Questões de Concurso Comentadas para prefeitura do rio de janeiro - rj

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Q1054409 Pedagogia
Atualmente, os currículos escolares, em sua maioria, abordam questões de identidade, alteridade, diferenças, subjetividade e multiculturalismo. De acordo com as teorias de currículo, essas categorias estão incluídas nas teorias:
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Q1054406 Pedagogia
A responsável por um aluno de determinada escola procura a coordenação pedagógica para avisar que seu filho ficará internado em um hospital, pelos próximos três meses, devido a tratamento de saúde. A coordenadora pedagógica, orientada pela Lei de Diretrizes e Base da Educação, informa à responsável que:
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Q1054405 Pedagogia
Alguns estudantes, ao realizarem uma produção escrita, costumam falar em voz alta as palavras e frases que pretendem escrever. Numa perspectiva discursiva de construção da língua escrita, esse fenômeno de vocalização é entendido como:
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Q1054404 Pedagogia
A professora de Língua Portuguesa, que atende o sexto ano de uma escola municipal, sugeriu o desenvolvimento de um projeto que utilizasse contos indígenas e africanos para abordar com os estudantes as características desse gênero textual. A coordenação pedagógica questionou a escolha dessa literatura, por considerá-la muito distante da realidade dos estudantes atendidos. Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a professora argumentou que, nessa modalidade de ensino, a legislação:
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Q1054389 Português

Texto III: O que é uma língua?

     A padronização, a gramatização, a ortografização de uma língua têm constituído, em todos os momentos históricos, um processo de seleção e, como todo processo de seleção, um processo simultâneo de exclusão. A centralização dos Estados nacionais a partir do Renascimento em torno da figura do rei, símbolo da nacionalidade, acarretou a construção política de uma língua nacional, de uma língua oficial.

     Ora, que critérios poderiam ser empregados para definir essa língua oficial, essa língua que, de materna, se transformará em língua paterna, língua pátria, língua oficial? Em meio à diversidade linguística que sempre caracterizou todos os países da Europa, que língua ou que variedade de língua será arrancada de sua dinâmica social para se transformar em monumento, em símbolo da identidade nacional?

      Os critérios serão, sempre, de ordem política e nunca-jamais de ordem “linguística”, no sentido de não haver possibilidade alguma de uma variedade ser escolhida por algum conjunto de características “inerentes” (beleza, elegância, riqueza, concisão etc.) que a tornem “naturalmente” mais apta a ser eleita para o processo de hipostasiação. A língua escolhida será sempre, nos casos das nações unificadas, a língua ou dialeto falado na região onde se situa o poder, a Corte, a aristocracia, o rei.

      A famosa Ordonnance de Villers-Cotterêts assinada em 6 de setembro de 1539 pelo rei Francisco I, decreta que todo e qualquer documento legal, contratos, sentenças, testamentos etc., “sejam pronunciados, registrados e entregues às partes em linguagem materna francesa, e não outramente”. Ora, essa “linguagem materna francesa” é de uso extremamente minoritário no século XVI, e mesmo no final do XVIII, como veremos adiante, era desconhecida por três quartos da população da França. Sua escolha como língua oficial se deve ao mero fato de ser a língua materna do rei, o que é razão suficiente para decretar sua oficialidade, apesar de sua reduzida difusão entre os súditos. Com isso, o que poderia parecer um ato de democratização das relações entre o poder e os cidadãos – a substituição do latim pelo francês nos atos oficiais – era, na verdade, uma reafirmação do caráter aristocrático daquele regime político e se prendia ao simples fato de, àquela altura da história francesa, o latim já ser uma língua desconhecida para a maioria dos membros da elite política e cultural.

     A língua ou variedade de língua eleita para ser oficial será objeto de um trabalho de codificação, de padronização, trabalho empreendido pelos gramáticos, e também de criação de um léxico novo, amplo, que permita à língua ser instrumento da alta literatura, da ciência, da religião e do direito.

    Por conseguinte, e ao contrário do que comumente (e lamentavelmente) se lê em textos assinados por (socio)linguistas – num discurso que se repete também nos livros didáticos de português, supostamente “atualizados” com os avanços da ciência linguística –, a norma-padrão definitivamente não é uma das muitas variedades linguísticas que existem na sociedade. Não existe uma variedadepadrão (aliás, uma contradição em termos, pois se é padrão, isto é, uniforme e invariante, como pode ser uma “variedade”?), nem um dialeto-padrão, nem uma língua padrão, embora esses termos pululem na bibliografia dedicada ao tema. O que existe é uma norma-padrão, língua materna de ninguém, língua paterna por excelência, língua da Lei, uma norma no sentido mais jurídico do termo.

Marcos Bagno

“O que é uma língua? Imaginário, ciência e hipóstase” In: LAGARES, X. C.; BAGNO, M.

Políticas da norma e conflitos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2011

A função do uso dos parênteses, no último parágrafo, é:
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Q1054375 Português

Texto II: A língua

      Quando imagino o terror dos africanos a bordo de navios negreiros, nos palanques dos leilões, habitando a arquitetura insólita das fazendas de monocultura, considero que esse terror ia além do medo da punição e residia também na angústia de ouvir uma língua que não compreendiam. O próprio som do inglês devia aterrorizá-los. Penso nos negros encontrando uns aos outros num espaço distante das diversas culturas e línguas que os distinguiam uns dos outros obrigados pelas circunstâncias a achar maneiras de falar entre si num “mundo novo” onde a negritude ou a cor escura da pele, e não a língua, se tornariam o espaço da formação de laços. Como lembrar, como evocar esse terror? Como descrever o que devem ter sentido os africanos cujos laços mais profundos haviam sido sempre forjados no espaço de uma língua comum, mas foram transportados abruptamente para um mundo onde o próprio som de sua língua materna não tinha sentido?

     Imagino-os ouvindo o inglês falado como a língua do opressor, mas também os imagino percebendo que essa língua teria de ser adquirida, tomada, reclamada como espaço de resistência. Imagino que foi feliz o momento em que perceberam que a língua do opressor confiscada e falada pela língua dos colonizados, poderá ser espaço de formação de laços. Nesse reconhecimento residia a compreensão de que a intimidade poderia ser recuperada, de que poderia ser formada uma cultura de resistência que possibilitaria o resgate do trauma da escravização. Imagino, portanto, os africanos ouvindo o inglês pela primeira vez como “a língua do opressor” e depois ouvindo-o outra vez como foco potencial de resistência. Aprender o inglês, aprender a falar a língua estrangeira, foi um modo pelo qual os africanos escravizados começaram a recuperar seu poder pessoal dentro de um contexto de dominação. De posse de uma língua comum, os negros puderam encontrar de novo um modo para construir a comunidade e um meio para criar a solidariedade política necessária para resistir.

bell hooks

Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. de

Marcelo B. Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2013

No fragmento “Quando imagino o terror dos africanos a bordo”, no que se refere ao uso de crase na expressão destacada, é possível afirmar que a crase:
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Q1054368 Português

Texto I: As línguas do passado eram como as de hoje? (trecho)


      Quando os linguistas afirmam que as línguas khoisan1 , ou as línguas indígenas americanas, são tão avançadas quanto as grandes línguas europeias, eles estão se referindo ao sistema linguístico. Todas as características fundamentais das línguas faladas no mundo afora são as mesmas. Cada língua tem um conjunto de sons distintivos que se combinam em palavras significativas. Cada língua tem modos de denotar noções gramaticais como pessoa (“eu, você, ela”), singular ou plural, presente ou passado etc. Cada língua tem regras que governam o modo como as palavras devem ser combinadas para formar enunciados completos.

T. JANSON

(A história das línguas: uma introdução. Trad. de Marcos Bagno. São Paulo:

Parábola, 2015, p. 23)

1 Refere-se à família linguística africana cuja característica destacada nos estudos de linguagem se vincula à presença de cliques

Na discussão proposta, o autor adota uma concepção de língua fundamentada na abordagem:
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Q1015120 Pedagogia

A Resolução nº 07, de 14 de dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, enuncia em seu Art. 42:


Parágrafo Único. O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido no contraturno, em salas de recursos multifuncionais na própria escola, em outra escola ou em centros especializados e será implementado por professores e profissionais com formação especializada, de acordo com plano de atendimento aos alunos que identifique suas necessidades educacionais específicas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas.


Tendo em vista a legislação vigente acima apresentada, o atendimento educacional especializado oferecido aos alunos da Educação Especial:

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Q1015119 Pedagogia

Paulo Freire enuncia no livro Pedagogia da Autonomia:


Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia; saberes necessários à prática educativa.

 Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1996. p. 14


Segundo a perspectiva freireana, a dimensão da pesquisa na prática docente é fundamental como compromisso firmado entre educadores e educandos, promovendo a consciência crítica. Nesse sentido, o professor pesquisa com o objetivo de:

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Q1015118 Pedagogia
Na década de 1980, o campo da alfabetização recebeu influências variadas e passou por um período de intenso questionamento e reavaliação. Nesse contexto, foi constituído o conceito de letramento, o qual tem como um de seus pressupostos que:
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Q1015117 Pedagogia

O planejamento na escola traduz a condução da ação pedagógica dos professores. Seus tipos são variados: anual, bimestral, semanal etc. Contudo, em todo planejamento, há uma característica que expressa os objetivos que os professores têm ao abordar determinado conceito por meio de determinada metodologia.


Trata-se da:

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Q1015116 Pedagogia
De acordo com o Art. 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 de 20 de novembro de 1996, zelar pela aprendizagem dos alunos e estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento é incumbência:
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Q1015115 Biologia
As bactérias do gênero Rhizobium, encontradas em numerosos nódulos nas raízes de plantas leguminosas, realizam a fixação de um elemento químico essencial à vida chamado:
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Q1015114 Biologia
A ingestão periódica de pílulas hormonais anticoncepcionais, com prescrição e supervisão médica, visa impedir o amadurecimento dos folículos ovarianos e, consequentemente, a ovulação. Para atingir o objetivo descrito acima, a pílula provoca:
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Q1015113 Biologia
A vacina contra o vírus HPV tem o propósito de imunizar o organismo e prevenir um dos tipos mais comuns de câncer entre as mulheres. Esse vírus é o principal responsável pelo aparecimento, em mulheres, do câncer de:
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Q1015112 Biologia
O transporte de oxigênio (O2 ) para as células do corpo humano é fundamental no processo de produção de trifosfato de adenosina (ATP) pelas mitocôndrias. As células sanguíneas humanas responsáveis pelo transporte de O2 são:
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Q1015111 Ciências
A azia apresenta como principal sintoma uma sensação de “queimação” que vai da “boca” do estômago até a garganta. Geralmente, tal sensação é tratada com a ingestão de pequenas doses de bicarbonato de sódio (NaHCO3 ). Essa substância química pertence à função inorgânica:
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Q1015110 Geografia
O Brasil é um país com elevado potencial de geração de energia elétrica, com a utilização de variadas fontes. Em relação à oferta interna de energia, quase a metade é obtida de fontes renováveis, como, por exemplo:
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Q1015109 Geografia
Os processos de urbanização e de industrialização são fundamentais para a compreensão da ocupação do espaço no território fluminense. Considerando a organização do espaço no estado do Rio de Janeiro, é possível identificar nos dias atuais uma tendência de:
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Q1015107 Geografia
Para a localização de um ponto sobre a superfície terrestre são utilizadas as coordenadas geográficas: latitude e longitude. Se, por exemplo, uma cidade possui alta latitude, pode-se afirmar que ela apresenta uma localização próxima:
Alternativas
Respostas
241: D
242: A
243: C
244: D
245: D
246: D
247: B
248: C
249: D
250: B
251: C
252: A
253: A
254: A
255: C
256: B
257: D
258: B
259: D
260: C