Questões de Concurso Para comperve - ufrn

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Q3228805 Não definido

A questão se refere ao texto abaixo.


Protejam as crianças da literatura


Wilson Gomes


    "Eu sou a favor da suspensão, porque não é certo o ensinamento desse livro", afirmou uma jovem mãe mineira, ao ser indagada sobre o que achava de o "Menino Marrom", de Ziraldo, ter tido o seu uso didático temporariamente suspenso em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Essa convicção se repete na voz de um jovem pai, que acrescenta que é preciso estar alerta aos livros escolares, sim, e já tinha até planejado ir à Secretaria de Educação "com relação a alguns livros" de leitura obrigatória. Notem o plural.


    Fatos dessa natureza têm recebido enorme cobertura da mídia e inundado o debate público nacional a partir dos ambientes digitais. Não é claro para mim se foi a cobertura que aumentou ou se realmente houve um incremento nas ações de pais e autoridades para restringir o acesso de crianças e jovens a determinados livros. De todo modo, é notável como esses episódios continuam a se repetir.


    Há quem salte para grandes conclusões, atribuindo ao avanço da extrema direita uma onda de moralismo inquisitorial e uma temporada de caça a livros e a outras bruxarias artísticas e literárias no país. E há quem diga claramente que a paixão por censurar se restringe a obras antirracistas ou com temáticas relacionadas à cultura africana no Brasil. As evidências, contudo, não autorizam saltos tão grandes.


    Primeiro, se é verdade que a ultradireita acredita que o mal pode residir em livros e representações artísticas, identitários de esquerda compartilham o mesmo temor e idêntica vontade de proibir, cancelar e punir. A única diferença real entre as duas posições reside na definição do que exatamente constitui o mal. Para identitários, livros ofendem minorias, oferecem "gatilhos" que acionam sofrimentos em certas pessoas, induzem ao racismo, à misoginia, à homofobia e à transfobia e colonizam o pensamento. Para os ultraconservadores, a literatura ensina ideias religiosas falsas, induz à homossexualidade, faz doutrinação ideológica, promove a ideologia de gênero e o comunismo, além de expor crianças à violência e ao sexo.


    Em ambos os casos, há a convicção comum de que as crianças, quando não todas as pessoas, precisam ser protegidas dos livros. E, se possível, que se deem alguns passos mais, que variam desde a reescrita "politicamente correta" — alô, Lobato — ou "de acordo com a sã doutrina" de obras literárias, até a criação de listas de livros e de autores proibidos e a emissão de condenações públicas contra autores, eventualmente, até enquadrando-os em algum tipo penal.


    A rapidez com que se passa do julgamento moral de alguém que se sente ofendido — e o "sentir-se ofendido" é considerado motivo suficiente para a decisão de que um livro não presta — até o pedido de censura e punição ao autor é a mesma nos dois grupos. O identitário grita "racismo religioso" ou "transfobia" com a mesma celeridade com que o conservador conclui que "não é certo o ensinamento desse livro".


    Em segundo lugar, ao examinar as razões enunciadas por quem considera que a obra faz mal, notamos que a censura é invariavelmente vista como um ato de amor e zelo, pois o censor está sempre protegendo alguém vulnerável — crianças, jovens, membros de minorias, pessoas ignorantes, a massa ingênua. Na bibliografia sobre o tema, já se constatou, há anos, que três variáveis são importantes — o quão protetora é a pessoa que pede por censura, o quão vulnerável ela julga ser a pessoa ou grupo que quer proteger e a magnitude do mal que ela julga ver no objeto que deseja censurar.


    A estimativa do nível do mal depende de muitos fatores, inclusive do grau de conhecimento da obra julgada. Grandes leitores raramente têm medo de livros. Quem joga games eletrônicos não vê os danos que os não jogadores imaginam. Os extremamente protetores tendem a querer censurar tudo — celulares, games, televisão, YouTube, livros —, enquanto os que acham que todo mundo sabe se virar no mundo não querem censurar nada. Quem considera os outros muito ingênuos, estúpidos ou influenciáveis fica aflito com o que eles leem ou veem. Quem acha que todo mundo é mais ou menos como ele acredita que todos são suficientemente sagazes para driblar manipulações.


    Curiosamente, as mesmas pessoas que consideram patéticas e absurdas as alegações de que o livro de Ziraldo incentivaria a violência, que é um fato, consideram altamente sofisticado acreditar que smartphones e plataformas digitais vão tornar seus filhos estúpidos, que games os tornarão violentos, que a televisão... Ah, desculpem, as crianças não veem mais televisão. Deve ser, por isso, que estamos melhores.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso em: 07 nov. 2024. [Adaptado]

A organização textual revela a dominância da sequência 
Alternativas
Q3228804 Não definido

A questão se refere ao texto abaixo.


Protejam as crianças da literatura


Wilson Gomes


    "Eu sou a favor da suspensão, porque não é certo o ensinamento desse livro", afirmou uma jovem mãe mineira, ao ser indagada sobre o que achava de o "Menino Marrom", de Ziraldo, ter tido o seu uso didático temporariamente suspenso em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Essa convicção se repete na voz de um jovem pai, que acrescenta que é preciso estar alerta aos livros escolares, sim, e já tinha até planejado ir à Secretaria de Educação "com relação a alguns livros" de leitura obrigatória. Notem o plural.


    Fatos dessa natureza têm recebido enorme cobertura da mídia e inundado o debate público nacional a partir dos ambientes digitais. Não é claro para mim se foi a cobertura que aumentou ou se realmente houve um incremento nas ações de pais e autoridades para restringir o acesso de crianças e jovens a determinados livros. De todo modo, é notável como esses episódios continuam a se repetir.


    Há quem salte para grandes conclusões, atribuindo ao avanço da extrema direita uma onda de moralismo inquisitorial e uma temporada de caça a livros e a outras bruxarias artísticas e literárias no país. E há quem diga claramente que a paixão por censurar se restringe a obras antirracistas ou com temáticas relacionadas à cultura africana no Brasil. As evidências, contudo, não autorizam saltos tão grandes.


    Primeiro, se é verdade que a ultradireita acredita que o mal pode residir em livros e representações artísticas, identitários de esquerda compartilham o mesmo temor e idêntica vontade de proibir, cancelar e punir. A única diferença real entre as duas posições reside na definição do que exatamente constitui o mal. Para identitários, livros ofendem minorias, oferecem "gatilhos" que acionam sofrimentos em certas pessoas, induzem ao racismo, à misoginia, à homofobia e à transfobia e colonizam o pensamento. Para os ultraconservadores, a literatura ensina ideias religiosas falsas, induz à homossexualidade, faz doutrinação ideológica, promove a ideologia de gênero e o comunismo, além de expor crianças à violência e ao sexo.


    Em ambos os casos, há a convicção comum de que as crianças, quando não todas as pessoas, precisam ser protegidas dos livros. E, se possível, que se deem alguns passos mais, que variam desde a reescrita "politicamente correta" — alô, Lobato — ou "de acordo com a sã doutrina" de obras literárias, até a criação de listas de livros e de autores proibidos e a emissão de condenações públicas contra autores, eventualmente, até enquadrando-os em algum tipo penal.


    A rapidez com que se passa do julgamento moral de alguém que se sente ofendido — e o "sentir-se ofendido" é considerado motivo suficiente para a decisão de que um livro não presta — até o pedido de censura e punição ao autor é a mesma nos dois grupos. O identitário grita "racismo religioso" ou "transfobia" com a mesma celeridade com que o conservador conclui que "não é certo o ensinamento desse livro".


    Em segundo lugar, ao examinar as razões enunciadas por quem considera que a obra faz mal, notamos que a censura é invariavelmente vista como um ato de amor e zelo, pois o censor está sempre protegendo alguém vulnerável — crianças, jovens, membros de minorias, pessoas ignorantes, a massa ingênua. Na bibliografia sobre o tema, já se constatou, há anos, que três variáveis são importantes — o quão protetora é a pessoa que pede por censura, o quão vulnerável ela julga ser a pessoa ou grupo que quer proteger e a magnitude do mal que ela julga ver no objeto que deseja censurar.


    A estimativa do nível do mal depende de muitos fatores, inclusive do grau de conhecimento da obra julgada. Grandes leitores raramente têm medo de livros. Quem joga games eletrônicos não vê os danos que os não jogadores imaginam. Os extremamente protetores tendem a querer censurar tudo — celulares, games, televisão, YouTube, livros —, enquanto os que acham que todo mundo sabe se virar no mundo não querem censurar nada. Quem considera os outros muito ingênuos, estúpidos ou influenciáveis fica aflito com o que eles leem ou veem. Quem acha que todo mundo é mais ou menos como ele acredita que todos são suficientemente sagazes para driblar manipulações.


    Curiosamente, as mesmas pessoas que consideram patéticas e absurdas as alegações de que o livro de Ziraldo incentivaria a violência, que é um fato, consideram altamente sofisticado acreditar que smartphones e plataformas digitais vão tornar seus filhos estúpidos, que games os tornarão violentos, que a televisão... Ah, desculpem, as crianças não veem mais televisão. Deve ser, por isso, que estamos melhores.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso em: 07 nov. 2024. [Adaptado]

Considerando o texto em sua totalidade, o propósito comunicativo prioritário é
Alternativas
Q3228648 Não definido
São muitas as possibilidades de desenvolver a prática musical na sala de aula de maneira significativa, especialmente no contexto da escola básica. Por ser um espaço mais democrático, onde o ensino de música é inserido nas políticas públicas brasileiras, é de suma importância ampliar as formas de fazer musical em suas diversas manifestações. Isso se justifica tanto pela oportunidade de novas aprendizagens quanto pela democratização do acesso e pela vivência da música como um todo.

Considerando as possibilidades do fazer musical, Keith Swanwick (1979) as enumerou e as organizou em uma sigla que pode nos auxiliar a identificar se estamos conseguindo contemplar todos esses fazeres ou ainda privilegiando um dentre os demais.

As três principais formas do fazer musical, destacadas por Swanwick (1979), são
Alternativas
Q3228647 Não definido
“Você deve conhecer a música que diz “Era uma casa/ Muito engraçada/ Não tinha teto/ Não tinha nada”, certo? Assim como a em que se canta “Lá vem o pato/ Pata aqui, pata acolá”. As letras dessas canções, tão presentes no imaginário coletivo brasileiro, são poemas do grande Vinicius de Moraes. Ainda nos anos 1970, o poeta os reuniu na primeira edição do livro A arca de Noé, que passaria a ser publicado pela Companhia das Letrinhas a partir de 1993.

Musicados por Toquinho, parceiro e grande amigo de Vinicius, os poemas compilados em A arca de Noé deram origem a um álbum musical com o mesmo nome, lançado em 1980 na voz dos grandes artistas e que marcou gerações. Essa produção abriu o caminho para que artistas começassem a produzir canções dedicadas aos ouvintes crianças e ajudou o Brasil a se consolidar na produção musical de qualidade para a infância.” 

COMPANHIA DAS LETRINHAS. News letrinhas : curadoria semanal para quem ama literatura infantojuvenil. Ter., 5 de nov. 2024. Disponível em: https ://v iew.mail.companhiadas letras .com.br/? qs=5f7224875b1b32eac617c7e594458ac465b9a278a8f8d48c2dba96eff80de57a83a87a2510790a6f0d623050- d4ae4dde668235e4884e525e72e43e0d58b758986d62771cd81f83b8103829dc2e8c5ecb. Aces so em: 08 nov 2024.

Veja o poema musicado “A Casa” de Vinícius de Moraes e Toquinho.

A CASA

Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia entrar nela, não Porque na casa não tinha chão Ninguém podia dormir na rede Porque na casa não tinha parede Ninguém podia fazer pipi Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero Na rua dos Bobos Número zero


MORAES, Vinic ius de. A arca de Noé. Editora Schwarc z -Companhia das Letras , 2019

Em uma proposição de arranjo exclusivamente percussivo para a turma executar junto à canção, o professor pode considerar utilizar:


I instrumental Orff inclusive melódicos como xilofone e metalofone.
II percussão corporal e vocal com estalos, palmas e batidas de pés e beat box.
III cantar a música em um arranjo a 2 vozes.
IV instrumentos percutidos não convencionais feitos com materiais do cotidiano.
V bandinha rítmica e flautas doce disponíveis na escola.

Estão corretos os itens
Alternativas
Q3228646 Não definido
Utilizando o poema musicado “O pato”, de Vinícius de Moraes e Toquinho, o professor de música da nossa escola propôs que os alunos cantassem e discutissem em grupo movimentos que correspondam à interpretação da obra.

O PATO

Lá vem o Pato Pata aqui, pata acolá Lá vem o Pato Para ver o que é que há.

O Pato pateta Pintou o caneco Surrou a galinha Bateu no marreco Pulou do poleiro No pé do cavalo Levou um coice Criou um galo Comeu um pedaço De jenipapo Ficou engasgado Com dor no papo Caiu no poço Quebrou a tigela Tantas fez o moço Que foi pra panela.

MORAES, Vinicius de. A arca de Noé. Editora Schwarc z -Companhia das Letras , 2019


Os alunos propuseram movimentos de marcha e de valsa para as estrofes A e B, respectivamente, para

Alternativas
Q3228645 Não definido
Como conceito primordial, Orff denominou o termo Música Elementar.

“O que é elementar? Elementar, em latim elementarius, quer dizer 'pertencente aos elementos, primeira matéria, primeiro princípio, relacionado ao princípio'. Prosseguindo, o que é música elementar? Música elementar jamais será unicamente música [...]” (ORFF apud BONA, p.140).


BONA, Melita. Carl Orff: Um compos itor em cena. In: MATEIRO, Teresa. ILARI, Beatriz (Org.). Pedagogias em educação musical. Curitiba: InterSaberes , 2012

Na abordagem Orff-Schulwerk, a música elementar compreende
Alternativas
Q3228644 Não definido
“Toda a classe, sob a condução do Educador:

'Eraumavezumapessoa queouviamuitobem/.../ Onossojogoacabou/.../ossons sempre maneiro'

Muito embora a realização desta atividade lúdica persiga resultados inventivos e musicais, ela não tem necessariamente uma finalidade artística. É um processo performático em tempo real, que demanda equilíbrio particular entre os aspectos didático, educativo, criativo e interpretativo, de acordo com o momento de trabalho ao longo do processo de aprendizagem.”

KATER, Carlos . Eraumavez : umapes soaqueouv iamuitobem (liv ro de apoio). São Paulo: Mus ca editora, 2011, p.6.


Sobre essa proposta de Carlos Kater, para a aplicação de sua obra “Eraumavez: umapessoaqueouviamuitobem”, podemos dizer que:
Alternativas
Q3228643 Não definido
Para verificar o conhecimento dos alunos sobre as notas musicais e afinação, a professora V. D. ensinou, à capela, uma canção com melodia que canta os nomes das notas musicais e está organizada em escala diatônica. A professora iniciou cantando a melodia em “la la la”, depois, frase por frase, dando ênfase clara ao desenho melódico da peça e à afinação. A professora privilegiou, nessa abordagem, a metodologia ativa do ensino da música, conhecida como
Alternativas
Q3228642 Não definido
Funga Alafia é uma canção do Oeste da África. Em tradução livre, a canção diz “Paz a você e a seus vizinhos. Amém, amém!”. Trata-se de “uma canção de ‘boas-vindas’ em que os gestos representam acolhimento, afetividade e confiança. Na parte inicial da música, ou seja, nas palavras ‘Funga alafia’, os brincantes colocam as mãos na testa e em seguida estendem os braços para a frente nas palavras ‘Axe, axe’. Na repetição das palavras ‘Funga alafia’, colocam as mãos nos lábios e, na expressão ‘axe, axe’, esticam os braços novamente para frente. Quando as crianças cantam pela terceira vez ‘Funga alafia’, colocam as mãos no coração e voltam a esticar os braços no ‘Axe, axe’. Para terminar, passam as mãos nos antebraços alternando lado direito e esquerdo no ‘Funga alafia’ e esticam os braços no ‘Axe, axe’ ”


LOUREIRO, Maris tela. TATIT, Ana. Brincadeiras Cantadas de cá e de lá. São Paulo: Editora Melhoramentos , 2013, p. 64-65


Pensando em desenvolvê-la em sala de aula e considerando contemplar de maneira ampla a perspectiva dos fazeres musicais propostos por Keith Swanwick (C(L)A(S)P,) podemos dizer que seria mais interessante
Alternativas
Q3228641 Não definido
“O microfone na mão é uma arma, cada palavra que tu pensa tu engatilha, e quando tu saltas pra ela, tu tá disparando. Pra mim a música, o rap, tem que ter uma boa base, uma boa instrumental e principalmente um bom conteúdo” (DJ Jota Pê).

SOUZA, J .; FIALHO, V.; ARALDI, J . Hip hop: da rua para a es cola. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. p. 26. Disponível em: https ://rev is tameb.abem.mus .br/meb/artic le/v iew/115/37

Nesse depoimento, DJ Jota Pê destaca o poder da música e da letra da música. Muitas vezes os alunos trazem para a sala de aula músicas da sua vivência cotidiana nos seus grupos sociais (família, amigos etc.). Considerando as perspectivas contemporâneas de ensino da música, seria interessante
Alternativas
Q3228640 Não definido
A prática com os instrumentos musicais, como elemento de exploração sonora, desenvolvimento de técnica ou elemento de performance e apresentação, é imprescindível na formação musical e cultural dos alunos. Convencionais ou não convencionais, os instrumentos devem fazer parte da prática e vivência cotidiana escolar. Sobre os instrumentos musicais, podemos classificá-los de acordo com o sistema Hornbostel-Sachs como
Alternativas
Q3228639 Não definido
Chico Antonio foi um músico potiguar nascido nos arredores de Pedro Velho/RN. Mário de Andrade, no final dos anos de 1920 escreve sobre ele dizendo que: “o que faz com o ritmo não se diz! Enquanto os três ganzás, único acompanhamento instrumental que aprecia, se movem interminavelmente no compasso unário, na 'pancada do ganzá', Chico Antônio vai fraseando com uma força inventiva incomparável, tais sutilezas certas feitas que a notação erudita nem pense em grafar, se estrepa. E quando tomado pela exaltação musical, o que canta em pleno sonho, não se sabe mais se é música, se é esporte, se é heroísmo”.

ANTONIO, Lincoln. Chico Antonio n’ A Barca Mário de Andrade e outros diálogos com a tradição mus ical popular. In: Rev. Inst. Estud. Bras., São Paulo, n. 59, p. 419-436, dez . 2014. Disponível em: https ://www.rev is tas .usp.br/rieb/artic le/v iew/89054/91957. Acesso em: 20 nov. 2024.

Importante artista musical da nossa região, o gênero musical priorizado por Chico Antonio em suas composições foi o 
Alternativas
Q3228638 Não definido
"Rhythm and Poetry”, o Rap, é conhecido por um ritmo marcante e rimas poéticas. Um gênero musical de caráter emancipatório, eclodiu na década de 70 em bairros pobres da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, criado por jovens negros e hispânicos que lá viviam. O Rap faz parte e ajudou a impulsionar um movimento de resistência importante nos grandes centros mundiais, o qual foi chamado de
Alternativas
Q3228637 Não definido
"Quando observamos uma pintura ou uma escultura (artes visuais, no espaço) temos sempre a globalidade da obra diante de nós. Em música (arte no tempo) só se apreende a totalidade de uma obra quando se ouve a sua última nota. Esta é a grande dificuldade da audição musical: quando ouvimos uma música, não podemos ver a sua estrutura. Se a ouvimos pela primeira vez e não conhecemos os temas não poderemos, naturalmente, reconhecê-los.”

WUYTACK, Jos ; PALHEIROS, Graça Boal. Pedagogia Musical 2. Porto, Portugal: As soc iação Wuy tac k de pedagogia mus ical, 2014, p.34

Nesse sentido, a abordagem que preconiza o ouvir músicas, acompanhando-as com palavras e movimentos com intuito de desvelar sua estrutura, geralmente, apoiada por musicogramas é a 
Alternativas
Q3228636 Não definido
O Educador Canadense, Murray Schafer, se preocupou com as sonoridades do ambiente no qual vivemos, deixando um legado acerca do cuidado com os sons das paisagens, dos tempos, dos objetos e das pessoas que nos cercam. Considerado um revolucionário, desenvolveu o conceito de soundscape ou paisagem sonora, inaugurando também o termo ecologia sonora ao lançar o olhar crítico aos excessos que a civilização ocidental pósrevolução industrial caminha. Baseando-se nas ideias de Schafer, analise as propostas de atividades abaixo.

I De olhos fechados, ouvir todos os sons ao redor no seu ambiente.
II A atividade consiste em formar um corredor humano, onde as pessoas, posicionadas em fileiras, imitam os sons e variações de uma floresta, proporcionando a sensação de imersão enquanto uma pessoa vendada caminha pelo corredor.
III Registrar em áudio ao longo de períodos distintos (semana/final de semana; manhã/noite; primavera/inverno) os sons de um determinado lugar e analisá-los criticamente junto à classe.
IV O professor executa cada ostinato, os alunos aprendem por imitação, o professor indica um número e os alunos reagem imediatamente, executando o ostinato correspondente.
V Os alunos se espalham pela sala e caminham de acordo com os ritmos executados ao piano pelo professor. Canções são improvisadas ao piano, contendo figuras rítmicas como 2 colcheias para o caminhar, 4 semicolcheias para correr, colcheia pontuada seguida de semicolcheia para o saltitar.

Coerentes com as ideias e propostas de Schafer, estão as atividades apresentadas em
Alternativas
Q3228635 Não definido
“O músico compositor Tico da Costa, foi o mais internacional dos artistas potiguares. Nasceu em Areia Branca e levou o nome do Rio Grande do Norte e do Brasil mundo afora. Fez turnês pela Europa, África e Américas Central, do Norte e Sul, tocando em festivais de Jazz, Folk e World Music de grande relevância pelo mundo, ao longo de 40 anos de carreira. Teve 18 álbuns gravados, dos quais 7 na Itália, 5 nos EUA, 5 no Brasil e 1 no Paraguai. O ‘cantautor’ e violonista Tico da Costa é uma expressão genuína que abrange o bucólico dos ritmos nordestinos, a picardia do chorinho e a sofisticação da bossa.”

CIDADE DO SOM. Tico da Cos ta. Disponível em: http://www.c idadedosom.com/c idade-dosom/webs ite/artis ta/9. Aces so em: 8 nov. 2024. 


Imagem associada para resolução da questão


Dentre as composições de Tico da Costa, está “Ana Bandolim”, cuja melodia foi transcrita acima. Sobre esse trecho, podemos indicar que a tonalidade é
Alternativas
Q3228634 Não definido

Sobre a música africana “Funga Alafia”, escrita abaixo, analise as afirmações a seguir:



Imagem associada para resolução da questão



I Seu compasso composto e ritmo sincopado induzem à dança e ao movimento.

II A frase de resposta finaliza de maneira ascendente.

III A barra final indica repetição de toda a música.

IV Sua tonalidade é Dó Maior.


Estão corretas, as afirmativas

Alternativas
Q3228633 Não definido
Visando trabalhar com criação musical, a professora C. M. decidiu partir da canção tradicional “Caranguejo não é peixe”. Considerando as possibilidades de criação musical, analise as afirmativas abaixo.

I Os alunos apresentaram paródias da letra da canção.
II A professora pediu que “atualizassem” a canção, modificando seu ritmo.
III Os alunos apresentaram a canção tocando a melodia na flauta e xilofone.
IV Em grupo, fizeram um quadro com um registro da música em partitura não convencional
V Os alunos ouviram uma versão da canção, analisaram a forma e identificaram os instrumentos e caráter.

Dentre as afirmativas, aquelas que contemplam, corretamente, o objetivo da professora estão em
Alternativas
Q3228632 Não definido
O desenvolvimento de habilidades de criação em música é uma oportunidade de diálogo entre os conhecimentos adquiridos e a expressão humana. A criação pode compreender habilidades diversificadas entre si. Dentre as possibilidades para trabalhar a criação musical, estão
Alternativas
Q3228631 Não definido

Camille Saint-Säens escreveu “O Carnaval dos Animais”, formada por 14 pequenas peças, cada qual retratando um determinado animal que é ressaltado pelo caráter, forma e instrumentação de cada peça. A abertura é com a “Introdução e Marcha Real do Leão” escrita a seguir:



Imagem associada para resolução da questão



Analise as afirmativas a seguir, considerando a partitura não tradicional acima.


I A peça foi escrita para cordas e piano.


II Possui forma ternária (ABA).


III O tema A é composto por 1 frase que se repete.


IV Os rugidos do leão são pontuais e compõem a parte B apenas.


V A partitura apresentada privilegiou apresentar forma e caráter ao invés de intensidade e altura da melodia.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Respostas
9401: A
9402: A
9403: A
9404: A
9405: A
9406: A
9407: A
9408: A
9409: A
9410: A
9411: A
9412: A
9413: A
9414: A
9415: A
9416: A
9417: A
9418: A
9419: A
9420: A