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Q2169096 Geografia
O fenômeno da desconcentração industrial está modificando o perfil da economia da Região Sudeste. Se durante boa parte do século XX, a região abrigava três de cada quatro indústrias do país, hoje a realidade é outra. Apesar de o Sudeste ainda concentrar metade das indústrias brasileiras em 2007, as unidades estão mais espalhadas pelo Brasil.”
(Almanaque Abril 2011. São Paulo: Editora Abril, 2011, pág. 662)
Vários fatores contribuíram para esta nova tendência de descentralização industrial, no entanto, um deles é apontado como o mais significativo e de âmbito geral. Trata-se do(a)s 
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Q2169094 Geografia
A manifestação do diretor de cinema James Cameron (de Avatar e Titanic) e da atriz Sigourney Weaver (de Avatar e Alliens) contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, chamou a atenção do mundo para uma das mais importantes obras previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC – que deverá ser concretizada no rio/estado
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Q2169093 Geografia
A chuva ácida é uma consequência da industrialização, significando uma associação entre água das chuvas e gases poluentes como o dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio que são produzidos pela queima de combustíveis fósseis, transformando-se em ácido sulfúrico e ácido nítrico. Seus efeitos são devastadores para o meio ambiente e, embora sua ocorrência seja mais acentuada no leste dos Estados Unidos e na Europa Ocidental, no Brasil já há registro desse fenômeno, que teve como consequência mais grave e direta
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Q2169092 Conhecimentos Gerais
Considerado um grande avanço na moralização da política eleitoral no Brasil, a Lei Complementar nº. 135/2010, mais conhecida como “Ficha Limpa”, teve origem na
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Q2169091 Conhecimentos Gerais
Numere, por ordem cronológica, os fatos políticos marcantes no Brasil após o fim da Ditadura Militar, na década de 1980.
( ) Impeachment de Fernando Collor de Mello. ( ) Primeira mulher a assumir a presidência da República. ( ) Implantação do Plano Real pelo ministro Fernando Henrique Cardoso. ( ) Campanha Diretas Já e eleição de Tancredo Neves.
A sequência correta é
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Q2169090 Conhecimentos Gerais
“Desde o ano de 2009, ________________ vem ocupando o posto de maior parceiro comercial do Brasil, ou seja, tornou-se o maior comprador de produtos brasileiros, posição ocupada até então por ________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
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Q2169089 Geografia
A região destacada no mapa explicita a ocorrência do processo de desertificação no Brasil, numa área que também recebe a denominação de 
Imagem associada para resolução da questão
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Q2169088 Geografia
Nesta primeira década do século XXI, qual região brasileira foi considerada de maior atratividade a imigrantes brasileiros?  
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Q2169087 Conhecimentos Gerais
“Considerado o Programa de Inclusão ________________ mais ambicioso do mundo, o Programa ________________ tinha como objetivo promover o acesso total da população brasileira a um serviço considerado essencial.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
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Q2169086 Geografia
A Fundação SOS Mata Atlântica organizou um Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com informações relativas aos anos de 2008 a 2010, onde se constatou que houve uma queda de 55% na taxa anual de desmatamento, com registros de maiores hectares devastados em Minas Gerais e na Bahia. Sobre este importante bioma brasileiro, é correto afirmar que
I. é considerado um dos biomas mais ameaçados do planeta, percorrendo originalmente do Rio Grande do Norte até a região Sul. II. possui clima tropical, quente e úmido, com relevo de planícies, campos e pradarias. III. sua área original abrange parte de várias bacias hidrográficas como a do Paraná, Paraíba do Sul e São Francisco. IV. entre as florestas tropicais, apresenta a maior biodiversidade por hectare do planeta.
Estão corretas apenas as afirmativas 
Alternativas
Q2169085 Geografia
Associe as colunas relacionando as principais fontes da matriz energética brasileira com suas respectivas informações. 
Fontes:
1. Hidroelétricas. 2. Gás natural. 3. Usina nuclear. 4. Eólica.
Informações: ( ) Reservas modestas no Brasil tendo a indústria como principal consumidor. ( ) Sua produção se concentra numa única unidade federativa. ( ) Principal matriz energética devido ao grande potencial natural do Brasil. ( ) O país possui potencial não explorado, mas já há turbinas de porte médio e grande.
A sequência está correta em 
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Q2169084 Conhecimentos Gerais
O estudo Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008 – 2009 divulgado em meados deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que 
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Q2169083 Atualidades
“Os passageiros parecem não se importar muito com a viagem ou com o destino. Ao desembarcar do trem-bala que liga Pequim ao Porto de Tianjin, boa parte dos 600 turistas continuam na estação, tirando fotos da locomotiva, das comissárias de bordo, do novo terminal. Inaugurado há dois meses, o primeiro trem de alta velocidade da China é motivo de orgulho nacional. É considerado o mais rápido do mundo: atinge 350 km/h em todas as viagens.”
(Viajandaun – 01/08/2010)
No Brasil, o governo federal anunciou a construção do primeiro “trem-bala” do país, entre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC – orçado em mais de R$ 30 bilhões. Em seu trajeto, o veículo passaria pelo município de São Paulo, tendo como extremidades de um lado o Aeroporto do Galeão e de outro 
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Q2169082 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Assinale a oração sem sujeito. 
Alternativas
Q2169081 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
A interrogação, que aparece no título do texto “Quem cuidará de você?”, leva o leitor a 
Alternativas
Q2169080 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Assinale a alternativa cujos pronomes completam correta e sequencialmente as lacunas.
1. “Entre ________ e ela sempre houve respeito.” 2. “Para ________ cuidar do pai idoso não é fácil.” 3. “Avisaram ________ o horário de visitas.” 4. “Deixo ________ viver aqui.” 
Alternativas
Q2169079 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Assinale a opção em que a palavra destacada nos parênteses é retomada pelo pronome grifado. 
Alternativas
Q2169078 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
É PROIBIDO o uso do acento indicador da crase na seguinte afirmativa  
Alternativas
Q2169077 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
A regência verbal está correta na seguinte alternativa
Alternativas
Q2169076 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Observe as frases quanto à concordância verbal e nominal.
1. Sempre houve condições de os idosos viverem com a família. 2. Sempre houveram condições de os idosos viverem com a família. 3. Já existiu carinho da família para com os idosos. 4. Hoje devem haver muitos idosos abandonados nas Casa de Repouso. 5. Amanhã quais de nós tomaremos conta dos pais idosos?
Estão corretas apenas as afirmativas 
Alternativas
Respostas
2981: B
2982: B
2983: A
2984: A
2985: E
2986: B
2987: E
2988: C
2989: D
2990: D
2991: D
2992: C
2993: C
2994: E
2995: C
2996: C
2997: A
2998: E
2999: B
3000: D