Questões de Concurso Comentadas para instituto aocp

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Q1610886 Português
Posfácio do livro Rio em Shamas (2016), de Anderson França, Dinho
Rafael Dragaud 

    NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há cerca de seis anos, que começou minha história com o Dinho. Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado. Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um no outro um elo possível de troca.
    Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
    O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
    Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
    Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
    Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
    Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

FRANÇA, Anderson. Rio em Shamas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
A respeito do excerto “Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1610883 Português
Posfácio do livro Rio em Shamas (2016), de Anderson França, Dinho
Rafael Dragaud 

    NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há cerca de seis anos, que começou minha história com o Dinho. Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado. Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um no outro um elo possível de troca.
    Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
    O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
    Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
    Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
    Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
    Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

FRANÇA, Anderson. Rio em Shamas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
Quanto ao excerto “Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos [...]”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1610882 Português
Posfácio do livro Rio em Shamas (2016), de Anderson França, Dinho
Rafael Dragaud 

    NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há cerca de seis anos, que começou minha história com o Dinho. Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado. Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um no outro um elo possível de troca.
    Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
    O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
    Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
    Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
    Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
    Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

FRANÇA, Anderson. Rio em Shamas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
Assinale a alternativa que apresenta uma função do texto.
Alternativas
Q1610740 Sistemas Operacionais
Rafael está definindo a utilização de Serviços de Cloud Computing em sua organização. Qual é a norma mais indicada para ajudá-lo nessa tarefa?
Alternativas
Q1610739 Banco de Dados
Lara percebeu que, em seu banco de dados, ocorre a presença de estoque negativo de um produto. Essa situação é classificada como uma violação relacionada à
Alternativas
Q1610738 Banco de Dados
Assinale a alternativa que apresenta um motivo pelo qual NÃO é recomendado relacionamento entre tabelas do tipo umpara-um.
Alternativas
Q1610737 Banco de Dados
Júlia está projetando um banco de dados que mantém a consistência dos registros de uma entidade a partir de valores provenientes de outras entidades. Nesse caso, ela está aplicando o conceito de
Alternativas
Q1610736 Segurança da Informação
Os riscos de segurança, relacionados a danos, furto ou espionagem, podem variar consideravelmente de um local para outro, e convém que sejam levados em conta para determinar os controles mais apropriados. Considerando o exposto, assinale a alternativa que apresenta uma ação relacionada à Política de “mesa limpa”.
Alternativas
Q1610735 Segurança da Informação
Uso inapropriado de privilégios de administrador de sistemas pode ser um grande fator de contribuição para falhas ou violações de sistemas. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma diretriz prevista na ABNT NBR ISO/IEC 17799 especificada para esse problema.
Alternativas
Q1610734 Segurança da Informação
A organização em que você trabalha possui um comitê para assuntos relacionados a GDPR que está criando uma política interna de gerenciamento dos dados. Nesse sentido, quanto às decisões relacionadas à remoção de dados de e-mails, esse comitê deve informar aos funcionários que
Alternativas
Q1610733 Segurança da Informação
O valor de um Ativo pode ser considerado uma vulnerabilidade relacionada a qual tópico previsto na ISO 27002?
Alternativas
Q1610732 Segurança da Informação
Em uma situação na qual é necessário o acesso externo a informações, assinale a alternativa que apresenta uma recomendação da ISO 27002.
Alternativas
Q1610731 Segurança da Informação
Pedro está aplicando a norma ISO 27002 em sua organização. De acordo com essa norma, qual vulnerabilidade Pedro deve estar ciente que pode surgir durante a autorização para recursos de processamento de informação?
Alternativas
Q1610729 Redes de Computadores
Que tipo de informação pode ser obtida consultando um “servidor de WHOIS”?
Alternativas
Q1610728 Governança de TI
Considerando as recomendações do COBIT 4.1 para adquirir e manter Software Aplicativo, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O gerenciamento deve aprovar as especificações de projeto para assegurar que o projeto de alto nível atenda aos requisitos. ( ) Deve-se assegurar que as funcionalidades automatizadas sejam desenvolvidas em conformidade com as especificações de projeto. ( ) Deve-se acompanhar a situação individual dos requisitos com exceção dos requisitos rejeitados. ( ) Deve-se garantir que não haja mudanças nos requisitos levantados inicialmente.
Alternativas
Q1610727 Governança de TI
Na organização em que você trabalha, houve uma retomada bem-sucedida da função de TI depois de um desastre. Assim, depois dessa retomada bem-sucedida, segundo o COBIT 4.1, o que deve ser feito?
Alternativas
Q1610726 Governança de TI
Um problema ocorreu em um software adquirido, porém o contrato de manutenção e suporte para esse software não está mais vigente. Considerando o COBIT 4.1, assinale a alternativa que apresenta a boa prática ignorada relacionada a Gerenciar Serviços Terceirizados.
Alternativas
Q1610725 Banco de Dados
José está enfrentando problemas relacionados ao armazenamento em vários formatos, com estrutura de dados geralmente inconsistente, e à dificuldade de integração. Esses problemas, conhecidos em Qualidade de Dados para Big Data, podem ser respectivamente classificados como
Alternativas
Q1610724 Banco de Dados
Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio vinculado à Qualidade de Dados.
Alternativas
Q1610723 Engenharia de Software
Considerando a estrutura organizacional em um projeto (PMBOK - Versão 4), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
4001: E
4002: E
4003: D
4004: E
4005: D
4006: D
4007: A
4008: A
4009: C
4010: A
4011: C
4012: D
4013: A
4014: E
4015: D
4016: D
4017: C
4018: A
4019: B
4020: B