Questões de Concurso Para cetrede

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Q2197636 Matemática
Com a volta as aulas, Mariana comprou alguns materiais que estava precisando. Na compra de dois cadernos e uma borracha gastou R$ 51,50. Qual o valor de um caderno e uma borracha sabendo que na compra de três cadernos e duas borracha o valor pago é de R$ 79,50? 
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Q2197635 Matemática

Qual o valor de x que resolve a equação a seguir?


7x - 4 = 2x + 11

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Q2197634 Matemática

Assinale a alternativa com a soma das soluções da equação a seguir:


2x2 + 5x -3= 0

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Q2197633 Português
O alienista

Machado de Assis

Capítulo I – De como Itaguaí ganhou uma casa de orates.

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

- A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disselho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regime alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, - explicável, mas inqualificável, - devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, - o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, - expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo é conveniente aos sabedores. [...]
Com base no conto de Machado de Assis, são características do Realismo, EXCETO
Alternativas
Q2197632 Português
O alienista

Machado de Assis

Capítulo I – De como Itaguaí ganhou uma casa de orates.

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

- A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disselho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regime alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, - explicável, mas inqualificável, - devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, - o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, - expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo é conveniente aos sabedores. [...]
“Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas [...].” 5º§
A palavra que modifica o sentido do termo destacado nessa frase é
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Q2197631 Português
O alienista

Machado de Assis

Capítulo I – De como Itaguaí ganhou uma casa de orates.

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

- A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disselho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regime alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, - explicável, mas inqualificável, - devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, - o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, - expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo é conveniente aos sabedores. [...]
“[...] D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência [...].” 3º§
As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos conectores. A esse respeito, identifica-se a palavra sublinhada com o sentido de
Alternativas
Q2197630 Português
O alienista

Machado de Assis

Capítulo I – De como Itaguaí ganhou uma casa de orates.

As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.

- A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.

Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disselho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.

D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regime alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, - explicável, mas inqualificável, - devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.

Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, - o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, - expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo é conveniente aos sabedores. [...]
Sobre o tipo de narrador presente nesse conto, é CORRETO afirmar que se trata de um
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Q2197629 Português
Na frase “A sala de aula está cheia de novos alunos.”, a expressão destacada é um
Alternativas
Q2197628 Português
O uso da vírgula não se justifica para separar
Alternativas
Q2197627 Português
Analise as frases a seguir.
I. Cada qual faz como melhor lhe __________. II. As escolas se ________ do material didático necessário. III. Os professores _________ o conteúdo antes das provas.

Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.
Alternativas
Q2197626 Português
Quatro alternativas a seguir contêm orações destacadas que desempenham a mesma função. Assinale a que não exerce a mesma função que as demais.
Alternativas
Q2197625 Português
Há erro de concordância verbal em:
Alternativas
Q2197624 Português
Assinale a alternativa que apresenta a grafia CORRETA.
Alternativas
Q2197623 Português
Conforme Saussure, a gramática é o estudo de uma língua examinada como “sistema de meios de expressão”. Divide-se a gramática em fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Fazem parte do estudo da sintaxe: 
Alternativas
Q2197622 Português
Língua portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

[...]

Olavo Bilac
Olavo Bilac, o ourives da linguagem, foi identificado com as propostas do
Alternativas
Q2197621 Português
Língua portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

[...]

Olavo Bilac
Observa-se que o poeta, ao dizer “Última flor do Lácio, inculta e bela”, fez uso do seguinte recurso semântico: 
Alternativas
Q2197620 Português
Língua portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

[...]

Olavo Bilac
No fragmento do poema Língua Portuguesa, observa-se que Olavo Bilac demonstrou todo seu cuidado com o vernáculo, fazendo uso de palavras hoje consideradas exemplos de arcaísmos, pois revelam
Alternativas
Q2197619 Português
TEXTO I

O professor instrutor e o professor educador

Miguel Almir L. de Araújo

Na cotidianidade das práticas educativas, duas posturas modulares podem ser encontradas naqueles que as conduzem: os que assumem o predomínio das características do papel de professores instrutores e os que se comprometem primordialmente com os propósitos de professores educadores. São bastante relevantes e demarcadoras as diferenças entre as duas posturas. Os que “vestem a camisa” de professores instrutores assumem os encargos do papel de treinadores que viabilizam a profissionalização dos indivíduos mediante conteúdos e técnicas estabelecidas de cunho funcional e pragmático. Desse modo, o que é prioritário é a instrução para os papéis sociais, para o domínio dos saberes técnicos e instrumentais que tendem a conformar e adaptar esses indivíduos aos padrões socialmente instituídos. [...]

O professor instrutor repete todo dia os mesmos cacoetes e recursos metodológicos na cadência decadente das rotinas emboloradas e desencantantes. O professor educador reinventa permanentemente seus procedimentos, renovando-se e reencantando-se com o aprendizado vigoroso de cada experiência vivida. O professor instrutor considera-se detentor do saber, pretensamente pronto e acabado. O professor educador concebe-se aprendiz inacabado nos fluxos do cotidiano.

O professor instrutor dita conteúdos para que os alunos copiem e assimilem de modo reflexo. O professor educador problematiza conteúdos para que os alunos reflitam e compreendam criticamente. O professor instrutor encampa modelos uniformes lastreados em certezas fixas. O professor educador articula múltiplas referências fundadas em possibilidades abertas, em incertezas. O professor instrutor privilegia o logos, a cognição, a mente. O professor educador entrelaça logos e eros, cognição e intuição, mente e corpo. [...]

O professor instrutor busca as competências técnica e teórica, a inteligência cognitiva. O professor educador busca as competências técnica e teórica, mas, principalmente, as competências éticas e estéticas, as inteligências cognitiva, intuitiva e emocional. O professor instrutor tende à intolerância e até ao abuso de poder, fala muito e quase não escuta. O professor educador prima pelos princípios da tolerância, da ética da solidariedade e da escuta sensível. [...]

Adaptado https://www.infoescola.com 15/10/13
Assinale a alternativa que registra uma palavra do texto com sufixo formador de advérbio.
Alternativas
Q2197618 Português
TEXTO I

O professor instrutor e o professor educador

Miguel Almir L. de Araújo

Na cotidianidade das práticas educativas, duas posturas modulares podem ser encontradas naqueles que as conduzem: os que assumem o predomínio das características do papel de professores instrutores e os que se comprometem primordialmente com os propósitos de professores educadores. São bastante relevantes e demarcadoras as diferenças entre as duas posturas. Os que “vestem a camisa” de professores instrutores assumem os encargos do papel de treinadores que viabilizam a profissionalização dos indivíduos mediante conteúdos e técnicas estabelecidas de cunho funcional e pragmático. Desse modo, o que é prioritário é a instrução para os papéis sociais, para o domínio dos saberes técnicos e instrumentais que tendem a conformar e adaptar esses indivíduos aos padrões socialmente instituídos. [...]

O professor instrutor repete todo dia os mesmos cacoetes e recursos metodológicos na cadência decadente das rotinas emboloradas e desencantantes. O professor educador reinventa permanentemente seus procedimentos, renovando-se e reencantando-se com o aprendizado vigoroso de cada experiência vivida. O professor instrutor considera-se detentor do saber, pretensamente pronto e acabado. O professor educador concebe-se aprendiz inacabado nos fluxos do cotidiano.

O professor instrutor dita conteúdos para que os alunos copiem e assimilem de modo reflexo. O professor educador problematiza conteúdos para que os alunos reflitam e compreendam criticamente. O professor instrutor encampa modelos uniformes lastreados em certezas fixas. O professor educador articula múltiplas referências fundadas em possibilidades abertas, em incertezas. O professor instrutor privilegia o logos, a cognição, a mente. O professor educador entrelaça logos e eros, cognição e intuição, mente e corpo. [...]

O professor instrutor busca as competências técnica e teórica, a inteligência cognitiva. O professor educador busca as competências técnica e teórica, mas, principalmente, as competências éticas e estéticas, as inteligências cognitiva, intuitiva e emocional. O professor instrutor tende à intolerância e até ao abuso de poder, fala muito e quase não escuta. O professor educador prima pelos princípios da tolerância, da ética da solidariedade e da escuta sensível. [...]

Adaptado https://www.infoescola.com 15/10/13
Os hiperônimos de professor e tolerância são, respectivamente:
Alternativas
Q2197617 Português
TEXTO I

O professor instrutor e o professor educador

Miguel Almir L. de Araújo

Na cotidianidade das práticas educativas, duas posturas modulares podem ser encontradas naqueles que as conduzem: os que assumem o predomínio das características do papel de professores instrutores e os que se comprometem primordialmente com os propósitos de professores educadores. São bastante relevantes e demarcadoras as diferenças entre as duas posturas. Os que “vestem a camisa” de professores instrutores assumem os encargos do papel de treinadores que viabilizam a profissionalização dos indivíduos mediante conteúdos e técnicas estabelecidas de cunho funcional e pragmático. Desse modo, o que é prioritário é a instrução para os papéis sociais, para o domínio dos saberes técnicos e instrumentais que tendem a conformar e adaptar esses indivíduos aos padrões socialmente instituídos. [...]

O professor instrutor repete todo dia os mesmos cacoetes e recursos metodológicos na cadência decadente das rotinas emboloradas e desencantantes. O professor educador reinventa permanentemente seus procedimentos, renovando-se e reencantando-se com o aprendizado vigoroso de cada experiência vivida. O professor instrutor considera-se detentor do saber, pretensamente pronto e acabado. O professor educador concebe-se aprendiz inacabado nos fluxos do cotidiano.

O professor instrutor dita conteúdos para que os alunos copiem e assimilem de modo reflexo. O professor educador problematiza conteúdos para que os alunos reflitam e compreendam criticamente. O professor instrutor encampa modelos uniformes lastreados em certezas fixas. O professor educador articula múltiplas referências fundadas em possibilidades abertas, em incertezas. O professor instrutor privilegia o logos, a cognição, a mente. O professor educador entrelaça logos e eros, cognição e intuição, mente e corpo. [...]

O professor instrutor busca as competências técnica e teórica, a inteligência cognitiva. O professor educador busca as competências técnica e teórica, mas, principalmente, as competências éticas e estéticas, as inteligências cognitiva, intuitiva e emocional. O professor instrutor tende à intolerância e até ao abuso de poder, fala muito e quase não escuta. O professor educador prima pelos princípios da tolerância, da ética da solidariedade e da escuta sensível. [...]

Adaptado https://www.infoescola.com 15/10/13
“O professor instrutor privilegia o logos, a cognição, a mente. O professor educador entrelaça logos e eros, cognição e intuição, mente e corpo.” 4º§
Marque o par de palavras ou expressões que não apresenta relação de significado.
Alternativas
Respostas
3001: A
3002: D
3003: C
3004: A
3005: C
3006: B
3007: D
3008: D
3009: E
3010: B
3011: A
3012: E
3013: D
3014: E
3015: B
3016: C
3017: C
3018: B
3019: E
3020: D