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Q1240392 Português
TEXTO 
Brumadinho, Mariana, impunidade e descaso

Nenhum dos envolvidos no desastre de 2015 foi responsabilizado, e a fiscalização continuou precária mesmo depois da primeira tragédia: ingredientes para mais uma catástrofe

       Pouco mais de três anos depois do desastre de Mariana, do qual Minas Gerais ainda luta para se recuperar, mais um rompimento de barragem da mineradora Vale assombra o país. Desta vez, como afirmou o presidente da empresa, Fabio Schvartsman, o custo ambiental pode até ter sido menor que o de Mariana, mas o custo humano foi muito maior. (...) Como é possível que dois desastres dessas dimensões tenham ocorrido em um espaço que, para este tipo de situação, pode ser considerado curto?
         Mariana – cuja barragem pertencia à Samarco, joint-venture entre a Vale e a britânica BHP Billiton – deveria ter servido de aprendizado, mas todas as informações que surgiram após o desastre de Brumadinho mostram que os esforços nem das empresas responsáveis, nem do Estado brasileiro foram suficientes para evitar que outro episódio catastrófico ocorresse. A empresa certamente sabe que a preservação e a prevenção compensam; os danos de imagem podem ser diferentes daqueles que atingem outros tipos de negócios – o público não pode simplesmente “boicotar” uma mineradora, por exemplo –, mas também existem, e a Vale sentiu, nesta segunda-feira, a perda de seu valor de mercado. Schvartsman chegou a dizer que a empresa fez todo o possível para garantir a segurança de suas barragens depois de Mariana, mas agora se sabe que “todo o possível” não bastou.
           A palavra ausente neste período entre Mariana e Brumadinho é “responsabilização”. O Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas e as três empresas (Samarco, Vale e BHP Billiton) pelo desastre de Mariana, mas ainda não houve julgamento. A Gazeta do Povo apurou que, das 68 multas aplicadas após a tragédia de 2015, apenas uma está sendo paga, em 59 parcelas. A demora para que os responsáveis paguem pela sucessão de irresponsabilidades que levou ao desastre certamente não incentiva as mineradoras a manter boas práticas de prevenção de desastres que possam ir além do estritamente necessário.
          Os dados mais estarrecedores, no entanto, vieram dos relatórios governamentais que mostram uma inação quase completa do poder público na fiscalização do estado das barragens no país. O Relatório de Segurança de Barragens de 2017, da Agência Nacional de Águas, mostra que apenas 27% das barragens de rejeitos (caso tanto de Mariana quanto de Brumadinho) foram vistoriadas em 2017 pela Agência Nacional de Mineração. Há 45 barragens com “algum comprometimento importante que impacte a sua segurança”. A informalidade é a regra: 42% das barragens cadastradas nos órgãos de fiscalização não têm nenhum tipo de documento como outorga, autorização ou licença. E, nos poucos casos em que há vistoria, ela é feita por amostragem de algumas áreas da barragem, o que pode ignorar pontos críticos. É assim que tanto a barragem de Fundão, em Mariana, como a da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foram consideradas seguras. Ainda mais revoltante é a informação de que a Câmara de Atividades Minerárias da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais aprovou uma ampliação de 70% no complexo Paraopeba (onde se encontrava a barragem que estourou em Brumadinho) de forma apressada, rebaixando o potencial poluidor da operação para que o licenciamento ambiental pudesse pular fases.
             A atividade mineradora é atribuição da iniciativa privada, mas a fiscalização é uma obrigação do Estado. E os relatórios demonstram que o governo não deu importância a esse trabalho nem mesmo depois de Mariana. Como resultado desta omissão coletiva, dezenas, possivelmente centenas, de vidas perderam-se em Brumadinho. Mortes que poderiam ter sido evitadas se o caso de 2015 tivesse levado a uma responsabilização rápida por parte da Justiça, um trabalho mais cuidadoso por parte das empresas de mineração e uma fiscalização abrangente feita pelo governo.
Adaptado de: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/brumadinho-mariana-impunidade-e-descaso-6621e4i8qg00dhyqctji1wdh2/>.
Acesso em: 04 abr. 2019.
O texto pode ser considerado pertencente ao gênero editorial, pois
Alternativas
Q1240391 Português
TEXTO 
Brumadinho, Mariana, impunidade e descaso

Nenhum dos envolvidos no desastre de 2015 foi responsabilizado, e a fiscalização continuou precária mesmo depois da primeira tragédia: ingredientes para mais uma catástrofe

       Pouco mais de três anos depois do desastre de Mariana, do qual Minas Gerais ainda luta para se recuperar, mais um rompimento de barragem da mineradora Vale assombra o país. Desta vez, como afirmou o presidente da empresa, Fabio Schvartsman, o custo ambiental pode até ter sido menor que o de Mariana, mas o custo humano foi muito maior. (...) Como é possível que dois desastres dessas dimensões tenham ocorrido em um espaço que, para este tipo de situação, pode ser considerado curto?
         Mariana – cuja barragem pertencia à Samarco, joint-venture entre a Vale e a britânica BHP Billiton – deveria ter servido de aprendizado, mas todas as informações que surgiram após o desastre de Brumadinho mostram que os esforços nem das empresas responsáveis, nem do Estado brasileiro foram suficientes para evitar que outro episódio catastrófico ocorresse. A empresa certamente sabe que a preservação e a prevenção compensam; os danos de imagem podem ser diferentes daqueles que atingem outros tipos de negócios – o público não pode simplesmente “boicotar” uma mineradora, por exemplo –, mas também existem, e a Vale sentiu, nesta segunda-feira, a perda de seu valor de mercado. Schvartsman chegou a dizer que a empresa fez todo o possível para garantir a segurança de suas barragens depois de Mariana, mas agora se sabe que “todo o possível” não bastou.
           A palavra ausente neste período entre Mariana e Brumadinho é “responsabilização”. O Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas e as três empresas (Samarco, Vale e BHP Billiton) pelo desastre de Mariana, mas ainda não houve julgamento. A Gazeta do Povo apurou que, das 68 multas aplicadas após a tragédia de 2015, apenas uma está sendo paga, em 59 parcelas. A demora para que os responsáveis paguem pela sucessão de irresponsabilidades que levou ao desastre certamente não incentiva as mineradoras a manter boas práticas de prevenção de desastres que possam ir além do estritamente necessário.
          Os dados mais estarrecedores, no entanto, vieram dos relatórios governamentais que mostram uma inação quase completa do poder público na fiscalização do estado das barragens no país. O Relatório de Segurança de Barragens de 2017, da Agência Nacional de Águas, mostra que apenas 27% das barragens de rejeitos (caso tanto de Mariana quanto de Brumadinho) foram vistoriadas em 2017 pela Agência Nacional de Mineração. Há 45 barragens com “algum comprometimento importante que impacte a sua segurança”. A informalidade é a regra: 42% das barragens cadastradas nos órgãos de fiscalização não têm nenhum tipo de documento como outorga, autorização ou licença. E, nos poucos casos em que há vistoria, ela é feita por amostragem de algumas áreas da barragem, o que pode ignorar pontos críticos. É assim que tanto a barragem de Fundão, em Mariana, como a da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foram consideradas seguras. Ainda mais revoltante é a informação de que a Câmara de Atividades Minerárias da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais aprovou uma ampliação de 70% no complexo Paraopeba (onde se encontrava a barragem que estourou em Brumadinho) de forma apressada, rebaixando o potencial poluidor da operação para que o licenciamento ambiental pudesse pular fases.
             A atividade mineradora é atribuição da iniciativa privada, mas a fiscalização é uma obrigação do Estado. E os relatórios demonstram que o governo não deu importância a esse trabalho nem mesmo depois de Mariana. Como resultado desta omissão coletiva, dezenas, possivelmente centenas, de vidas perderam-se em Brumadinho. Mortes que poderiam ter sido evitadas se o caso de 2015 tivesse levado a uma responsabilização rápida por parte da Justiça, um trabalho mais cuidadoso por parte das empresas de mineração e uma fiscalização abrangente feita pelo governo.
Adaptado de: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/brumadinho-mariana-impunidade-e-descaso-6621e4i8qg00dhyqctji1wdh2/>.
Acesso em: 04 abr. 2019.
De acordo com o texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1240390 Veterinária
Sobre a Diabetes mellitus (DM) em cães, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240389 Veterinária
Sobre os fatores que contribuem para o anestro pós-parto em bovinos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240388 Veterinária
Sobre a Erliquiose canina, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240387 Veterinária
Sobre a diarreia neonatal bovina, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240386 Veterinária
Analise as assertivas sobre estratégias de controle de parasitas gastrointestinais em caprinos e ovinos e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Use o pastoreio rotacionado com espécies diferentes. Utilizar outras espécies no mesmo pasto faz com que os vermes de ovinos e caprinos sejam reduzidos por esses animais (exemplo: bovinos e ovinos no mesmo pasto). II. A escolha do pasto ajuda no controle da verminose. Deve-se escolher pastos que possam ser manejados baixos, em torno de 5 cm do solo. III. O controle dos nematoides de pequenos ruminantes é possível com o uso de adubos orgânicos ou minerais com atividade nematicida. IV. Separe os animais adultos dos jovens. Animais jovens pastejam antes do que animais adultos. V. A aplicação de vermífugos deve ser feita em todo o rebanho para evitar que um animal parasitado continue a infestar a pastagem com ovos de parasitas, não sendo necessário identificar a necessidade do tratamento via OPG ou Famacha.
Alternativas
Q1240385 Veterinária
A esporotricose causada por Sporothrix spp. é uma importante micose que acomete mamíferos e possui distribuição mundial. Sua ocorrência no Brasil está associada principalmente à transmissão zoonótica, por felinos domésticos infectados. Sobre a esporotricose, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240384 Veterinária
Sobre as alterações radiográficas presentes na displasia coxofemoral em pequenos animais, é correto afirmar que
Alternativas
Q1240383 Veterinária
Sobre a parvovirose canina, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240382 Veterinária
Analise as assertivas sobre concentrações anormais de leucócitos no sangue e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Um desvio à esquerda é uma concentração aumentada de neutrófilos não segmentados (normalmente bastonetes) no sangue. Quando há uma grande demanda de neutrófilos nos tecidos, estágios mais jovens podem estar presentes no desvio à esquerda. II. Um desvio à esquerda é geralmente considerado a marca registrada de inflamação crônica. Tal inflamação é tipicamente causada por agentes infecciosos, mas pode ser causada por doenças não infecciosas (por exemplo, neoplasias). III. Um desvio à esquerda degenerativo indica que a resposta de neutrófilos ao estado inflamatório é apropriada e que, no momento da colheita da amostra, a produção e a liberação de neutrófilos estão respondendo adequadamente à demanda. IV. A neutrofilia de estresse resulta de alterações criadas pelos efeitos de glicocorticoides endógenos ou exógenos sobre a cinética dos neutrófilos. Leucogramas de estresse clássicos consistem em uma neutrofilia madura (2 a 4 vezes acima dos limites superiores de referência), linfopenia, monocitose e eosinopenia. V. A neutrofilia fisiológica resulta do efeito das catecolaminas (tipicamente associadas a medo, excitação e exercícios) que causam um desvio do Compartimento Marginal de Neutrófilos para o Compartimento Circulante de Neutrófilos.
Alternativas
Q1240381 Veterinária
Sobre os parasitas do sistema digestório de cães, é correto afirmar que
Alternativas
Q1240380 Veterinária
A caprinovinocultura, no Nordeste brasileiro, é uma atividade de extrema importância, seja no contexto econômico, pela geração de fonte de renda para pequenos produtores, seja no contexto sociocultural, pela fixação do homem ao campo e perpetuação da atividade produtiva para as gerações seguintes. Sobre as alternativas alimentares para caprinovinocultura na região semiárida, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1240379 Veterinária
A utilização da ureia tem permitido o aproveitamento de alimentos volumosos de baixa qualidade pelos ruminantes que, em condições normais, são pouco aproveitados. Sobre o uso de ureia na alimentação de ruminantes, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. A suplementação com ureia pecuária na mistura mineral é capaz de aumentar o consumo da forrageira em pastos secos, induzindo os animais à maior ingestão de gramíneas, mesmo em estádios fisiológicos avançados. II. Os cochos para suplementação com ureia devem ser cobertos e providos de pequenos furos nas extremidades para evitar a retenção de água. III. O fornecimento de mistura múltipla com ureia deve ser realizado a cada 5 dias. IV. O período de adaptação só é necessário para animais em jejum, famintos ou cansados. V. O início da suplementação com ureia na mistura mineral deve ser gradativo, para evitar intoxicações.
Alternativas
Q1240378 Veterinária
Sobre os tipos de granjas em sistemas de criação de suínos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240377 Veterinária
A fibra representa um componente indispensável e um dos principais itens da dieta de ruminantes, que, dependendo de suas características físicas e químicas, pode interferir diretamente na fisiologia digestiva do rúmen. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240376 Veterinária
Sobre a intussuscepção em pequenos animais, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1240375 Veterinária
A raiva é uma enfermidade neurológica viral, invariavelmente fatal, distribuída mundialmente e de caráter zoonótico, que acomete animais domésticos e silvestres. Sobre as amostras para o diagnóstico da raiva, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240374 Veterinária
A bovinocultura de corte é uma atividade tradicional e de grande importância para a economia do país. Porém, ao longo dos anos, a rentabilidade dessa atividade vem caindo, exigindo que os produtores se tornem mais eficientes e mais produtivos. Nesse sentido, a fase de cria merece especial atenção, pois o número de bezerros produzidos tem impacto direto sobre a produtividade em si. Sobre a fase de cria em rebanhos de bovinos de corte, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1240373 Veterinária
O vômito está entre os motivos mais comuns de cães serem levados ao médico veterinário. É importante saber que o vômito é um sinal clínico associado a inúmeros distúrbios. O diagnóstico correto e o manejo adequado são desafios para o clínico de pequenos animais. Várias drogas são utilizadas para o controle do vômito, entre elas o maropitant. Sobre esse fármaco, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
11721: D
11722: A
11723: C
11724: E
11725: A
11726: B
11727: D
11728: D
11729: B
11730: C
11731: A
11732: A
11733: B
11734: E
11735: C
11736: E
11737: D
11738: C
11739: D
11740: E