Questões de Concurso
Para ufpb
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A presença de proteinúria superior a 500 mg/dL e/ou cilindrúria, desde que sejam afastadas outras patologias urinárias, sugere acometimento renal em pacientes com LES
Esses pacientes têm grande risco de desenvolver infecção e sepsis, sendo as infecções bacterianas as mais frequentes, causadas por estafilococos, estreptococos e enterobactérias. Ocasionalmente, encontra-se também Candida e Aspergilus.
Os distúrbios eletrolíticos mais encontrados são hiperpotassemia, hipocalcemia e hipomagnesiemia, devendo ser corrigidos prontamente quando diagnosticados.
Existe indicação formal de administração profilática de plasma fresco para essa patologia, visando prevenir uma hemorragia, o que melhora a mortalidade e diminui o edema cerebral.
A complicação com insuficiência renal aguda, de maneira geral, ocorre em 30 a 50% dos pacientes com insuficiência hepática aguda grave, podendo este percentual aumentar para mais de 70% dos casos, quando o fator causal é uma substância potencialmente nefrotóxica, como na intoxicação pelo paracetamol.
Medidas como uso de corticosteroides, hemoperfusão com carvão ativado, prostaglandina E, e insulina associada ao glucagon para produzir regeneração hepática, estão indicadas como tratamento nos casos mais graves.
O exame endoscópico, nas infecções esofageanas pelo Citomegalovírus caracteriza-se por presença de úlceras de tamanhos variados, podendo ser grandes e circunscritas, poupando a mucosa adjacente.
A maior frequência de infecção aguda esofageana pelo Citomegalovírus ocorre em pacientes transplantados de órgãos sólidos e medula óssea, neoplasias hematológicas e portadores de AIDS.
O principal sintoma de infecção esofagiana pelo vírus do herpes simples é a disfagia causada pela estenose secundária a um forte componente edematoso ao nível da mucosa, o que ocorre em 90% dos pacientes imunossuprimidos pelo HIV.
Esofagite cáustica, esclerose sistêmica progressiva, acalásia, megaesôfago chagásico e tumores estenosantes benignos ou malignos são fatores predisponentes a candidíase esofagiana.
A associação de lesões sugestivas de candidíase em cavidade oral, em pacientes portadores de AIDS, ocorre em metade a dois terços desses pacientes e, juntamente com sintomas esofágicos, tem valor preditivo para candidíase esofagiana de 70 a 100%.
Atrofia vilositária, infiltrado linfomonocitário e hipertrofia das criptas ocorrem na doença de Whipple causados por um distúrbio imunológico, relacionados a uma causa genética secundária à presença do antígeno de histocompatibilidade HLA-B27.
A colonoscopia, na doença celíaca, revelará úlceras aftoides ao nível do cólon esquerdo e transverso, com aspecto em mosaico, que se distribuem em pontos variados do intestino grosso.
A deficiência adquirida de lactase é a causa mais comum de má absorção seletiva de carboidratos, ocorrendo diminuição de sua síntese, deficiência no transporte celular e na glicolisação da lactose. Secundariamente, pode ocorrer diarreia osmótica por dificuldade na reabsorção de grandes quantidades de ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela metabolização da lactose pelas bactérias intestinais.
Uma grande causa de má absorção nos países subdesenvolvidos é a infecção por Giardia intestinalis, anteriormente chamada de Giardia lamblia.
Os pacientes submetidos à gastrectomia parcial com reconstrução à Bilroth II podem ter a liberação de secreções biliares e pancreáticas distantes de onde o quimo chega ao jejuno, e este distúrbio pode ser classificado como distúrbio da mistura.
Ondas f com uma frequência em torno de 150 a 300 são encontradas na fibrilação atrial, decorrentes da atividade atrial, em substituição às ondas P, que estão ausentes.
As principais consequências clínicas de fibrilação atrial são perda da contribuição do débito cardíaco, irregularidade do ritmo ventricular, frequência cardíaca inapropriada, tromboembolismo e sintomas da arritmia.
A fibrilação atrial, se houver comprometimento hemodinâmico grave, deve ser revertida, em ambiente de UTI, sendo usadas preferencialmente a amiodarona ou a propafenona em bolus ou em infusão venosa contínua, estando o paciente todo monitorado.
Fibrilação atrial permanente necessita de intervenção do médico para a reversão (química ou elétrica), ou dura mais de 7 dias.