Questões de Concurso Para pr-4 ufrj

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Q2763245 Português

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O verbete golpista é assim descrito no dicionário HOUAISS da língua portuguesa:


■ “adjetivo e substantivo de dois gêneros


1 que ou aquele que dá golpe (‘manobra desleal’ e ‘golpe de Estado’) ou golpes

2 que ou quem é favorável a golpe(s) de Estado”

Como substantivo, golpista apresenta uma só forma para o gênero masculino e o gênero feminino. A distinção de gênero deve ser feita com o uso dos artigos o, a, um, uma ou de outros determinantes (o golpista, a golpista, um golpista, uma golpista).


Marque a alternativa em que aparece, também, um substantivo biforme, aquele que apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o gênero feminino.

Alternativas
Q2763241 Português

TEXTO 4


APERTEM OS CINTOS, ESTAMOS ENTRANDO NA ERA DAPÓS-VERDADE


Pós-verdade parece mais uma expressão de impacto para chamar a atenção de um público saturado de informações e inclinado para a alienação noticiosa. Mas o fato é que estamos diante de um (1) fenômeno que já começou a mudar nossos comportamentos e valores em relação aos conceitos tradicionais de verdade, mentira, honestidade e desonestidade, credibilidade e dúvida.

Segundo a revista The Economist, o mundo contemporâneo está substituindo os fatos por indícios, percepções por convicções, distorções por vieses. Estamos saindo da dicotomia tradicional entre certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, fatos ou versões, verdade ou mentira para ingressarmos numa era de avaliações fluidas, terminologias vagas ou juízos baseados mais em sensações do que em evidências. A verossimilhança ganhou mais peso que a comprovação.

A pós-verdade, um termo já incorporado ao vocabulário da mídia mundial, é parte de um processo inédito provocado essencialmente pela avalancha de informações gerada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Com tanta informação ao nosso redor é inevitável que surjam dezenas e até centenas de versões sobre um mesmo fato. A consequência também inevitável foi a relativização dos conceitos e sentenças.

Tudo torna-se mais sério e complexo quando se combina com a teoria da “cognição preguiçosa”, criada pelo psicólogo e prêmio Nobel Daniel Kahneman, para quem as pessoas tendem a ignorar fatos, dados e eventos que obriguem o cérebro a um esforço adicional.

Trechos adapados do original Apertem os cintos, estamos entrando na era da pós-verdade, de Carlos Castilho, Pós-doutorando no POSJOR/UFSC e membro da diretoria do Observatório da Imprensa. Publicado em OBJETHOS | Observatório da Ética Jornalística. https://objethos.wordpress.com/2016/09/26/ comentario-da-semana-apertem-os-cintos-estamos-entrando- -na-era-da-pos-verdade/



No primeiro parágrafo do TEXTO 4, o termo (1) fenômeno, em destaque, está acentuado conforme a mesma regra utilizada para acentuar a palavra:

Alternativas
Q2763223 Português

Diante do avanço conservador, há debates polêmicos em curso sobre a existência ou não de uma “nova direita”. Há um novo fenômeno, há novas estratégias ou simplesmente há mais do mesmo?


O professor Emir Sader considera que uma “nova direita” surgiu quando ela assumiu a ideologia e os projetos econômicos do neoliberalismo em resposta ao esgotamento do desenvolvimentismo e à crise do socialismo e do estado de bem- -estar social, entre os anos 80 e 90.

Adaptado de A direita avança, de Vitor Taveira. Revista Caros Amigos, n˚ 231, 2016.


Ao tomar como referência o trecho sublinhado, quanto à concordância verbal, é correto afirmar que o verbo haver é:

Alternativas
Q2763221 Português

TEXTO 3


PNEUMOTÓRAX

“Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.

A vida inteira que podia ter sido e que não foi.

Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

- Diga trinta e três.

- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...

- Respire.

.....................................................................................

- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o

pulmão direito infiltrado.

- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?

- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”

Manuel Bandeira (1886-1968), poeta, acadêmico e

professor de literatura hispano-americana da Faculdade

Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ).


No verso “- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”, o médico, pelas mãos do poeta, sintetiza o estado de seu paciente tuberculoso. Considerado todo o poema, é correto afirmar que nesse verso final:

Alternativas
Q2763218 Português

TEXTO 2


“APAGAR-ME

Apagar-me

diluir-me

desmanchar-me

até que depois

de mim

de nós

de tudo

não reste mais

que o charme.”


- Paulo Leminski,


É correto afirmar que, nesse seu belo poema, Paulo Leminski pôs no centro de sua estratégia poética o uso intensivo da:

Alternativas
Respostas
121: D
122: E
123: A
124: C
125: B