Questões de Concurso Comentadas para prefeitura do rio de janeiro - rj
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“Raramente os livros didáticos de História registram fatos relacionados com a História da África Negra e, quando o fazem, é quase sempre no prisma da desqualificação e do preconceito. Uma das lacunas mais notórias é a relacionada com os grandes impérios negros que surgiram na faixa do Sahel. A palavra Sahel é proveniente do árabe, significa borda do deserto, que no caso é a do Saara. [Nesta região] o Mali tornou-se um poderoso Estado, configurando um respeitável arranjo territorial, alcançando o Atlântico e o curso médio do Níger no sentido Leste-Oeste, e o Saara e a Floresta Equatorial no sentido Norte-Sul. As realizações do reinado de Sundjata (1230/1255 d.C) foram preservadas graças ao trabalho dos contadores de histórias que imemorialmente percorrem a savana, na tarefa de transmitir ao povo os dados fundamentais da sua história”.
[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p.311]
O professor do 7º ano, durante o segundo bimestre, apresenta aos alunos o texto acima e propõe uma pesquisa acerca desses guardiões da memória nas sociedades africanas, denominados:
“A divisão da sociedade feudal em três ordens, cada qual com suas funções específicas, era justificada por um modelo ideológico criado pelos pensadores da Igreja. De acordo com esse modelo, desde que o mundo foi criado por Deus, foram distribuídas tarefas diferentes para cada grupo humano. [...] os oratores (...), os bellatores (...) e os laboratores [...]. Esse modelo ideológico procurava legitimar a desigualdade social que havia entre as ordens, já que as diferentes condições sociais eram encaradas como desígnios divinos”.
[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História, vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 194]
Ao solicitar aos alunos do 7º ano que eles apontem, no contexto histórico descrito, a função que cabia à ordem dos bellatores, o professor obterá como resposta correta:
“Os romanos distinguiam o direito público (publicum jus) do direito privado (privatum jus).[...] O segundo, por sua vez, era usado para regular as relações entre as pessoas e seus interesses individuais. No âmbito do direito privado, havia subdivisões”.
[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História, vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 158]
Ao pesquisar essas subdivisões no contexto citado, o aluno do 6º ano registrará que o direito privado que orientava a vida jurídica dos cidadãos romanos era o: