Questões de Concurso Comentadas para copese - ufjf

Foram encontradas 117 questões

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Q791965 Programação
Java possui suporte a definição de métodos synchronized, os quais:
Alternativas
Q791962 Engenharia de Software
Dentre as seguintes afirmações acerca de UML, assinale a INCORRETA:
Alternativas
Q791960 Engenharia de Software
Considere as seguintes afirmações (I a IV) acerca de Uniform Modeling Language (UML): I . É uma linguagem com foco na representação conceitual de um sistema de software. II . É uma linguagem para a construção de sistemas de software, por ser possível seu mapeamento em linguagens de programação como Java, C++, etc. III . É uma linguagem para a especificação das decisões de análise, de projeto e de implementação que devem ser tomadas para o desenvolvimento de sistemas de software. IV . É uma linguagem para a representação de sistemas de software, limitada a fins de documentação. Assinale a alternativa CORRETA:
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Q791959 Sistemas Operacionais
O comando ln nos sistemas operacionais baseados em UNIX permite a criação de links rígidos (hard links) e links simbólicos. Após a execução do seguinte comando pelo super-usuário: ln importante.doc /usr/nao-esqueca.doc é INCORRETO afirmar que:

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Q791958 Sistemas Operacionais
O comando dcdiag permite:
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Q791957 Sistemas Operacionais
Sobre sistemas operacionais em geral, é INCORRETO afirmar que:
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Q791954 Banco de Dados
Avalie as sentenças a seguir: I . Visões em um Banco de Dados (View) podem ser vistos como um mecanismo de segurança em Banco de Dados uma vez que permitem criar restrições de acesso a atributos de uma tabela, assim como parte de suas tuplas. II . O comando GRANT concede privilégios específicos para um objeto (por exemplo, tabela, visão, banco de dados, função) para um ou mais usuários. Caso um usuário/grupo já tenha um determinado privilégio, a nova execução sobrescreve os privilégios anteriores. III . O privilégio GRANT OPTION permite que um usuário de um Banco de Dados passe adiante seus privilégios a outros usuários. IV . A concessão de privilégios não se aplica às visões. Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q791953 Banco de Dados
Entre as afirmativas, assinale a sentença CORRETA:
Alternativas
Q791952 Banco de Dados
Avalie as seguintes sentenças com relação à arquitetura de um Sistema de BD: I . O esquema interno descreve como os dados são fisicamente armazenados, como por exemplo, a organização dos arquivos e alocação de dados em disco. II . O esquema conceitual descreve quais dados estão armazenados no banco de dados e os relacionamentos existente entre eles. III . O esquema externo descreve a parte do banco de dados visível a determinado grupo de usuários. O esquema externo também pode ocultar parte do banco de dados de determinado grupo de usuários. IV . A arquitetura de três esquemas tem como objetivo a independência entre os esquemas. Por exemplo, mudanças no esquema interno não deveriam implicar em alterações no esquema conceitual. Assinale a alternativa CORRETA:
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Q791951 Arquitetura de Computadores
A representação em binário do número decimal 75, e a representação em hexadecimal do número binário 1010001 são, respectivamente:
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Q791950 Arquitetura de Computadores
Avalie as sentenças abaixo: I . As interfaces de comunicação mais utilizadas para conexão de discos rígidos são as interfaces IDE e SATA. II . As interfaces IDE praticamente caíram em desuso nos computadores modernos. III . Os discos rígidos são constituídos de partes elétricas e mecânicas. Eles utilizam o princípio de armazenamento ótico de informações para garantir a não volatilidade das mesmas. IV . A memória principal do computador é acoplada na placa mãe através dos conectores externos. Essas memórias não são voláteis e têm tempos de acesso superiores aos discos de estado sólido. Assinale a alternativa CORRETA:
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Q791949 Noções de Informática
Assinale a sentença INCORRETA com relação a computadores pessoais:
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Q791948 Arquitetura de Computadores
Com relação aos computadores e às suas arquiteturas, analise as sentenças abaixo: I . Uma arquitetura de computador moderno pode ser dividida em unidade central de processamento, memória, periféricos de entrada/saída e softwares. II . Atualmente, os processadores são capazes de executar programas diretamente a partir de linguagens de alto nível. III . Os processadores acessam os dados a partir de registradores, enquanto o código é acessado direto no disco rígido, onde o programa está armazenado. Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q791947 Arquitetura de Computadores
Com relação à hierarquia de memória, analise as sentenças abaixo: I . As memórias secundárias normalmente são caracterizadas por um baixo custo e pela volatilidade de dados. II . A hierarquia de memória classifica os tipos de memória em função de seu desempenho. III . Ao se classificar memórias, não há uma relação clara entre custo e desempenho. IV . Memórias RAM são voláteis e têm tempos de acesso piores que caches L1 e L2. Assinale a alternativa CORRETA:
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Q791926 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  
As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra “unicórnios”, EXCETO:
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Q791920 Português
Ler devia ser proibido
(Guiomar de Gramont*)
A pensar a fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-lo com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? 
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão.
Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Publicado originalmente em A formação do leitor: pontos de vista. Org. Juan Prado e Paulo Condini, Leia Brasil, 1999.
*Escritora e professora de Filosofia no Instituto de Filosofia e Artes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)  

Releia o trecho:

“Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.”

No trecho, o sinal de dois pontos pode ser substituído pela conjunção:

Alternativas
Respostas
86: C
87: B
88: E
89: A
90: C
91: D
92: D
93: A
94: A
95: A
96: D
97: C
98: B
99: E
100: D
101: C
102: A