Questões de Concurso
Para cetro
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Roberta comprou um computador com 4GB de memória
RAM. Isso significa que o(a)
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação ao uso dos pronomes, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
1. O documento _____ dados referi-me estão sobre a mesa.
2. A escola _____ estuda é rigorosa com os horários.
3. O lugar _____ ele foi é muito perigoso.
Leia as orações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
1. O rapaz ____ sabia ler e escrever.
2. ____ cerca de mil servidores públicos nas ruas reivindicando melhores condições de trabalho.
3. Não sabia ____ motivo a namorada estava zangada.
Leia a oração abaixo.
Joana foi à Prefeitura Municipal para resolver algumas pendências.
Assinale a alternativa que apresenta o mesmo vício de
linguagem da oração acima.
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Encerrada a Olimpíada, revelo a você, dileto leitor, o segredo do alto rendimento nos esportes: o atleta não pode pensar.
A razão para isso, como explica John Coates em The Hour Between Dog and Wolf, é que, operando no nível da consciência, o cérebro é uma tartaruga. Levamos pelo menos 200 (duzentos) milissegundos para dirigir os olhos para um ponto de interesse, mais 300 (trezentos) ou 400 (quatrocentos) milissegundos para fazer uma inferência cognitiva e outros 50 (cinquenta) milissegundos para iniciar o comando motor. Assim, um sujeito excepcionalmente rápido gasta, no mínimo, meio segundo pensando.
E meio segundo é uma eternidade no alto rendimento. Um saque no tênis dá ao rebatedor 400 (quatrocentos) milissegundos para reagir. Um pênalti chega ao gol em 290 (duzentos e noventa) milissegundos. No pingue-pongue, que nem sempre é levado muito a sério pelo torcedor olímpico, o tempo de reação cai para 160 (cento e sessenta) milissegundos, só um pouco mais que os 120 (cento e vinte) milissegundos usados por velocistas para reagir ao tiro de largada e que fazem a diferença na hora de estabelecer recordes.
O cérebro resolve essa dificuldade mandando a consciência às favas e atuando no que se chama de nível pré-atencional. É o mesmo mecanismo que faz com que você se esquive de uma bolada muito antes de “ver” o projétil se aproximando. Nesses casos, não recorremos ao córtex, mas a estruturas muito mais primitivas, como o colículo superior. Com ele, não distinguimos formas e cores nem podemos identificar o objeto, mas o tempo para iniciar uma reação pode cair para 15 (quinze) milissegundos.
Para vencer, portanto, o atleta precisa esforçar-se para não deixar a consciência interferir nos processos automáticos, que, se ele treinou direito, estão armazenados em seu cerebelo. Essa estrutura, envolvida com a coordenação motora e o equilíbrio, foi, ao lado do córtex, uma das que mais aumentaram de tamanho ao longo da evolução humana.
Hélio Schwartsman. Reação
Olímpico.http://www1.folha.uol.com.br. Adaptado
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Encerrada a Olimpíada, revelo a você, dileto leitor, o segredo do alto rendimento nos esportes: o atleta não pode pensar.
A razão para isso, como explica John Coates em The Hour Between Dog and Wolf, é que, operando no nível da consciência, o cérebro é uma tartaruga. Levamos pelo menos 200 (duzentos) milissegundos para dirigir os olhos para um ponto de interesse, mais 300 (trezentos) ou 400 (quatrocentos) milissegundos para fazer uma inferência cognitiva e outros 50 (cinquenta) milissegundos para iniciar o comando motor. Assim, um sujeito excepcionalmente rápido gasta, no mínimo, meio segundo pensando.
E meio segundo é uma eternidade no alto rendimento. Um saque no tênis dá ao rebatedor 400 (quatrocentos) milissegundos para reagir. Um pênalti chega ao gol em 290 (duzentos e noventa) milissegundos. No pingue-pongue, que nem sempre é levado muito a sério pelo torcedor olímpico, o tempo de reação cai para 160 (cento e sessenta) milissegundos, só um pouco mais que os 120 (cento e vinte) milissegundos usados por velocistas para reagir ao tiro de largada e que fazem a diferença na hora de estabelecer recordes.
O cérebro resolve essa dificuldade mandando a consciência às favas e atuando no que se chama de nível pré-atencional. É o mesmo mecanismo que faz com que você se esquive de uma bolada muito antes de “ver” o projétil se aproximando. Nesses casos, não recorremos ao córtex, mas a estruturas muito mais primitivas, como o colículo superior. Com ele, não distinguimos formas e cores nem podemos identificar o objeto, mas o tempo para iniciar uma reação pode cair para 15 (quinze) milissegundos.
Para vencer, portanto, o atleta precisa esforçar-se para não deixar a consciência interferir nos processos automáticos, que, se ele treinou direito, estão armazenados em seu cerebelo. Essa estrutura, envolvida com a coordenação motora e o equilíbrio, foi, ao lado do córtex, uma das que mais aumentaram de tamanho ao longo da evolução humana.
Hélio Schwartsman. Reação
Olímpico.http://www1.folha.uol.com.br. Adaptado