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Read the excerpt from TOMLINSON (2011) “Ideally language learners should have strong and consistent motivation and they should also have positive feelings towards the target language, their teachers, their fellow learners and the materials they are using. But, of course, ideal learners do not exist and even if they did exist one day, they would no longer be ideal learners the next day. Each class of learners using the same materials will differ from each other in terms of long- and short-term motivation and of feelings and attitudes about the language, their teachers, their fellow learners and their learning materials, and of attitudes towards the language, the teacher and the materials. Obviously no materials developer can cater for all these affective variables, but it is important for anybody who is writing learning materials to be aware of the inevitable attitudinal differences of the users of the materials.”
What can be concluded from the text about
materials to teach languages is that their developers
should take into account that:
“Language techniques are designed to engage learners in the pragmatic, authentic, functional use of language for meaningful purposes. Organizational language forms are not the central focus, but rather aspects of language that enable the learner to accomplish these purposes.” (BROWN, 2007).
The previous statement is a reference to:
Ainda sei da fala e sei da lavra
e sei das pedras nas palavras áspedras.
E sei que o leito da linguagem leixa
pedregulhos na letra.
É como o logro
da poeira na louça ou como o lixo
nos baldios do livro.
Ainda sei da língua e sei da linha
do luxo e suas luvas, amaciando
os calos e os dedais.
E sei da fala
E do ato de lavrá-la na falavra.
(TELES, Gilberto Mendonça. Poemas reunidos. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979).
Ao estudar a estilística morfológica, Martins (2000) defende que os aspectos morfológicos da língua são importantes para a linguagem expressiva. Segundo ela, a ideia de que vocábulos que não se incorporam na língua não têm interesse estilístico é bem discutível, já que, por um lado, não se pode antever o seu destino e, por outro lado, eles evidenciam as potencialidades dos processos de renovação do léxico e dos elementos formadores (lexemas e morfemas).
Entre os diversos processos estudados por Martins, essenciais aos recursos expressivos estilístico-lexicais, o poeta Gilberto Mendonça Teles serviu-se da
Habitamos a superfície da Terra e dependemos, para viver, dos materiais disponíveis. Esses, em sua maior parte, são produtos das transformações que a crosta terrestre sofre na interação com a atmosfera, a hidrosfera e biosfera, ou seja, são produtos do intemperismo.
TEIXEIRA, W., et al. (org.). Decifrando a Terra, 2009.
A formação das “juntas de alívio” é associada a qual tipo de intemperismo:
Ao refletir sobre o território de um país e seu papel num espaço globalizado, Santos e Silveira (2006) afirmam que há algumas áreas nos territórios nacionais que possuem uma presença mais plena da globalização, caracterizadas pela sua inserção numa cadeia produtiva global, pelas relações distantes e, frequentemente, estrangeiras que criam e, também, pela sua lógica extravertida. Todavia, a base desse processo é o espaço nacional cuja regulação continua sendo nacional, ainda que guiada em função dos interesses de empresas globais.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 9ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Levando em consideração as afirmações de Santos e Silveira (2006), pode-se definir essas áreas mais globalizadas do território de um país como?
TEXTO 1
A mundialização da economia capitalista gerou a segmentação do espaço econômico mundial. Essa característica geográfica se expressa no final do século XX na formação de blocos econômicos em todo o mundo.
A Comunidade Econômica Europeia (CEE) constitui-se no exemplo mais avançado desse processo de formação e unificação econômica. Desde o ano de 1993 a CEE forma um espaço econômico, financeiro e monetário único. Portanto, constitui-se em um espaço onde as suas fronteiras nacionais não são obstáculos à livre circulação das mercadorias e das pessoas.
OLIVEIRA, A. U. A mundialização do capitalismo e a geopolítica mundial no final do século XX. In: ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2014.
TEXTO 2
A poucos dias da comemoração do centenário do final da Primeira Guerra Mundial, o presidente da França, Emmanuel Macron, alertou que a Europa vive o risco de um desmembramento devido ao nacionalismo, assim como no período entre guerras.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ ultimas-noticias/efe/2018/11/01/macron-alertapara-risco-de-nacionalismo-similar-ao-do-periodoentreguerras.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 25/11/2018.
Os textos 1 e 2 fazem referência à União Europeia, que dentre os desafios apresentados atualmente, destaca-se
USO DO SOLO NO CERRADO
As mudanças na paisagem do bioma cerrado, motivadas pela ação antrópica, para além das pastagens, têm sido intensificadas em virtude:
Segundo Ariovaldo Umbelino de Oliveira: “Os conflitos sociais no campo brasileiro e sua marca ímpar a violência, não são uma exclusividade apenas do século XX. São, marcas constantes do desenvolvimento e do processo de ocupação do país. ” (OLIVEIRA, 2007).
O autor sobreleva o papel dos diversos setores sociais que compõem o conjunto dos camponeses sem terra. Os posseiros, por exemplo, são uma parcela dos camponeses sem terra, que vêm historicamente lutando numa ponta contra a expropriação que os gera, e na outra, contra os jagunços, latifundiários especuladores e grileiros. Muitos são esses movimentos que fazem parte dessas muitas histórias de lutas pela terra e pela liberdade no campo brasileiro.
OLIVEIRA, A. U. Modo de produção capitalista, agricultura e reforma agrária. São Paulo: FFLCH, 2007, 184p. Disponibilizado em: http://www.fflch.usp. br/dg/gesp
Assinale a alternativa que apresenta corretamente
uma definição de “posseiros”.
Segundo Teixeira et al. (2009): “Nosso Sol é uma estrela de média grandeza [...]. Possivelmente, permanecerá nesta fase por outros tantos bilhões de anos, antes de evoluir para a fase de gigante vermelha, anã branca, e finamente tornar-se uma anã negra. Os demais corpos que pertencem ao Sistema Solar (planetas, satélites, asteroides, cometas, além de poeira e gás) formaram-se ao mesmo tempo em que sua estrela central.”
TEIXEIRA, W., et al. (Org.). Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009).
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o resultado dessa formação simultânea dos elementos que compõem nosso Sistema Solar apontada por Teixeira et al. (2009).
Segundo Santos e Silveira (2006), em todos os períodos o novo não é completamente difundido no território, os objetos técnico-informacionais conhecem uma difusão mais generalizada e mais rápida do que os objetos técnicos de pretéritas divisões territoriais do trabalho. O que não impede que tanto objetos como ações modernos tendam a concentrar-se em certos pontos e áreas do país. De acordo com o exposto, no Brasil convivem, portanto, de um lado, manchas e pontos do meio técnico-científico-informacional, mais ou menos superpostos a outras divisões territoriais do trabalho nas metrópoles, capitais estaduais, capitais regionais, regiões agrícolas e industriais, e de outro lado, a Região Concentrada.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 9ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2006.
De acordo com as formulações dos autores citados, “Região Concentrada” é definida como?
Ruy Moreira, no livro “O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes da renovação”, aponta que os clássicos firmaram o pensamento geográfico a partir da relação de interação entre os eixos sociedade-natureza e sociedade-espaço em que o primeiro é a essência e o segundo é a existência, numa respectiva relação de ontológico e ôntico.
MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes da renovação. São Paulo: Contexto, 2009. v.2
Como aponta Moreira (2009), num produzido que é “[...] a condição de reprodução das relações de produção e das relações superestruturais da sociedade capitalista, orientando a reprodução e garantindo a perpetuação da totalidade da formação social capitalista num moto contínuo”. Qual a matriz de renovação do pensamento geográfico que concebe o espaço como um histórico produzido?
Santos (2012) chama atenção em relação à tendência atual de verticalização na organização do espaço geográfico global em que “[…] os créditos internacionais são postos à disposição dos países e das regiões mais pobres, para permitir que as redes se estabeleçam a serviço do grande capital […]”. Contudo, ele também destaca que os lugares podem se fortalecer horizontalmente “[…] reconstruindo, a partir das ações localmente constituídas, uma base de vida que amplie a coesão da sociedade civil, a serviço do interesse coletivo”.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012 (p. 287-288).
A partir de tal afirmação, buscando compreender as relações geopolíticas entre as nações e a formação de blocos regionais, chama a atenção uma iniciativa de integração entre países, que não objetivam apenas a integração no campo econômico, destacando em seus objetivos que:
“[…] estabelecer-se como um espaço de diálogo e consenso no âmbito cultural, social, econômico e político para o desenvolvimento de projetos e iniciativas em diversas áreas, tais como saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente [...]”.
Fonte: Site oficial do bloco de países.
Formado por doze países e tendo seu tratado constitutivo assinado em 23 de maio de 2008, qual a sigla que define tal bloco?
Conforme o Glossário Francês de Cartografia, um símbolo é a “representação gráfica de um objeto ou de um fato sob uma sugestiva, simplificada ou esquemática, sem implantação rigorosa.”. De acordo com suas características específicas, os símbolos dividem-se em várias categorias: sinais convencionais, sinais simbólicos, pictogramas, ideogramas, símbolo regular e símbolo proporcional.
JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 2003.
Assinale a alternativa que explique o significado dos símbolos proporcionais corretamente.
“A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do desdobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. [...] A produção industrial torna-se mais complexa, estendendo-se sobretudo para novas áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte (Manaus). Paralelamente, as áreas industriais já consolidadas ganham dinamismos diferentes dos que definiram a industrialização em períodos anteriores. ”
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Sobre os aspectos que ajudam a explicar as transformações na geografia da industrialização brasileira, destaca-se:
A má distribuição dos recursos hídricos não existe apenas espacialmente. Muitas vezes, várias regiões são acometidas por grandes enchentes e em outra época do ano há períodos de seca. O tempo de residência da água na superfície terrestre também acaba por limitar sua disponibilidade. Suécia e Botswana recebem a mesma precipitação anual, mas o primeiro possui um clima úmido e o outro semi-árido.
TEIXEIRA, W., et al. (Org.). Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
Considerando o panorama exposto no texto, a desigualdade na distribuição dos recursos hídricos entre Suécia e Botswana é explicada devido à/ (ao):
Um importante crescimento é identificado também nas três metrópoles mais importantes do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília - vinculado tanto às funções de governo como ao próprio dinamismo da indústria, do comércio e dos serviços, sobretudo das atividades ligadas à informação. O lazer e o turismo criam igualmente demandas relevantes de alojamento. Negócios e turismo caracterizam a natureza da nova procura hoteleira de São Paulo.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
De acordo com os autores citados, o crescimento da rede hoteleira nas principais metrópoles do país liga-se à diferentes fatores, dos quais é possível afirmar que:
As pessoas que chegam e tentam atravessar a fronteira da Bósnia com a Croácia vêm principalmente de acampamentos informais na Sérvia. Alguns passaram por rotas desde a Grécia até a Albânia e Montenegro para chegar até aqui. O que está claro é que as pessoas que fogem do conflito e da instabilidade em seus países continuam buscando segurança na Europa. Diante de uma situação que se estende na Bósnia e Herzegovina, é esperado que os migrantes enfrentem o mesmo ciclo de questões problemáticas que assolaram outros pontos ao longo da rota dos Balcãs: doenças respiratórias e de pele, deterioração das condições de saúde mental e aumento da violência.
Disponível em: < https://www.msf.org.br>. Acesso em: 28 de nov. 2018 (adaptado)
Sobre a instabilidade política da região dos Bálcãs é correto afirmar que:
Aziz Nacib Ab’Saber (1924-2012) é um geógrafo brasileiro cuja produção acadêmica obteve notoriedade nacional e internacional. Na década de 1970, classificou o território brasileiro em seis domínios morfoclimáticos com características botânicas, pedológicas, climáticas, hidrográficas e de relevo próprias.
A partir das informações acima, está correto afirmar que:
O Brasil é um dos países com maior biodiversidade no mundo. É cada vez mais notório que os recursos naturais ensejam interesses distintos em diferentes grupos da sociedade. De um lado, setores mais ortodoxos da economia enxergam a necessidade de se explorar crescentemente o ambiente como essencial para o crescimento econômico. Por outro, a conscientização de que tais recursos têm valor maior do que o que podem oferecer economicamente também ganha espaço. Para que toda esta riqueza seja preservada, o Brasil protege muitas áreas naturais na forma de Unidades de Conservação (UC). Com o intuito de se organizar as Unidades de Conservação, otimizar seu processo de gestão, e facilitar a criação de novas áreas sob esta identidade foi criado, no ano 2000, o SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/. Acesso em: 26 de nov. 2018 (adaptado)
Na legislação que criou o SNUC, instrumento legal elogiado internacionalmente, foram considerados 12 tipos de unidades de conservação, divididas em duas categorias: Unidades de Proteção Integral (com uso bastante restritivo) e Unidades de Uso Sustentável (compartilhando ocupação humana e conservação dos recursos naturais).
São exemplos de Unidades de Uso Sustentável:
Começando pelos mais conservadores – e/ ou otimistas – em relação aos processos de globalização, podemos destacar Kenichi Ohmae, verdadeiro guru dos globalistas, consultor de grandes empresas e governos nacionais. Para Ohmae (1996), a região vê-se revigorada com a perda de poder dos Estados-nações e a consolidação de um mundo global.
HAESBAERT, R. Regional-Global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. (Adaptado).
Assinale a alternativa que contemple corretamente a crítica que Haesbaert faz do debate regional-global: