Questões de Concurso Para cefet-mg
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Antonia Edlane Souza Lins
A constante batalha da mulher pelos seus direitos e pela notoriedade social não é recente. Há anos, o movimento feminista busca atenuar o estigma de sexo frágil e inferior, evidenciando várias conquistas ao longo da história, como o voto, a entrada no mercado profissional e o direito de estudar. O problema é que, além de lutar pela equidade de gênero, a mulher precisa conviver com o medo de ser agredida e morta, consequência da misoginia que afeta a integridade física e psicológica das vítimas, o que contribui para a persistência dos casos de violência doméstica e do crescente aumento do feminicídio.
Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/nossas-publicacoes/ textos-dos-finalistas/artigo/2791/textos-finalistas-olimpiada-de-lingua-portuguesa. Acesso em: 29 mar. 2023.
No fragmento, para articular as ideias, defendendo um ponto de vista, a autora utiliza as seguintes estratégias argumentativas:
No trecho
“Hoje aos 30 é melhor que aos 18
Nem Balzac poderia prever
Depois do lar, do trabalho e dos filhos
Ainda vai pra night ferver”,
a expressão “ferver” comprova o uso da linguagem
O gênero textual “Charge”, de acordo com o Dicionário Oxford Language, trata-se de um desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema um acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio da caricatura, uma ou mais personagens envolvidas.
Considerando o contexto situacional de produção, indique o acontecimento atual que é alvo de crítica na Charge.
O preconceito linguístico deveria ser crime
Marta Scherre
O preconceito linguístico - o mais sutil de todos eles - atinge um dos mais nobres legados do homem, que é o domínio de uma língua. Exercer isso é retirar o direito de fala de milhares de pessoas que se exprimem em formas sem prestígio social. Não quero dizer com isso que não temos o direito de gostar mais, ou menos, do falar de uma região ou de outra, do falar de um grupo social ou de outro. O que afirmo e até enfatizo é que ninguém tem o direito de humilhar o outro pela forma de falar. Ninguém tem o direito de exercer assédio linguístico. Ninguém tem o direito de causar constrangimento ao seu semelhante pela forma de falar.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/. Acesso em: 23 abr. 2023.
O excerto do texto de Ana Elisa Ribeiro que exemplifica a definição de Preconceito Linguístico apresentada por Marta Scherre é