os aspectos econômicos e financeiros pesam na tomada de decisões. Os países em desenvolvimento cobram promessas de financiamento das nações mais ricas. Por sua vez, os desenvolvidos não cumprem o que foi acordado. O impasse está estabelecido.

    Países, como o Brasil, com grandes reservas de petróleo evitam os debates sobre a eliminação do combustível fóssil. Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo, têm sérias divergências no campo comercial e resistem quanto à revisão dos meios de produção.

    Enquanto os chefes de Estado se distanciam do que deveria ser ponto de convergência — a defesa do planeta e de todas as vidas que nele habitam —, a natureza segue em seus desarranjos que, na avaliação dos cientistas, são catastróficos e ameaças concretas à perenidade da humanidade. A falta de consenso pode, e os sinais são claros, levar o mundo para uma caminho sem retorno.


Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/11/4962895-cop26-fracassa.html. Acesso em: 30 nov. 2021. (Texto modificado).
Assinale a alternativa que NÃO contém um argumento que sustenta a tese de que a COP26 fracassou.
Alternativas
Q1880558 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


RETOMANDO A APRENDIZAGEM DEPOIS DA CRISE


Claudia Costin


    A recente divulgação de um estudo do Insper mostrando as perdas de aprendizagem ocorridas durante o período de fechamento das escolas revelou o que muitos já intuíam: a presencialidade é fundamental, especialmente para crianças e jovens e, mesmo que estratégias adequadas de ensino remoto tenham sido criadas, tanto por escolas particulares como públicas, o despreparo geral para lidar com uma crise tão grave e repentina não facilita a aprendizagem. Além disso, para parte dos alunos, a falta de conectividade e de equipamentos tornou o processo bem mais desafiador.

    O estudo tentou quantificar as perdas em ganhos futuros dos atuais alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, por ter tido acesso apenas a uma fração dos aprendizados esperados. E as perdas consolidadas chegariam a 700 bilhões de reais. Mas, infelizmente, o quadro pode se mostrar ainda mais dramático, frente ao advento da chamada 4ª Revolução Industrial, em que postos de trabalho vêm sendo extintos numa velocidade sem precedentes na História. Sim, outros postos serão criados, mas demandarão competências de nível muito mais sofisticado, como pensamento crítico, capacidade de fazer análises mais aprofundadas e resolução colaborativa de problemas complexos com criatividade.

    Neste contexto, contar apenas com habilidades básicas não será mais suficiente. A Educação deverá se preparar para oferecer um aprendizado bem mais aprofundado em todos os níveis de ensino. Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil. Evidentemente, para fazer frente a estes enormes desafios, precisaremos de um esforço nacional e de boas políticas públicas que incluem a busca ativa das crianças e dos jovens que deixaram a escola.

    Mas há algo que cada escola, particular e pública, pode fazer para recuperar, ao menos parcialmente, o que se perdeu. Primeiro, na volta às aulas presenciais, depois de um acolhimento adequado, fazer uma boa avaliação diagnóstica que permita à equipe escolar, trabalhando como time, definir um plano de ação claro que inclua uma priorização do currículo. Precisamos saber o que ainda dá tempo de ensinar até o fim deste ano letivo, começando por um nivelamento geral para relembrar o que deveria ter sido aprendido no ano ou semestre anterior.

    Também ajuda usar a tecnologia como aliada, num processo de ensino híbrido, agora com a escola aberta. Em escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade, ajuda autorizá-los a ficar mais tempo na escola em espaços como sala de leitura ou de informática, com equipamentos coletivos à sua disposição e bons recursos digitais voltados à recuperação ou ao ensino remoto.

    As plataformas adaptativas, caso a escola tenha acesso a elas, que ajudam o professor a identificar exatamente as insuficiências de aprendizagem de cada aluno e o remetem para a aula digital que ainda não domina, podem ser instrumentos poderosos.

    Mas, o mais importante é que engajemos os alunos num processo de ensino mais aprofundado e motivador, formando pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios julgamentos. Estes não serão substituídos por máquinas e poderão ajudar a construir um mundo menos sujeito a crises, como a que atualmente vivemos. Assim seja!


Disponível em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/home-professor/educacao-em-foco/retomando-aaprendizagem-depois-da-crise-por-claudia-costin/#. Acesso em: 19 nov. 2021.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1880557 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


RETOMANDO A APRENDIZAGEM DEPOIS DA CRISE


Claudia Costin


    A recente divulgação de um estudo do Insper mostrando as perdas de aprendizagem ocorridas durante o período de fechamento das escolas revelou o que muitos já intuíam: a presencialidade é fundamental, especialmente para crianças e jovens e, mesmo que estratégias adequadas de ensino remoto tenham sido criadas, tanto por escolas particulares como públicas, o despreparo geral para lidar com uma crise tão grave e repentina não facilita a aprendizagem. Além disso, para parte dos alunos, a falta de conectividade e de equipamentos tornou o processo bem mais desafiador.

    O estudo tentou quantificar as perdas em ganhos futuros dos atuais alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, por ter tido acesso apenas a uma fração dos aprendizados esperados. E as perdas consolidadas chegariam a 700 bilhões de reais. Mas, infelizmente, o quadro pode se mostrar ainda mais dramático, frente ao advento da chamada 4ª Revolução Industrial, em que postos de trabalho vêm sendo extintos numa velocidade sem precedentes na História. Sim, outros postos serão criados, mas demandarão competências de nível muito mais sofisticado, como pensamento crítico, capacidade de fazer análises mais aprofundadas e resolução colaborativa de problemas complexos com criatividade.

    Neste contexto, contar apenas com habilidades básicas não será mais suficiente. A Educação deverá se preparar para oferecer um aprendizado bem mais aprofundado em todos os níveis de ensino. Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil. Evidentemente, para fazer frente a estes enormes desafios, precisaremos de um esforço nacional e de boas políticas públicas que incluem a busca ativa das crianças e dos jovens que deixaram a escola.

    Mas há algo que cada escola, particular e pública, pode fazer para recuperar, ao menos parcialmente, o que se perdeu. Primeiro, na volta às aulas presenciais, depois de um acolhimento adequado, fazer uma boa avaliação diagnóstica que permita à equipe escolar, trabalhando como time, definir um plano de ação claro que inclua uma priorização do currículo. Precisamos saber o que ainda dá tempo de ensinar até o fim deste ano letivo, começando por um nivelamento geral para relembrar o que deveria ter sido aprendido no ano ou semestre anterior.

    Também ajuda usar a tecnologia como aliada, num processo de ensino híbrido, agora com a escola aberta. Em escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade, ajuda autorizá-los a ficar mais tempo na escola em espaços como sala de leitura ou de informática, com equipamentos coletivos à sua disposição e bons recursos digitais voltados à recuperação ou ao ensino remoto.

    As plataformas adaptativas, caso a escola tenha acesso a elas, que ajudam o professor a identificar exatamente as insuficiências de aprendizagem de cada aluno e o remetem para a aula digital que ainda não domina, podem ser instrumentos poderosos.

    Mas, o mais importante é que engajemos os alunos num processo de ensino mais aprofundado e motivador, formando pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios julgamentos. Estes não serão substituídos por máquinas e poderão ajudar a construir um mundo menos sujeito a crises, como a que atualmente vivemos. Assim seja!


Disponível em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/home-professor/educacao-em-foco/retomando-aaprendizagem-depois-da-crise-por-claudia-costin/#. Acesso em: 19 nov. 2021.
No início do terceiro parágrafo, os dois primeiros períodos, se reduzidos a um só na ordem em que se encontram, seriam relacionados por um termo, estabelecendo relação de
Alternativas
Q1880556 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


RETOMANDO A APRENDIZAGEM DEPOIS DA CRISE


Claudia Costin


    A recente divulgação de um estudo do Insper mostrando as perdas de aprendizagem ocorridas durante o período de fechamento das escolas revelou o que muitos já intuíam: a presencialidade é fundamental, especialmente para crianças e jovens e, mesmo que estratégias adequadas de ensino remoto tenham sido criadas, tanto por escolas particulares como públicas, o despreparo geral para lidar com uma crise tão grave e repentina não facilita a aprendizagem. Além disso, para parte dos alunos, a falta de conectividade e de equipamentos tornou o processo bem mais desafiador.

    O estudo tentou quantificar as perdas em ganhos futuros dos atuais alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, por ter tido acesso apenas a uma fração dos aprendizados esperados. E as perdas consolidadas chegariam a 700 bilhões de reais. Mas, infelizmente, o quadro pode se mostrar ainda mais dramático, frente ao advento da chamada 4ª Revolução Industrial, em que postos de trabalho vêm sendo extintos numa velocidade sem precedentes na História. Sim, outros postos serão criados, mas demandarão competências de nível muito mais sofisticado, como pensamento crítico, capacidade de fazer análises mais aprofundadas e resolução colaborativa de problemas complexos com criatividade.

    Neste contexto, contar apenas com habilidades básicas não será mais suficiente. A Educação deverá se preparar para oferecer um aprendizado bem mais aprofundado em todos os níveis de ensino. Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil. Evidentemente, para fazer frente a estes enormes desafios, precisaremos de um esforço nacional e de boas políticas públicas que incluem a busca ativa das crianças e dos jovens que deixaram a escola.

    Mas há algo que cada escola, particular e pública, pode fazer para recuperar, ao menos parcialmente, o que se perdeu. Primeiro, na volta às aulas presenciais, depois de um acolhimento adequado, fazer uma boa avaliação diagnóstica que permita à equipe escolar, trabalhando como time, definir um plano de ação claro que inclua uma priorização do currículo. Precisamos saber o que ainda dá tempo de ensinar até o fim deste ano letivo, começando por um nivelamento geral para relembrar o que deveria ter sido aprendido no ano ou semestre anterior.

    Também ajuda usar a tecnologia como aliada, num processo de ensino híbrido, agora com a escola aberta. Em escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade, ajuda autorizá-los a ficar mais tempo na escola em espaços como sala de leitura ou de informática, com equipamentos coletivos à sua disposição e bons recursos digitais voltados à recuperação ou ao ensino remoto.

    As plataformas adaptativas, caso a escola tenha acesso a elas, que ajudam o professor a identificar exatamente as insuficiências de aprendizagem de cada aluno e o remetem para a aula digital que ainda não domina, podem ser instrumentos poderosos.

    Mas, o mais importante é que engajemos os alunos num processo de ensino mais aprofundado e motivador, formando pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios julgamentos. Estes não serão substituídos por máquinas e poderão ajudar a construir um mundo menos sujeito a crises, como a que atualmente vivemos. Assim seja!


Disponível em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/home-professor/educacao-em-foco/retomando-aaprendizagem-depois-da-crise-por-claudia-costin/#. Acesso em: 19 nov. 2021.
Indique a alternativa em que o termo destacado revela um juízo de valor da autora. 
Alternativas
Q1880555 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


RETOMANDO A APRENDIZAGEM DEPOIS DA CRISE


Claudia Costin


    A recente divulgação de um estudo do Insper mostrando as perdas de aprendizagem ocorridas durante o período de fechamento das escolas revelou o que muitos já intuíam: a presencialidade é fundamental, especialmente para crianças e jovens e, mesmo que estratégias adequadas de ensino remoto tenham sido criadas, tanto por escolas particulares como públicas, o despreparo geral para lidar com uma crise tão grave e repentina não facilita a aprendizagem. Além disso, para parte dos alunos, a falta de conectividade e de equipamentos tornou o processo bem mais desafiador.

    O estudo tentou quantificar as perdas em ganhos futuros dos atuais alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, por ter tido acesso apenas a uma fração dos aprendizados esperados. E as perdas consolidadas chegariam a 700 bilhões de reais. Mas, infelizmente, o quadro pode se mostrar ainda mais dramático, frente ao advento da chamada 4ª Revolução Industrial, em que postos de trabalho vêm sendo extintos numa velocidade sem precedentes na História. Sim, outros postos serão criados, mas demandarão competências de nível muito mais sofisticado, como pensamento crítico, capacidade de fazer análises mais aprofundadas e resolução colaborativa de problemas complexos com criatividade.

    Neste contexto, contar apenas com habilidades básicas não será mais suficiente. A Educação deverá se preparar para oferecer um aprendizado bem mais aprofundado em todos os níveis de ensino. Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil. Evidentemente, para fazer frente a estes enormes desafios, precisaremos de um esforço nacional e de boas políticas públicas que incluem a busca ativa das crianças e dos jovens que deixaram a escola.

    Mas há algo que cada escola, particular e pública, pode fazer para recuperar, ao menos parcialmente, o que se perdeu. Primeiro, na volta às aulas presenciais, depois de um acolhimento adequado, fazer uma boa avaliação diagnóstica que permita à equipe escolar, trabalhando como time, definir um plano de ação claro que inclua uma priorização do currículo. Precisamos saber o que ainda dá tempo de ensinar até o fim deste ano letivo, começando por um nivelamento geral para relembrar o que deveria ter sido aprendido no ano ou semestre anterior.

    Também ajuda usar a tecnologia como aliada, num processo de ensino híbrido, agora com a escola aberta. Em escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade, ajuda autorizá-los a ficar mais tempo na escola em espaços como sala de leitura ou de informática, com equipamentos coletivos à sua disposição e bons recursos digitais voltados à recuperação ou ao ensino remoto.

    As plataformas adaptativas, caso a escola tenha acesso a elas, que ajudam o professor a identificar exatamente as insuficiências de aprendizagem de cada aluno e o remetem para a aula digital que ainda não domina, podem ser instrumentos poderosos.

    Mas, o mais importante é que engajemos os alunos num processo de ensino mais aprofundado e motivador, formando pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios julgamentos. Estes não serão substituídos por máquinas e poderão ajudar a construir um mundo menos sujeito a crises, como a que atualmente vivemos. Assim seja!


Disponível em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/home-professor/educacao-em-foco/retomando-aaprendizagem-depois-da-crise-por-claudia-costin/#. Acesso em: 19 nov. 2021.
No período

Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil,

Os dois pontos foram usados para
Alternativas
Q1880554 Português
O texto abaixo refere-se à questão.


RETOMANDO A APRENDIZAGEM DEPOIS DA CRISE


Claudia Costin


    A recente divulgação de um estudo do Insper mostrando as perdas de aprendizagem ocorridas durante o período de fechamento das escolas revelou o que muitos já intuíam: a presencialidade é fundamental, especialmente para crianças e jovens e, mesmo que estratégias adequadas de ensino remoto tenham sido criadas, tanto por escolas particulares como públicas, o despreparo geral para lidar com uma crise tão grave e repentina não facilita a aprendizagem. Além disso, para parte dos alunos, a falta de conectividade e de equipamentos tornou o processo bem mais desafiador.

    O estudo tentou quantificar as perdas em ganhos futuros dos atuais alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, por ter tido acesso apenas a uma fração dos aprendizados esperados. E as perdas consolidadas chegariam a 700 bilhões de reais. Mas, infelizmente, o quadro pode se mostrar ainda mais dramático, frente ao advento da chamada 4ª Revolução Industrial, em que postos de trabalho vêm sendo extintos numa velocidade sem precedentes na História. Sim, outros postos serão criados, mas demandarão competências de nível muito mais sofisticado, como pensamento crítico, capacidade de fazer análises mais aprofundadas e resolução colaborativa de problemas complexos com criatividade.

    Neste contexto, contar apenas com habilidades básicas não será mais suficiente. A Educação deverá se preparar para oferecer um aprendizado bem mais aprofundado em todos os níveis de ensino. Além disso, a crise da Covid trouxe um outro problema, para além da perda de aprendizagens: o fantasma do abandono escolar e até o da retomada do trabalho infantil. Evidentemente, para fazer frente a estes enormes desafios, precisaremos de um esforço nacional e de boas políticas públicas que incluem a busca ativa das crianças e dos jovens que deixaram a escola.

    Mas há algo que cada escola, particular e pública, pode fazer para recuperar, ao menos parcialmente, o que se perdeu. Primeiro, na volta às aulas presenciais, depois de um acolhimento adequado, fazer uma boa avaliação diagnóstica que permita à equipe escolar, trabalhando como time, definir um plano de ação claro que inclua uma priorização do currículo. Precisamos saber o que ainda dá tempo de ensinar até o fim deste ano letivo, começando por um nivelamento geral para relembrar o que deveria ter sido aprendido no ano ou semestre anterior.

    Também ajuda usar a tecnologia como aliada, num processo de ensino híbrido, agora com a escola aberta. Em escolas que atendem alunos em situação de vulnerabilidade, ajuda autorizá-los a ficar mais tempo na escola em espaços como sala de leitura ou de informática, com equipamentos coletivos à sua disposição e bons recursos digitais voltados à recuperação ou ao ensino remoto.

    As plataformas adaptativas, caso a escola tenha acesso a elas, que ajudam o professor a identificar exatamente as insuficiências de aprendizagem de cada aluno e o remetem para a aula digital que ainda não domina, podem ser instrumentos poderosos.

    Mas, o mais importante é que engajemos os alunos num processo de ensino mais aprofundado e motivador, formando pensadores autônomos, capazes de formular seus próprios julgamentos. Estes não serão substituídos por máquinas e poderão ajudar a construir um mundo menos sujeito a crises, como a que atualmente vivemos. Assim seja!


Disponível em: https://conteudoaberto.ftd.com.br/home-professor/educacao-em-foco/retomando-aaprendizagem-depois-da-crise-por-claudia-costin/#. Acesso em: 19 nov. 2021.
De acordo com o texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1880383 Fisioterapia
A reabilitação pulmonar tem se mostrado efetiva em várias condições clínicas, entre elas a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Sobre seu uso/indicações e/ou papel, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q1880382 Fisioterapia
De acordo com a Instrução Normativa IN nº11, de 29 de setembro de 2016, a Diretoria Colegiada da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, instituiu uma lista de medicamentos isentos de prescrição. A partir disso, vários fármacos foram incorporados à prática da Fisioterapia Dermatofuncional, ainda que alguns com uso restrito. Assinale a alternativa que NÃO apresenta fármacos restritos.
Alternativas
Q1880381 Fisioterapia

Considerando que as interações cardiopulmonares durante a ventilação mecânica dependem do estado volêmico do paciente, das funções dos ventrículos direito e esquerdo e de sua pós-carga, do estado funcional dos pulmões e da complacência toracoabdominal, assinale a alternativa CORRETA. 

Alternativas
Q1880380 Fisioterapia
A tendinopatia sintomática do manguito rotador é um problema comum na população trabalhadora. Esses distúrbios nem sempre são episódios isolados ou de curta duração, mas, em vez disso, podem ter uma apresentação clínica resistente. Embora uma proporção de pessoas possa se recuperar nos primeiros meses de início, algumas desenvolvem sintomas persistentes. Sobre intervenções fisioterapêuticas para esta condição, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q1880379 Fisioterapia
A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina, que ocasiona desconforto social e higiênico. Sobre aspectos de seu tratamento e avaliação, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q1880378 Fisioterapia
As fraturas de quadril em idosos têm causado muitas limitações funcionais e restrições sociais. Assim, recomenda-se a abordagem fisioterapêutica, junto a ações de um time multiprofissional. Dentre as recomendações para avaliação e tratamento, deste caso, destacam-se testar e monitorar
Alternativas
Q1880377 Fisioterapia
O seguinte caso clínico foi avaliado e diagnosticado com base na Classificação Internacional de Saúde e Funcionalidade (CIF): “TAF, 42 anos, dona de casa, sofreu um acidente doméstico, com queimadura de aproximadamente 20% do seu corpo. Foi submetida à cirurgia plástica e esteve internada por 2 meses. Na avaliação fisioterapêutica, foi observada a cicatriz do enxerto e que seus membros superiores foram comprometidos de modo mais intenso, distalmente. No exame foi possível notar redução de ADM passiva em cotovelos, punhos e dedos, mais acentuada no lado direito, e importante aderência do enxerto. A paciente se queixou de dificuldades na realização de suas atividades usuais na casa, como lavar louças e preparar as refeições, além de várias atividades de cuidados pessoais, como se vestir e tomar banho. Seu esposo e sua filha têm auxiliado no dia-a-dia”. Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1880376 Fisioterapia
Sobre a atuação da fisioterapia no puerpério, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Respostas
521: C
522: A
523: A
524: C
525: B
526: A
527: D
528: B
529: A
530: C
531: C
532: D
533: B
534: A
535: D
536: C
537: B
538: C
539: D
540: A