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Uma pesquisa da Edelman Trust Barometer sobre a credibilidade das fontes ouviu mais de 33 mil entrevistados, em 28 países, entre outubro e novembro de 2020.
Adaptado de edelman.com.br.
Com base na análise do gráfico, as fontes com maior credibilidade são:
Os públicos estão cada vez mais autônomos e não apenas consomem como também produzem e são curadores de conteúdo. As fontes tradicionais têm a capacidade de dialogar diretamente com os interessados, sem participação da imprensa, o que desloca o papel do antigo assessor para o de estrategista e gestor dos processos de interação e informação dos públicos. Há cada vez mais certeza de que é mais importante falar com o público certo do que tentar falar com todos.
Adaptado de Seabra, R. Produção da notícia: a redação e o jornalista.
In: Duarte, J. (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia.
São Paulo: Atlas, 2018.
Considerando as transformações apontadas no texto, uma atribuição nova do assessor de
imprensa é:
A tecnologia sempre foi um fator preponderante para o aprimoramento dos procedimentos da produção jornalística, do trabalho dos profissionais, da oferta informativa, dos modelos dos produtos e dos formatos dos conteúdos, assim como permitiu vencer distâncias para que a velocidade de circulação das notícias pudesse chegar até o público. Ao lado disso, evoluíram também os meios e as diferentes modalidades de jornalismo, dentre as quais despontou a do jornalismo digital.
Adaptado de BARBOSA, S. Jornalismo convergente e continuum
multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. In:
CANAVILHAS, J. (Org.) Notícias e mobilidade: jornalismo na era
dos dispositivos móveis. Sevilha: Labcom Books, 2013.
O jornalismo digital se diferencia dos demais suportes por conter as seguintes características:
As instituições não dependem mais exclusivamente das mídias tradicionais para circularem informações de seu interesse e de seus clientes. Os portais das instituições são, hoje, a porta de entrada das empresas e, em muitos casos, fontes de notícias.
Adaptado de Caldas, G. Relacionamento de jornalistas e assessores na era digital:
riscos e benefícios. In: DUARTE, J. (Org.). Assessoria de imprensa
e relacionamento com a mídia. São Paulo: Atlas, 2018.
Após o surgimento dos portais mencionados e com o advento das redes sociais, as instituições ampliaram os canais diversificados para seu público.
Nesse contexto, um fator a ser observado na produção de conteúdos informativos para as redes
sociais é que eles sejam:
O jornalista na assessoria, tanto quanto no jornal, está onde o leitor, ouvinte ou espectador não pode estar. Tem uma delegação ou representação tácita que o autoriza a selecionar e tornar público o que possa ser interessante. Deve conjugar isso com seu compromisso com o empregador: desempenhar a tarefa com inteligência, o que significa gerir conflitos de interesses que sempre cercam a administração da informação.
Adaptado de Lage, N. A reportagem: teoria e técnica de entrevista
e pesquisa jornalística. São Paulo: Elsevier, 2005.
Com base no texto, um ponto em comum na atuação do jornalista nas redações e nas assessorias é:
Em junho de 2020, o Instituto DataSenado realizou uma pesquisa sobre Fake News, para a qual foram entrevistados 1200 brasileiros maiores de 16 anos. Observe os resultados no gráfico:
Adaptado de www12.senado.leg.br.
A partir da análise do gráfico, conclui-se que os brasileiros dão preferência à seguinte fonte de
informação:
A comunicação científica visa, basicamente, à disseminação de informações especializadas entre os pares, com o intuito de tornar conhecidos, na comunidade científica, os avanços obtidos em áreas específicas ou de promover elaboração de novas teorias ou refinamento das existentes.
Adaptado de Bueno, W. C. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação,v. 15, n. 1 (esp.), 2010.
Além de explicitar seu propósito, o texto citado também permite identificar a seguinte
característica da comunicação científica:
Se, antes das mídias sociais, a divulgação científica seguia interesses dos veículos de comunicação de massa, atualmente as produções sobre o tema ultrapassam os modelos instaurados por esses canais.
Oliveira, T. Midiatização da ciência: reconfiguração do paradigma da
comunicação científica e do trabalho acadêmico na era digital.
Matrizes, São Paulo, v. 12, n. 3, 2018.
Com base na afirmação de Oliveira, pode-se fazer a seguinte inferência acerca da divulgação
científica:
Art. 19 − (...) o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.
Lei Federal nº 12.965, de 23 de abril de 2014. planalto.gov.br.
O artigo citado está contido na seção III da lei e se refere aos fatores que condicionam a responsabilização de provedores de aplicações de internet, em função de conteúdos gerados por terceiros em suas plataformas.
Com base no texto, observa-se que tal norma tem por objetivo imputar a esses provedores a
seguinte obrigação:
A influência por parte da mídia depende, efetivamente, do grau de exposição a que o receptor esteja exposto, mas, mais que isso, do tipo de mídia, do grau de relevância e interesse que este receptor venha emprestar ao tema, a saliência que ele lhe reconhecer, sua necessidade de orientação ou sua falta de informação, ou, ainda, seu grau de incerteza, além dos diferentes níveis de comunicação interpessoal que desenvolver.
HOHLFELDT, A. Hipóteses contemporâneas de pesquisa em comunicação.
In: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L.; FRANÇA, V. V. (Orgs.).
Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2008.
Em relação ao papel da cobertura noticiosa da mídia, o trecho acima dialoga com a hipótese
teórica nomeada de:
Dentre os múltiplos significados da expressão comunicação pública, é possível encontrar um ponto comum de entendimento que é aquele que diz respeito a um processo comunicativo que se instaura entre atores na esfera pública com o objetivo de informar para a construção da cidadania.
BRANDÃO, E. P. Conceito de comunicação pública. In: DUARTE, J. (Org.)
Comunicação pública: Estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2012.
Além de representantes da esfera econômica, a comunicação pública também reúne atores dos
seguintes segmentos:
Entendemos por comunicação integrada uma filosofia que direciona a convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica.
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada.
São Paulo: Summus, 2003.
A projeção da imagem corporativa de uma organização, traduzindo sua missão, visão, valores,
filosofias e políticas, é atribuição da seguinte área da comunicação integrada:
Mais de 17 milhões de trabalhadores fizeram a Carteira de Trabalho Digital e a utilizam no lugar do documento impresso. Segundo dados do Ministério da Economia, a versão digital do documento já foi acessada mais de 100 milhões de vezes, sendo 91 milhões só em 2020.
Adaptado de gov.br.
O e-gov é um exemplo de serviços prestados à sociedade por meio de plataformas digitais.
Tais serviços remetem ao seguinte princípio da comunicação pública:
E isso é bom, não é? (l. 36)
No último parágrafo, para qualificar o bom jornalismo, o autor do texto prioriza o seguinte aspecto da profissão:
Cabia aos repórteres descobrir se a cúpula da Igreja Católica em Boston tinha conhecimento dos atos de pedofilia que alguns padres da cidade cometiam contra crianças de famílias carentes. (l. 15-17)
Na frase acima, o trecho introduzido pela conjunção sublinhada caracteriza-se como:
Compare a frase (1), original do texto, com a (2), sua reescritura:
1) Esta é a maior qualidade do filme “Spotlight: segredos revelados”: ele dura 128
minutos. (l. 1)
2) A maior qualidade do filme “Spotlight: segredos revelados” é que ele dura 128 minutos.
A reescritura evidencia o seguinte efeito dos recursos de linguagem empregados pelo autor na
frase original:
A resenha é um gênero cuja função é descrever uma obra e apresentar juízo crítico acerca de suas propriedades.
Em Um filme, o trecho que contém um juízo sobre “Spotlight: segredos revelados” é: