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No início da Idade Contemporânea, especificamente na França, promulgou-se o primeiro ato que garantia o direito do cidadão ao acesso à informação arquivística.
A sociedade da informação é aquela que valoriza o capital, o trabalho e a indústria como fatores de produção e progresso.
Os autores que se preocupam em estabelecer as imersões históricas relativas à evolução das práticas arquivísticas, ainda que de forma breve e superficial, afirmam a longevidade dessa prática, considerando que a história dos registros arquivísticos confunde-se com a história pós-escrita das civilizações humanas e que os arquivos, ainda que em forma preliminar, surgiram por volta do sexto milênio a.C.
O nascimento dos arquivos e da arquivística está associado ao aparecimento da escrita que permitiu se produzir obras literárias, mas também serviu à administração.
Com base nesse percurso histórico, é correto afirmar que, na Península Ibérica, é que foram encontrados os primeiros registros.
Os documentos digitais são armazenados fisicamente em um suporte, seja ele magnético ou óptico, por meio de símbolos binários.
Dentre os suportes, pode-se afirmar que o DVD pertence à categoria dos ópticos.
Segundo Paes (2007), a finalidade para a qual os arquivos foram criados é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.
O arquivamento de dossiês funcionais utilizando-se o método numérico simples, visando à segurança da informação, requer um índice auxiliar para consulta dos documentos.
A criação da Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), elaborada pela Câmara Técnica de Normalização de Descrição Arquivística (CTNDA) do Conarq, foi uma iniciativa que visa separar essa atividade dos preceitos das normas estrangeiras ISAD(G) e ISAAR(CPF).
O arquivista da atualidade deve levar em consideração dois fatores que afetam a preservação do material sob sua custódia, fatores esses apontados pela Repartição de Normas Técnicas (Bureau of Standards) como agentes “externos" e “internos" de deterioração. (SCHELLENBERG, 2006, p. 231).
Com base na afirmação de Schellenberg, pode-se concluir:
O arquivista, em suas ações de preservação, deve dar atenção ao tipo e à qualidade do suporte do documento.
Dentre os pontos essenciais para a administração dos arquivos correntes, destacam-se três fatores — as características dos documentos, as atividades inerentes e o tipo de órgão que deve executar esse trabalho — a que está condicionada a sua eficiência.
De acordo com a teoria arquivística, para se evitar que os documentos fiquem amontoados nas repartições e dificultem a execução dos trabalhos, ocupando espaços valiosos, os administradores devem implementar a gestão de documentos e transferi-los para os arquivos permanentes.
Os documentos inativos que não adquiram um valor secundário devem ser eliminados pelas próprias unidades administrativas, dispensando consulta às Normas e às Leis.
A difusão da informação requer a utilização de suportes variados, desde os estabelecidos pelo computador até aquele que é ainda o mais conhecido e mais divulgado, o papel.
A organização dos documentos ativos é feita nos arquivos intermediários.
As noções de valor primário e secundário dos documentos fornecem o relevo indispensável para a prática da teoria das três idades.
É um pressuposto da Arquivologia, afirmar que o Princípio da Proveniência é a base teórica, a lei que rege todas as intervenções arquivísticas.
Nesse sentido, o respeito a esse princípio, na organização e no tratamento dos arquivos, somente é permitido, quando se tratar de arquivos correntes.
O termo “digitalização" designa o processo de representar a imagem com uma matriz de códigos binários, em que o “zero" indica o espaço em branco, e o “um" representa os pontos cheios.
Os idealizadores das novas estruturas informacionais, no contexto da globalização e da sociedade do conhecimento, devem reconhecer o fato de que a simples existência da informação em redes de computadores, atrelada aos melhores estoques e aos mais habilidosos fornecedores, são a garantia de sua distribuição em termos social e politicamente corretos e equitativos.
O homem chega ao final do século tão impactado pelas transformações que vêm ocorrendo em seus ambientes social, cultural, laboral, econômico e político. [...] essas transformações são, em grande parte, trazidas pela constante evolução das tecnologias de informação, um termo que compreende em si muitos conceitos e que vai moldando uma nova organização e um novo funcionamento da sociedade, a sociedade da informação. (AGUIAR. In: LUBISCO e BRANDÃO, 2000, p. 37 e 38).
Com base nessas afirmações, pode-se concluir:
Os mecanismos através dos quais o conhecimento do esforço de execução de pesquisa em ciência e tecnologia é comunicado e difundido não são afetados.