Questões de Concurso Para pr-4 ufrj

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Q2748156 Português

TEXTO 4

Minha Alma (a paz que eu não quero)

..

A minha alma tá armada e apontada

Para cara do sossego!

(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)

Pois paz sem voz, paz sem voz

Não é paz, é medo!

(Medo! Medo! Medo! Medo!)

...

Às vezes eu falo com a vida,

Às vezes é ela quem diz:

...

“Qual a paz que eu não quero conservar,

Prá tentar ser feliz?”

...

As grades do condomínio

São pra trazer proteção

Mas também trazem a dúvida

Se é você que tá nessa prisão

...

Me abrace e me dê um beijo,

Faça um filho comigo!

Mas não me deixe sentar na poltrona

No dia de domingo, domingo!

..

Procurando novas drogas de aluguel

Neste vídeo coagido...

É pela paz que eu não quero seguir admitindo

..

É pela paz que eu não quero seguir

É pela paz que eu não quero seguir

É pela paz que eu não quero seguir admitindo

Marcelo Yuka, O Rappa

Assinale a alternativa que sintetiza a intenção da mensagem poética da letra de Minha Alma.

Alternativas
Q2748154 Português

O texto adiante é reprodução do parágrafo inicial do artigo “Questões pendentes na configuração da política social: uma síntese, da Professora Laura Tavares Soares, aposentada e ex-Pró-Reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Leia-o com atenção e responda à questão proposta a seguir.



Para superarmos as marcas da desigualdade estrutural bem como as consequências da ‘modernização excludente’ provocada por políticas neoliberais, além da implementação das inevitáveis medidas de curto prazo no enfrentamento da miséria extrema, temos também a obrigação de pensar alguma perspectiva de futuro que comece a ser construída no presente. Nessa perspectiva, mais do que nunca, torna-se imperativo uma verdadeira POLÍTICA SOCIAL que deixe de ser residual e que represente, ela mesma, uma alternativa real de desenvolvimento que incorpore nos circuitos de cidadania aqueles que nem tão cedo terão condições de incorporar-se pelo ‘mercado’.

Séries Caderno FLACSO nº 10. Rio de Janeiro, abril de 2014.



São diversos os recursos do idioma para o estabelecimento da coesão textual. Um deles é o da substituição de palavras ou expressões por termos equivalentes. Assim podemos afirmar que o termo provocada, em destaque no texto, refere-se, imediatamente, à(s):

Alternativas
Q2748153 Português

TEXTO 3


Fonte: plus.google.com


Paulo Leminski (1944-1989)


Aviso aos náufragos

Esta página, por exemplo,

não nasceu para ser lida.

Nasceu para ser pálida,

um mero plágio da Ilíada,

alguma coisa que cala,

folha que volta pro galho,

muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,

quem sabe Andrômeda, Antártida

Himalaia, sílaba sentida,

nasceu para ser última

a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe

pelas águas do Nilo,

um dia, esta página, papiro,

vai ter que ser traduzida,

para o símbolo, para o sânscrito,

para todos os dialetos da Índia,

vai ter que dizer bom-dia

ao que só se diz ao pé do ouvido,

vai ter que ser a brusca pedra

onde alguém deixou cair o vidro.

Não é assim que é a vida?

Nos versos abaixo, o poeta utiliza uma figura de linguagem.


“folha que volta pro galho,

muito depois de caída.”


Assinale a alternativa que a identifica corretamente.

Alternativas
Q2748152 Português

TEXTO 3


Fonte: plus.google.com


Paulo Leminski (1944-1989)


Aviso aos náufragos

Esta página, por exemplo,

não nasceu para ser lida.

Nasceu para ser pálida,

um mero plágio da Ilíada,

alguma coisa que cala,

folha que volta pro galho,

muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,

quem sabe Andrômeda, Antártida

Himalaia, sílaba sentida,

nasceu para ser última

a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe

pelas águas do Nilo,

um dia, esta página, papiro,

vai ter que ser traduzida,

para o símbolo, para o sânscrito,

para todos os dialetos da Índia,

vai ter que dizer bom-dia

ao que só se diz ao pé do ouvido,

vai ter que ser a brusca pedra

onde alguém deixou cair o vidro.

Não é assim que é a vida?

E já que estamos tratando de ‘inversões’, marque a alternativa que apresenta um antônimo da palavra em destaque nestes versos do poema:


vai ter que ser a brusca pedra onde alguém deixou cair o vidro.

Alternativas
Q2748150 Português

TEXTO 3


Fonte: plus.google.com


Paulo Leminski (1944-1989)


Aviso aos náufragos

Esta página, por exemplo,

não nasceu para ser lida.

Nasceu para ser pálida,

um mero plágio da Ilíada,

alguma coisa que cala,

folha que volta pro galho,

muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,

quem sabe Andrômeda, Antártida

Himalaia, sílaba sentida,

nasceu para ser última

a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe

pelas águas do Nilo,

um dia, esta página, papiro,

vai ter que ser traduzida,

para o símbolo, para o sânscrito,

para todos os dialetos da Índia,

vai ter que dizer bom-dia

ao que só se diz ao pé do ouvido,

vai ter que ser a brusca pedra

onde alguém deixou cair o vidro.

Não é assim que é a vida?

Do título instigante ao belo e articulado corpo do poema, Leminski deixa clara sua estratégia provocativa de desmontar/remontar referências e sentidos. Um dos recursos que utiliza para isso é o da inversão. O aviso é aos ‘náufragos’ e não aos ‘navegantes’; a página em que escreve (o eu poético) ‘não nasceu para ser lida’, mas para ser pálida, para calar.


Assinale, adiante, a alternativa com o(s) verso(s) que NÃO expressa(m) esse recurso.

Alternativas
Respostas
391: B
392: C
393: D
394: D
395: C