Questões de Concurso Comentadas para nucepe

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Q1006230 História

"Concluídas as pesquisas nos arredores, e recolhidas às armas e munições de guerra, os jagunços reuniram os cadáveres que jaziam esparsos em vários pontos. Decapitaram-nos. Queimaram os corpos. Alinharam depois, nas duas bordas da estrada, as cabeças, regularmente espaçadas, fronteando-se, faces volvidas para o caminho. Por cima, nos arbustos marginais mais altos, dependuraram os restos de fardas, calças e dólmãs multicores, selins, cinturões, quepes de listras rubras, capotes, mantas, cantis e mochilas [...]” Assim Euclides da Cunha descreve o fim de uma comunidade isolada no sertão baiano que foi completamente destruída pela força do Exército brasileiro enviado pelo então Presidente Prudente de Morais.


Guerra de resistência à opressão dos grandes proprietários rurais que refletia a extrema miséria em que viviam as populações marginalizadas do sertão nordestino. Estamos nos referindo a

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Q1006229 História

A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II, em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no Brasil, durante o Segundo Reinado.


I. Estabeleceu a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.

II. Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil. A Lei regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola . Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial.

III. Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a disponibilidade de mão de obra.


Dessas afirmações apenas:

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Q1006227 História
Revolta do período regencial tendo como palco a cidade de Salvador, na Bahia, destacou-se por ter motivação religiosa. Compreendida como um conflito que deflagrou oposição contra duas práticas comuns herdadas do sistema colonial português: a escravidão e a intolerância religiosa. Comandada por negros de orientação religiosa islâmica, essa revolta ainda foi resultado do desmando político e da miséria econômica do período regencial. Apesar de não alcançar o triunfo esperado, a Revolta abalou as elites baianas mediante a possibilidade de uma revolta geral dos escravos. Esse texto caracteriza a revolta
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Q1006226 História

Aconteceu em março de 1823, no então vilarejo do Campo Maior, no Piauí, e faz parte de uma série de conflitos que eclodiram após a declaração da Independência em 1822. O governo português visava à manutenção de seus territórios no norte do país – especialmente nas áreas que hoje correspondem aos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Em janeiro de 1823, Manuel de Sousa Martins, o futuro Visconde de Parnaíba, aderiu à independência e assumiu a presidência da Junta do Governo do Piauí. Isso fez com que o major João José da Cunha Fidié, que recebera da coroa portuguesa a ordem de preservar os territórios ao norte do país, deslocasse suas tropas para a região. Em 13 de março, um grupo de aproximadamente 500 sertanejos mal armados enfrentou as tropas do major Fidié. A batalha durou cerca de cinco horas. Estima-se que 200 sertanejos morreram no embate; as tropas de Fidié, embora vitoriosas, saíram do conflito enfraquecidas e foram derrotadas em Caxias, no Maranhão, em julho do mesmo ano.

Claudete Maria Miranda Dias, Entre Foices e Facões (2011).(Adaptado)


O texto faz referência à Batalha

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Q1006225 História

Foi um movimento social ocorrido no Piauí, Maranhão e Ceará. Envolvendo de um lado grandes proprietários de terra e de escravos, autoridades provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos e pequenos fazendeiros (mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros) sem direito à cidadania e acesso à propriedade da terra, dominados e explorados por governos clientelistas e autoritários, formados pelas oligarquias locais que ascenderam ao poder político com a “proclamação da independência” do país.

Claudete Maria Miranda Dias, Balaios e bem-te-vis. (Adaptado)


O movimento social a que se refere o trecho acima, ficou denominado:

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Q1006224 História

O Brasil viveu a chamada República Velha, conhecida pela grande influência exercida pelos coronéis, ricos fazendeiros que atuavam como oligarcas locais nas regiões mais pobres do interior do país. Naquela época, o voto não era secreto e os eleitores que viviam sob a “jurisdição” dos coronéis eram constantemente manipulados e ameaçados a votarem apenas nos candidatos escolhidos pelos fazendeiros.


A influência dos coronéis no cenário político resultou numa prática eleitoral, denominada voto

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Q1006223 História

A Revolução Farroupilha (1835-1845) se configurou, historicamente, como evento emblemático da memória pública no Rio Grande do Sul. Seus lances de batalha são, ainda hoje, narrados em tom épico, e seus protagonistas transformados em heróis da “pequena” e da “grande” pátria, ora pela suposta resistência à opressão do centro político e econômico do Brasil, ora pela também hipotética aspiração à liberalização e “republicanização” do país, o que incorre na afirmação de seu caráter nacionalista. Em ambos os sentidos, como mito, a revolta tem sido matriz para discursos políticos, debates historiográficos e criações artísticas.

(adaptado) Rev. Bras. Hist. vol.31 no.62 São Paulo Dec. 2011


Sobre a guerra dos Farroupilhas, podemos afirmar que:

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Q1006222 História

“Explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de janeiro. A estrutura social não tinha aí a estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecidas. Em um mundo de índios, mestiços, trabalhadores escravos ou dependentes e uma minoria branca, formada por comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses. Não chegaram a oferecer uma organização alternativa ao Pará, concentrando-se no ataque aos estrangeiros, aos maçons, e na defesa da religião católica, dos Brasileiros, de dom Pedro, do Pará e da liberdade. É curiosos observar que, embora entre os revoltosos existissem muitos escravos, a escravidão não foi abolida.”

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 143. (Adaptado)


A revolta a que se refere o texto denominou-se

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Q1006220 História
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional,estabelecendo entre outros fatores, a existência de quatro poderes, aquele que era exercido exclusivamente pelo imperador era o poder.
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Q1006219 História

Com a abdicação de D Pedro I, por lei, quem assumiria o trono seria seu filho D. Pedro II. No entanto, a idade de D. Pedro II, ainda criança à época, não obedecia às determinações de maioridade da Constituição. Nesse sentido, se tornou clara a necessidade da Regência, um governo de transição que administraria o país enquanto o imperador ainda não tivesse idade suficiente para governar. A regência seria trina, a princípio, formada por membros da Assembleia Geral (Senado e Câmara dos deputados). Sendo assim e diante da situação do país, a adoção da regência provisória era questão de urgência.


Sobre os acontecimentos do período regencial, é CORRETO afirmar que:

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Q1006218 História
No final do século XVII e no começo do século XVIII, o açúcar atravessou uma grave crise devido à concorrência, de maneira que a descoberta das minas encontrou uma ressonância favorável entre os elementos quase arruinados, que viram nelas o meio de recuperar a prosperidade que o açúcar não mais lhes proporcionava. A notícia do descobrimento do ouro na capitania de São Paulo correu com velocidade, atraindo grande contingente populacional para o território. A relação entre mineradores paulistas e aqueles que lá chegavam passou a ficar tensa na primeira década do século XVIII. Este fato deu origem a um confronto sangrento conhecido como:
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Q1006216 História

A abertura dos mercados nacionais e a criação de uma nova moeda, o confisco das poupanças com valores altos, e o fechamento de estatais, faziam parte do ______________ e do governo __________ .


As lacunas são preenchidas, respectivamente por:

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Q1006215 História

Nos anos 80, no Brasil, no âmbito político promulgou-se a constituição de 1988, sendo que o movimento sindical e a comunidade de direitos humanos foram especialmente ativos.


Já do ponto de vista econômico, acerca da referida década, no Brasil, pode se dizer que foi um período

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Q1006214 História

O movimento dos estudantes "caras pintadas", foi um marco histórico para o Brasil. Foi um acontecimento sob a tutela de um governo democrático e teve repercussão em diferentes cidades do país.


O referido acontecimento histórico está relacionado

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Q1006213 História
Foi um governo marcado pela inflação descontrolada, por graves problemas nas contas públicas, pela moratória ao FMI e por planos que tentaram resolver os desajustes econômicos. No total, foram quatro planos econômicos: Cruzado 1 e 2, Bresser e Verão. Com eles, o Brasil mudou de moeda duas vezes, passando de Cruzeiro para Cruzado e depois para Cruzado Novo. Apesar de algum sucesso inicial, todos fracassaram. Do ponto de vista político, o referido governo manteve uma relação clientelística com os parlamentares, negociando cargos, liberando verbas e concedendo emissoras de rádio e TV em troca de apoio. O texto acima fala do governo de
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Q1006212 História

O processo de imigração no Brasil intensificou-se a partir de 1808, quando um número expressivo de imigrantes europeus chegou ao país. A marca da imigração no Brasil pode ser percebida, especialmente, na cultura e na economia.


É CORRETO afirmar sobre o processo de imigração no Brasil que:

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Q1006211 História

A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década 1530, quando os portugueses implantaram as bases para colonização, Tal processo deu-se, primeiramente, com a escravização dos indígenas, e, ao longo dos séculos XVI e XVII, essa foi sendo substituída pela escravização dos africanos, trazidos por meio do tráfico negreiro. Com o desenvolvimento da colonização no Brasil, a necessidade contínua de trabalhadores braçais fez com que esse comércio fosse aberto para os colonos instalados aqui.


A escravidão dos africanos no Brasil caracterizou-se por

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Q1006210 História

Juscelino Kubitschek foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955 no começo de seu governo JK apresentou ao povo brasileiro o seu plano de metas, cujo lema era “cinquenta anos em cinco”.

Analise as assertivas a seguir sobre o referido plano, em seguida responda.


I. Implantação da indústria automobilística – com incentivos fiscais, a Vemag, instalada em São Paulo, foi a primeira fábrica a produzir veículos genuinamente nacionais. Foram também instaladas as fábricas da Volkswagen, Mercedes Benz, Willis Overland, General Motors e Ford. Em 1957, os automóveis da Volkswagen do Brasil começaram a ser fabricados inteiramente no nosso país.

II. Expansão das usinas hidrelétricas – foram instaladas as usinas de Paulo Afonso, no rio São Francisco, em 1955, a de Furnas e a de Três Marias em Minas Gerais, além de outras em vários estados.

III. Criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), para corrigir os problemas econômicos e sociais do Nordeste, uma vez que o desenvolvimento industrial e a concentração da riqueza limitaram-se ao Sudeste do país, levando um grande número de imigrantes para a região.

IV. A expansão da indústria do aço - a criação do Ministério das Minas e Energia e a criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear.


Das assertivas apresentadas, podem-se considerar que

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Q1006208 História

O movimento conhecido como Inconfidência Mineira ocorreu na então Capitania de Minas Gerais, na década de 1780. Sobre o movimento, é CORRETO afirmar:


I. O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca do perdão de suas dívidas com o governo. Os inconfidentes foram presos e condenados ao exílio, enquanto Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado.

II. No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil.

III. Os inconfidentes eram, em sua maioria, grandes proprietários ou mineradores, padres e letrados, como Cláudio Manuel da Costa, oriundo de família enriquecida na mineração havia estudado em Coimbra e foi alto funcionário da administração colonial. Por sua parte, Alvarenga Peixoto era minerador e latifundiário.

IV. Ocorreu na região de grande extração das minas de ouro, sendo organizado pelas classes populares que pretendiam a Proclamação da República.

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Q1006207 História
As leis abolicionistas foram aprovadas no Brasil entre 1850 e 1888 e fizeram parte da transição gradual que o país percorreu até decretar a abolição da escravatura, por meio da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Nesse período grandes leis abolicionistas foram aprovadas. Sobre elas podemos afirmar que:
Alternativas
Respostas
1201: B
1202: D
1203: A
1204: C
1205: C
1206: B
1207: C
1208: B
1209: B
1210: E
1211: A
1212: B
1213: D
1214: E
1215: A
1216: D
1217: A
1218: E
1219: E
1220: A