Questões de Concurso Para fjpf

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Q385266 Português
            A pior explicação [para o resultado do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo realizado recentemente no país] me parece ser a que divide o “não” e o “sim” entre bandidos e mocinhos. O “não” é o partido da bala, o “sim” é o partido da paz; o “não” defende o direito de matar, o “sim” é pela vida; o “não” é a opção pela barbárie, o “sim” é a escolha da civilização e coisas do gênero.
            A explicação é maniqueísta na medida em que divide o mundo em bons e maus. É presunçosa quando coloca seu defensor do lado dos bons. É elitista e arrogante quando desrespeita a opinião de 60 milhões de brasileiros, reduzindo-os a partidários do mal ou, no mínimo, a idiotas enganados e manipulados por um grupo maquiavélico de fabricantes e comerciantes de armas.
            Creio haver certa concordância entre analistas sobre o fato de que a força da campanha do “não” consistiu em enfatizar dois pontos, o direito individual à legítima defesa e a crítica ao fracasso das políticas públicas de segurança, isto é, ao não-cumprimento pelo Estado do dever de proteger os cidadãos.
            Sem entrar na discussão substantiva do tema, eu diria que a surpresa do resultado do referendo provém exatamente do fato de que tais argumento tenham encontrado recepção tão positiva. Houve seguramente fatores tópicos que afetaram os resultados, como a tradição gaúcha de uso de armas, as necessidades de defesa das populações de fronteira. Mas eles não explicam a vitória generalizada do “não”.
            A surpresa vem, sobretudo, do eco encontrado pela defesa de um direito civil clássico, a proteção da própria vida. Pesquisa de opinião pública na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 1997, revelou muito baixa consciência de direitos, sobretudo políticos e civis. Do total de entrevistados, 57% não conseguiram mencionar nem um direito sequer. Apenas 2% mencionaram direitos políticos e 12% direitos civis. A situação só melhorava um pouco em relação aos direitos sociais, reconhecidos por 26% dos entrevistados.
            O referendo veio mostrar que, colocados diante de um problema concreto de direitos, os eleitores identificaram com clareza um direito civil clássico. É sintomático também que, na pesquisa, a consciência de direitos variava na proporção direta da escolaridade. O “não” predominou exatamente entre os mais educados.
            Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico, isto é, de um liberalismo do século 19. Mas, em nossa tradição estatista e patrimonial, desenvolver a consciência de direitos individuais, mesmo com um século de atraso, é, sem dúvida, uma novidade e mesmo um progresso
            O progresso do outro argumento não foi surpresa. Nossa tradição sempre atribuiu ao Estado a tarefa de resolver tudo, inclusive o problema da segurança (nesse ponto, aliás, ela não diverge da tradição do Estado gendarme). É o óbvio ululante que nossos governos, nos três níveis de administração, com ou sem contingenciamento de verbas, têm falhado miseravelmente em proteger o cidadão. Impedir que o cidadão decida se vai ou não comprar uma arma quando o governo não consegue defendê-lo, restringir um direito ao mesmo tempo que não se cumpre um dever - eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo “não”, concorde-se ou não com a decisão.
            Não por acaso, em Diadema, onde a prefeitura executa há cinco anos, antes do Estatuto do Desarmamento, uma política eficiente de segurança, o “sim” venceu, embora por pequena margem.


(CARVALHO, José Murilo de. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


Faz-se concessão a ponto de vista discordante daquele que é sustentado no texto em:
Alternativas
Q385265 Português
            A pior explicação [para o resultado do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo realizado recentemente no país] me parece ser a que divide o “não” e o “sim” entre bandidos e mocinhos. O “não” é o partido da bala, o “sim” é o partido da paz; o “não” defende o direito de matar, o “sim” é pela vida; o “não” é a opção pela barbárie, o “sim” é a escolha da civilização e coisas do gênero.
            A explicação é maniqueísta na medida em que divide o mundo em bons e maus. É presunçosa quando coloca seu defensor do lado dos bons. É elitista e arrogante quando desrespeita a opinião de 60 milhões de brasileiros, reduzindo-os a partidários do mal ou, no mínimo, a idiotas enganados e manipulados por um grupo maquiavélico de fabricantes e comerciantes de armas.
            Creio haver certa concordância entre analistas sobre o fato de que a força da campanha do “não” consistiu em enfatizar dois pontos, o direito individual à legítima defesa e a crítica ao fracasso das políticas públicas de segurança, isto é, ao não-cumprimento pelo Estado do dever de proteger os cidadãos.
            Sem entrar na discussão substantiva do tema, eu diria que a surpresa do resultado do referendo provém exatamente do fato de que tais argumento tenham encontrado recepção tão positiva. Houve seguramente fatores tópicos que afetaram os resultados, como a tradição gaúcha de uso de armas, as necessidades de defesa das populações de fronteira. Mas eles não explicam a vitória generalizada do “não”.
            A surpresa vem, sobretudo, do eco encontrado pela defesa de um direito civil clássico, a proteção da própria vida. Pesquisa de opinião pública na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 1997, revelou muito baixa consciência de direitos, sobretudo políticos e civis. Do total de entrevistados, 57% não conseguiram mencionar nem um direito sequer. Apenas 2% mencionaram direitos políticos e 12% direitos civis. A situação só melhorava um pouco em relação aos direitos sociais, reconhecidos por 26% dos entrevistados.
            O referendo veio mostrar que, colocados diante de um problema concreto de direitos, os eleitores identificaram com clareza um direito civil clássico. É sintomático também que, na pesquisa, a consciência de direitos variava na proporção direta da escolaridade. O “não” predominou exatamente entre os mais educados.
            Pode-se alegar que se trata propriamente de um direito clássico, isto é, de um liberalismo do século 19. Mas, em nossa tradição estatista e patrimonial, desenvolver a consciência de direitos individuais, mesmo com um século de atraso, é, sem dúvida, uma novidade e mesmo um progresso
            O progresso do outro argumento não foi surpresa. Nossa tradição sempre atribuiu ao Estado a tarefa de resolver tudo, inclusive o problema da segurança (nesse ponto, aliás, ela não diverge da tradição do Estado gendarme). É o óbvio ululante que nossos governos, nos três níveis de administração, com ou sem contingenciamento de verbas, têm falhado miseravelmente em proteger o cidadão. Impedir que o cidadão decida se vai ou não comprar uma arma quando o governo não consegue defendê-lo, restringir um direito ao mesmo tempo que não se cumpre um dever - eis a combinação explosiva que me parece ter levado 60 milhões a votar pelo “não”, concorde-se ou não com a decisão.
            Não por acaso, em Diadema, onde a prefeitura executa há cinco anos, antes do Estatuto do Desarmamento, uma política eficiente de segurança, o “sim” venceu, embora por pequena margem.


(CARVALHO, José Murilo de. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


Há evidente equívoco na determinação do sentido da seguinte palavra em destaque, usada no texto:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354495 Zootecnia
O sombreamento é uma prática bastante utilizada na pecuária bovina em regiões de alta incidência solar e de temperatura elevada. É recomendável como prática de manejo mais adequado para essa situação:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354494 Agropecuária
O fator de manejo que mais afeta a persistência das pastagens é a pressão de pastejo, expressa na prática como a lotação animal. A lotação animal pode ser definida como:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354493 Agropecuária
O potencial genético da suinocultura tem melhorado significativamente nas ultimas décadas, com aumento da produção em resposta aos avanços obtidos nas áreas da genética e da nutrição. Por exemplo, as matrizes durante a lactação exigem uma quantidade maior de nutrientes do que na fase de gestação. Este fato se deve à necessidade de aumentar as exigências de:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354492 Agropecuária
As características ambientais de uma região influenciam direta e indiretamente na produtividade e no bem-estar animal. Existe uma interação entre genótipo e ambiente. Dentre as afirmativas abaixo, está correta:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354491 Agropecuária
Na construção de um galpão de uma granja para criação de frangos de corte, deve-se orientar a construção no sentido:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354490 Agropecuária
Aflatoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos do gênero Aspergillus. Atualmente são conhecidas diversas aflatoxinas, mas somente as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 possuem importância toxigênica reconhecida pela OMS. Dentre as afirmativas abaixo, está correta:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354489 Zootecnia
Na formação de novas pastagens, devem-se utilizar medidas que evitem o aparecimento de plantas tóxicas. Algumas plantas tóxicas levam à “morte súbita” dos animais. São elas:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354488 Agropecuária
Todas as aves fazem periodicamente uma muda de penas, como um processo natural de renovação das penas velhas e desgastadas. A poedeira comercial, apesar de modificada geneticamente, também faz a muda periódica. Como durante a muda a ave pára de pôr ovos, utiliza-se uma técnica de manejo conhecida como muda forçada. O período de duração, em média, desse processo é:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354487 Veterinária
Num sistema de produção de frango de corte, o procedimento conhecido como “tudo dentro/tudo fora” é caracterizado pelo(a):
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354486 Veterinária
Na nutrição de bovinos, devem ser considerados os nutrientes e seus efeitos fisiológicos. Desta forma, fibras, proteínas, minerais, vitaminas e outros elementos exercem um importante papel no desenvolvimento dos animais. Entre as opções abaixo, NÃO é verdadeira:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354485 Agropecuária
Os procedimentos técnicos recomendados para a produção animal na pecuária orgânica são
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354484 Agropecuária
Em relação à utilização do sistema “Creep feeding” na pecuária de corte, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354483 Veterinária
Sobre o Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul – COSAVE, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354482 Agropecuária
A Instrução Normativa N° 9, de 9 de julho de 2003, que fixa os padrões de identidade e qualidade de alimentos destinados a cães e gatos, determina os valores máximos de proteína bruta em alimentos secos e completos para cães em crescimento em:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354481 Veterinária
As doenças de lagomorfos de notificação obrigatória pela Organização Mundial de Sanidade Animal - OIE são:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354480 Agropecuária
uanto às características higiênico-sanitárias das instalações e edificações, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354479 Agropecuária
Na inspeção de um lote de vacina liofilizada e importada para uso em animais, verificou-se que o referido produto não estava acompanhado do diluente apropriado. Neste caso, o procedimento apropriado, de acordo com o art. 60 do Decreto 5053 de 22/04/2004, seria:
Alternativas
Ano: 2007 Banca: FJPF Órgão: MAPA Prova: FJPF - 2007 - MAPA - Zootecnista |
Q354478 Agropecuária
Uma amostra de ração para alimentação de bovinos foi encaminhada para avaliação físico-química no laboratório da indústria. Na rotina das análises destacam-se:
Alternativas
Respostas
321: A
322: C
323: B
324: E
325: D
326: A
327: B
328: B
329: C
330: D
331: E
332: E
333: D
334: C
335: A
336: E
337: A
338: D
339: B
340: C