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Extraído de: AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. 17. ed. Tradução de Maria Juraci Zani dos Santos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
Visualizando a figura referente às zonas de pressão
e ventos num globo terrestre homogêneo, os números 2; 6 e 10 referem-se:
Um importante crescimento é identificado também nas três metrópoles mais importantes do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília - vinculado tanto às funções de governo como ao próprio dinamismo da indústria, do comércio e dos serviços, sobretudo das atividades ligadas à informação. O lazer e o turismo criam igualmente demandas relevantes de alojamento. Negócios e turismo caracterizam a natureza da nova procura hoteleira de São Paulo.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
De acordo com os autores citados, o crescimento da rede hoteleira nas principais metrópoles do país liga-se à diferentes fatores, dos quais é possível afirmar que:
As pessoas que chegam e tentam atravessar a fronteira da Bósnia com a Croácia vêm principalmente de acampamentos informais na Sérvia. Alguns passaram por rotas desde a Grécia até a Albânia e Montenegro para chegar até aqui. O que está claro é que as pessoas que fogem do conflito e da instabilidade em seus países continuam buscando segurança na Europa. Diante de uma situação que se estende na Bósnia e Herzegovina, é esperado que os migrantes enfrentem o mesmo ciclo de questões problemáticas que assolaram outros pontos ao longo da rota dos Balcãs: doenças respiratórias e de pele, deterioração das condições de saúde mental e aumento da violência.
Disponível em: < https://www.msf.org.br>. Acesso em: 28 de nov. 2018 (adaptado)
Sobre a instabilidade política da região dos Bálcãs é correto afirmar que:
Aziz Nacib Ab’Saber (1924-2012) é um geógrafo brasileiro cuja produção acadêmica obteve notoriedade nacional e internacional. Na década de 1970, classificou o território brasileiro em seis domínios morfoclimáticos com características botânicas, pedológicas, climáticas, hidrográficas e de relevo próprias.
A partir das informações acima, está correto afirmar que:
O Brasil é um dos países com maior biodiversidade no mundo. É cada vez mais notório que os recursos naturais ensejam interesses distintos em diferentes grupos da sociedade. De um lado, setores mais ortodoxos da economia enxergam a necessidade de se explorar crescentemente o ambiente como essencial para o crescimento econômico. Por outro, a conscientização de que tais recursos têm valor maior do que o que podem oferecer economicamente também ganha espaço. Para que toda esta riqueza seja preservada, o Brasil protege muitas áreas naturais na forma de Unidades de Conservação (UC). Com o intuito de se organizar as Unidades de Conservação, otimizar seu processo de gestão, e facilitar a criação de novas áreas sob esta identidade foi criado, no ano 2000, o SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/. Acesso em: 26 de nov. 2018 (adaptado)
Na legislação que criou o SNUC, instrumento legal elogiado internacionalmente, foram considerados 12 tipos de unidades de conservação, divididas em duas categorias: Unidades de Proteção Integral (com uso bastante restritivo) e Unidades de Uso Sustentável (compartilhando ocupação humana e conservação dos recursos naturais).
São exemplos de Unidades de Uso Sustentável:
Começando pelos mais conservadores – e/ ou otimistas – em relação aos processos de globalização, podemos destacar Kenichi Ohmae, verdadeiro guru dos globalistas, consultor de grandes empresas e governos nacionais. Para Ohmae (1996), a região vê-se revigorada com a perda de poder dos Estados-nações e a consolidação de um mundo global.
HAESBAERT, R. Regional-Global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. (Adaptado).
Assinale a alternativa que contemple corretamente a crítica que Haesbaert faz do debate regional-global:
A cartografia é o estudo que trata da representação da Terra ou parte dela através de mapas, cartas e outros tipos de documentações. Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos, que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental. O primeiro atlas da história moderna surgiu no século XVI, em 1570.
Disponível em: < https://univesp.br/noticias>. Acesso em: 23 de nov. 2018
Em relação ao uso de um mapa, é fundamental observar quais serão os fenômenos demonstrados ao escolher o tipo mais adequado de projeção. Com base nessas observações, assinale a alternativa que contenha a relação correta entre o tipo de projeção e sua característica.
O Endemismo pode ser entendido como uma situação na qual um organismo ocorre exclusivamente em uma única área. Esse fato é complexo, pois um grupo de animais, por exemplo, pode ter tido uma distribuição ampla no passado e ter-se extinguido em várias regiões, mantendo, atualmente, uma distribuição restrita a uma área. Ao contrário do que ocorre com o endemismo, e também mais raro, há situações nas quais alguns organismos estão amplamente difundidos pelo mundo.
ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2014.
Assinale a alternativa que aponte a definição correta dessa situação oposta ao endemismo.
A curvatura do planeta produz contrastes importantes na distribuição da energia, à qual, por sua vez, é responsável pela formação das massas de ar. Nas médias e altas latitudes, onde o balanço radioativo é negativo, originam-se as massas frias ou polares, e nas baixas, onde é positivo, as quentes ou tropicais, estabelecendo-se entre ambas, na altura das latitudes médias, uma linha de descontinuidade.
ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2014.
Assinale a alternativa que aponte o nome correto da linha de descontinuidade à qual o texto se refere.
Ao abordar os processos endógenos passivos formadores do relevo, Ross (2014) aponta que as forças endógenas passivas são representadas pelos diferentes grupos de rochas e pelo modo como estas se encontram estruturalmente arranjadas. As rochas são consideradas como forças endógenas pelo fato de oferecerem resistência ao desgaste imposto pelos processos erosivos.
ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2014.
Assinale a alternativa que aponte corretamente os motivos que faz com que a resistência das rochas variem aos processos erosivos.
“Tive a sorte de lecionar em uma faculdade que proporcionava proteção interna e espontânea contra as pressões externas da Guerra Fria. No entanto, a situação acadêmica não era boa. Tanto quanto eu podia saber, todos os comunistas que haviam sido nomeados para cargos acadêmicos antes do verão de 1948 permaneceram em seus lugares e tampouco houve tentativas de demiti-los. Por outro lado, pelo que eu soube, nenhum comunista conhecido foi nomeado para cargos em universidades durante cerca de dez anos a partir de 1948, tampouco foram promovidos, se já estivessem em posição docente”.
(HOBSBAWM, E. Tempos interessantes: uma vida no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 206).
No excerto, o autor, ao tratar do contexto da Guerra Fria, faz uma referência:
“No século XVIII, a exploração do ouro e diamantes determinou uma reorientação da política colonial. A Coroa portuguesa viu-se obrigada a ampliar o controle e a fiscalização para evitar os descaminhos do ouro, multiplicando os quadros burocrático e policial, limitando a autonomia dos poderes locais. De outro modo, embora a mão de obra utilizada fosse ainda essencialmente escrava, o trabalho livre encontrava melhores possibilidades nas zonas mineiras do que nas áreas onde prevalecia a economia agrária. A especialização das áreas de mineração que tendiam a se dedicar quase exclusivamente à indústria extrativa motivou o desenvolvimento das regiões periféricas, que passaram a cultivar gêneros de primeira necessidade e a criar gado com o objetivo de abastecer as minas. O mercado interno cresceu, estimulando o comércio e a urbanização”.
(COSTA, E. V. da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 9. ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2010. p. 239-240).
Sobre a mineração na América portuguesa do século XVIII e sua relação com a mão de obra escrava, é possível afirmar apenas que:
“[Esta foi] de longe a maior de todas as revoluções da década de 1970, e que entrará para a história como uma das grandes revoluções sociais do século XX (...) a novidade dessa revolução era ideológica”.
(HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 440).
A revolução mencionada pelo autor é:
Os movimentos sociais que ocorreram no campo, durante o período da Primeira República, podem ser divididos em três grupos distintos: 1. Os que combinaram conteúdo religioso com carência social; 2. Os que combinaram conteúdo religioso com reivindicações sociais; 3. Os que expressaram reivindicações sociais sem conteúdo religioso.
(FAUSTO, B. História do Brasil. 2.ed. São Paulo: Edusp,1995. p. 295-296. Adaptado).
O segundo grupo, citado no excerto, pode ser exemplificado em:
Na História do futuro, livro milenarista ex-cogitado nos matos do Maranhão, o Padre Antônio Vieira dá o seu palpite sobre o assunto. Sem se embaraçar no paradoxo – porquanto para ele e seu século nada havia de paradoxal na aliança entre negreiros e missionários – Vieira define os fundamentos da reconquista de Luanda. “O Brasil vive e se sustenta de Angola, podendo-se com muita razão dizer que o Brasil tem o corpo na América e a alma na África”.
(ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 232).
O paradoxo mencionado pelo autor está relacionado:
“Um inglês que não se sinta cheio de estima e admiração pela maneira sublime com que está agora se efetuando uma das mais importantes revoluções que o mundo jamais viu deve estar morto para todos os sentidos da virtude e da liberdade; nenhum de meus patrícios que tenham tido a sorte de presenciar as ocorrências dos últimos três dias nesta grande cidade fará mais que testemunhar que minha linguagem não é hiperbólica”.
(The Morning Post (21 de julho de 1789) sobre a queda da Bastilha. In: HOBSBAWM, E. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 71).
Sobre a tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789:
Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria.
(Trecho do discurso de Péricles, século V a. C. In: TUCÍDIDES. A guerra do Peloponeso. Adaptado).
Por esse discurso, é possível afirmar que o autor:
Disponível em http://movimentossociaisde1970. blogspot.com/2013/11/lei-da-anistia.html. Acesso em 17dez2018
Sobre a promulgação da Lei da Anistia, em 1979,
podemos concluir que: