R. é enfermeira da ala masculina do Instituto
de Psiquiatria há 12 anos. Hoje saiu da reunião
de supervisão clínica incomodada, pois durante a apresentação de um dos casos outro membro
da equipe disse não saber como contar com a
enfermagem, pois entendia que o papel da equipe
de enfermagem era de vigiar, administrar remédio
e manter o paciente limpo. R. não teve como
responder porque na verdade ela própria icou em
dúvida do real papel do enfermeiro na assistência à
crise. Mediante ao relato podemos airmar:
R.S.T, 35 anos, está internada na enfermaria
feminina do Instituto de Psiquiatria e faz uso de
Carbonato de Lítio por conta de seu diagnóstico.
Sabendo dos efeitos indesejáveis e tóxicos deste
psicofármaco, a enfermeira deverá incluir no cuidado
a esta paciente:
A Reforma Psiquiátrica propõe a substituição
da Atenção Hospitalar Especializada por serviços
comunitários. Para que isto ocorra, dependemos de
reformulação por parte da gestão de saúde mental
a nível nacional, estadual e municipal, garantindo
assistência 24 horas para os momentos de crise.
Assim, o atendimento à crise nas situações de
emergência psiquiátrica está assegurado:
O enfermeiro no serviço de porta de entrada de
saúde mental deverá estar atento ao registro de
alterações observadas no paciente no momento
da admissão, em situação de crise, sob o ponto
de vista ético e legal de seu cuidado. Dentre estas
destacamos: