Questões de Concurso Comentadas para incp

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Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060525 Noções de Informática
Que protocolo de navegação Web, é mais seguro do queo HTTP?
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060524 Noções de Informática
No Microsoft Excel, uma fórmula é uma sequência de valores, operadores, referências a células e funções pré- definidas. Assinale a opção na qual o operador do Excel indicado NÃO se refere à sua função:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060523 Noções de Informática
Os dispositivos de um computador são conhecidos como periféricos e são classificados como Periféricos de Entrada ou Periféricos de Saída, conforme cada caso. Assinale a opção que se refere a um periférico que é tanto de entrada como de saída: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060517 Português
Leia a tirinha abaixo:
Imagem associada para resolução da questão

No terceiro quadrinho, a função da linguagem predominante é a: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060511 Português
Felicidade

    Não se preocupe: não vou dar, pois não tenho, receita de ser feliz. Não vou querer, pois não consigo, dar lição de coisaalguma. Decido escrever sobre esse tema tão gasto, tão vago, quase sem sentido, porque leio sobre felicidade. Recebo livros sobrefelicidade. Vejo que, longe de ser objeto de certa ironia e atribuída somente a livros de autoajuda (hoje em dia o melhor meio dequerer insultar um escritor é dizer que ele escreve autoajuda), ela serve para análises filosóficas, psicanalíticas. Parece que existeaté um movimento bobo para que a felicidade seja um direito do ser humano, oficializado, como casa, comida, dignidade, educação.
    Mas ela é um estado de espírito. Não depende de atributos físicos. Nem de inteligência: acho até que, quanto maisinteligente se é, mais possibilidade de ser infeliz, porque se analisa o mundo, a vida, tudo, e o resultado tende a não ser cor-de-rosa. Posso estar saudabilíssimo, e infeliz. Posso ter montanhas de dinheiro, mas viver ___________, solitário. Talvez felicidade seja umaharmonia com nós mesmos, com os outros, com o mundo. Alguma inserção consciente na natureza, da qual as muralhas deconcreto nos isolam, ajuda. Mas dormimos de cortinas cerradas para não ver a claridade do dia, ou para escutar menos o rumor domundo (trem passando embaixo da janela não dá). Tenho um amigo que detesta o canto dos pássaros, se pudesse mataria a tiro dechumbinho os sabiás que alegram minhas manhãs. Um parente meu não suportava praia, porque o barulho do mar lhe dava insônia.
    Portanto, cada um é infeliz à sua maneira. Acho que felicidade também é uma predisposição genética: vemos bebês ecriancinhas _________________ ou luminosos. Parte dela se constrói com projetos e afetos. O que se precisa para ser feliz?, meperguntam os jornalistas. Melhor seria: o que é preciso para não ser infeliz? Pois a infelicidade é mais fácil de avaliar, ela dói. Concordo que felicidade é uma construção laboriosa quando se racionaliza: melhor deixar de lado, ela vai se construir apesar dosnossos desastres. Difícil ser feliz assistindo ao noticioso, refletindo um pouco, e vendo, por exemplo, que as bolsas despencam nomundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada, muita gente boa empobrece dramaticamente, muitagente boa enriquece (não direi que os maus enriquecem com a desgraça dos bons porque isso é preconceito burro). Enquanto ahisteria coletiva solapa grandes fortunas ou devora pequenas economias juntadas com sacrifício, Obama, de quem ainda sou fã, aparece elegante e pronuncia algumas de suas frases elegantes, mas aparentemente não diz grande coisa porque na legenda móvel embaixo de sua bela figura as bolsas continuam a despencar. Vamos consumir, vamos poupar, vamos desviar os olhos, vamos fazer o quê? Talvez em conjunto gastar menos, pensar menos em aproveitar a vida, e trabalhar mais – mas aí a gente reclama, queremosé trabalhar menos e gastar mais.
    Aqui entre nós, vejo uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens. Gostei do tênis azul, do amarelo, dorosa, diz uma menininha encantadora. Ah, e do lilás também. Qual a senhora vai comprar?, pergunta a repórter. A mãe, tambémencantadora, ri: acho que todos. Está decretada a dificuldade de ser feliz, pois se eu quero todas as cores, todas as marcas, todos oscarros, todos os homens ricos ou mulheres gostosas, preparo a minha ______________, portanto a infelicidade. Na ex-fleumáticaInglaterra, bandos de jovens desocupados destroem bairros de Londres e cidades vizinhas. Seu terror são pobreza, desemprego, falta de assistência para os velhos e de futuro para os moços. Não há como, nessa condição, pensar em ser feliz, a gente quer mesmo é punir, destruir, talvez matar. Complicado.
    Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade. Ainda tenho projetos, sempre tive bons afetos. O que mais devoquerer? A pele imaculada, o corpo perfeito, a bolsa cheia, a bolsa ou a vida? Acho que, pensando bem, com altos e baixos, dores eamores, e cores e sombras, eu ainda prefiro a vida.

Lya Luft, Veja, 17/08/2011, pág. 24.
Assinale a opção em que a palavra destacada NÃO estácorretamente classificada quanto ao seu processo deformação:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INCP Órgão: CONFERE Prova: INCP - 2019 - CONFERE - Telefonista |
Q2060508 Português
Felicidade

    Não se preocupe: não vou dar, pois não tenho, receita de ser feliz. Não vou querer, pois não consigo, dar lição de coisaalguma. Decido escrever sobre esse tema tão gasto, tão vago, quase sem sentido, porque leio sobre felicidade. Recebo livros sobrefelicidade. Vejo que, longe de ser objeto de certa ironia e atribuída somente a livros de autoajuda (hoje em dia o melhor meio dequerer insultar um escritor é dizer que ele escreve autoajuda), ela serve para análises filosóficas, psicanalíticas. Parece que existeaté um movimento bobo para que a felicidade seja um direito do ser humano, oficializado, como casa, comida, dignidade, educação.
    Mas ela é um estado de espírito. Não depende de atributos físicos. Nem de inteligência: acho até que, quanto maisinteligente se é, mais possibilidade de ser infeliz, porque se analisa o mundo, a vida, tudo, e o resultado tende a não ser cor-de-rosa. Posso estar saudabilíssimo, e infeliz. Posso ter montanhas de dinheiro, mas viver ___________, solitário. Talvez felicidade seja umaharmonia com nós mesmos, com os outros, com o mundo. Alguma inserção consciente na natureza, da qual as muralhas deconcreto nos isolam, ajuda. Mas dormimos de cortinas cerradas para não ver a claridade do dia, ou para escutar menos o rumor domundo (trem passando embaixo da janela não dá). Tenho um amigo que detesta o canto dos pássaros, se pudesse mataria a tiro dechumbinho os sabiás que alegram minhas manhãs. Um parente meu não suportava praia, porque o barulho do mar lhe dava insônia.
    Portanto, cada um é infeliz à sua maneira. Acho que felicidade também é uma predisposição genética: vemos bebês ecriancinhas _________________ ou luminosos. Parte dela se constrói com projetos e afetos. O que se precisa para ser feliz?, meperguntam os jornalistas. Melhor seria: o que é preciso para não ser infeliz? Pois a infelicidade é mais fácil de avaliar, ela dói. Concordo que felicidade é uma construção laboriosa quando se racionaliza: melhor deixar de lado, ela vai se construir apesar dosnossos desastres. Difícil ser feliz assistindo ao noticioso, refletindo um pouco, e vendo, por exemplo, que as bolsas despencam nomundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada, muita gente boa empobrece dramaticamente, muitagente boa enriquece (não direi que os maus enriquecem com a desgraça dos bons porque isso é preconceito burro). Enquanto ahisteria coletiva solapa grandes fortunas ou devora pequenas economias juntadas com sacrifício, Obama, de quem ainda sou fã, aparece elegante e pronuncia algumas de suas frases elegantes, mas aparentemente não diz grande coisa porque na legenda móvel embaixo de sua bela figura as bolsas continuam a despencar. Vamos consumir, vamos poupar, vamos desviar os olhos, vamos fazer o quê? Talvez em conjunto gastar menos, pensar menos em aproveitar a vida, e trabalhar mais – mas aí a gente reclama, queremosé trabalhar menos e gastar mais.
    Aqui entre nós, vejo uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens. Gostei do tênis azul, do amarelo, dorosa, diz uma menininha encantadora. Ah, e do lilás também. Qual a senhora vai comprar?, pergunta a repórter. A mãe, tambémencantadora, ri: acho que todos. Está decretada a dificuldade de ser feliz, pois se eu quero todas as cores, todas as marcas, todos oscarros, todos os homens ricos ou mulheres gostosas, preparo a minha ______________, portanto a infelicidade. Na ex-fleumáticaInglaterra, bandos de jovens desocupados destroem bairros de Londres e cidades vizinhas. Seu terror são pobreza, desemprego, falta de assistência para os velhos e de futuro para os moços. Não há como, nessa condição, pensar em ser feliz, a gente quer mesmo é punir, destruir, talvez matar. Complicado.
    Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade. Ainda tenho projetos, sempre tive bons afetos. O que mais devoquerer? A pele imaculada, o corpo perfeito, a bolsa cheia, a bolsa ou a vida? Acho que, pensando bem, com altos e baixos, dores eamores, e cores e sombras, eu ainda prefiro a vida.

Lya Luft, Veja, 17/08/2011, pág. 24.
Analise as seguintes afirmações:
I - O texto pertence ao tipo argumentativo. II - Tendo em vista a ortografia oficial, as lacunas do texto serão, correta e respectivamente, preenchidas por: ancioso, mau-humorados e frustração. III - Há presença de linguagem conotativa no trecho: “...as bolsas despencam no mundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada...”. IV - Seguem a mesma regra de acentuação gráfica as palavras atribuída e sacrifício. V - Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras dignidade, luminosos e projetos classificam-se como paroxítonas.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q723102 Legislação de Trânsito
É proibido estacionar nas esquinas
Alternativas
Q723100 Legislação de Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 89, estabelece ordens de prevalência para sinalização de trânsito. Dentre as afirmativas abaixo, marque a alternativa CORRETA que confirma uma dessas ordens:  
Alternativas
Q723092 Legislação de Trânsito
Conforme Artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro, os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto o cumprimento de vários requisitos. Dentre eles, não está elencado o seguinte:
Alternativas
Q723090 Legislação de Trânsito
Deixar de reduzir a velocidade do veículo nas proximidades de escolar, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres, constitui que infração e quantos pontos o condutor perde na sua habilitação?
Alternativas
Q723080 Legislação de Trânsito
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições, de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. Muitos dos acidentes de trânsito ocorrem por falta de observância deste mandamento legal. É correto afirmar ainda que o trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá as seguintes normas:
Alternativas
Q723073 Legislação de Trânsito
As infrações de trânsito trazem, além de multas, outras penalidades que um condutor poderá sofrer. Quando um condutor estiver com o seu direito de dirigir suspenso, e for flagrado conduzindo qualquer veículo, a sua habilitação será:
Alternativas
Q723036 Direito Administrativo
A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, licença para trato de assuntos particulares. Para tal concessão, exige a lei que o servidor atenda determinados requisitos. Marque a alternativa que informa corretamente esses requisitos.
Alternativas
Q723009 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
A alternativa que apresenta um adjetivo no grau superlativo é:
Alternativas
Q722998 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Em qual das orações o termo destacado NÃO corresponde ao sujeito da oração?
Alternativas
Respostas
16: C
17: A
18: E
19: A
20: C
21: D
22: C
23: C
24: D
25: A
26: A
27: A
28: B
29: C
30: C